OCUPANDO O MUNDO Campina Grande / PB – Setembro, 2013

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Retirado de: http://heresia-coletiva.blogspot.com/

OCUPANDO O MUNDO

Campina Grande / PB – Setembro, 2013
Movida punk anarquista para o mês de setembro. Ocupando o Mundo e destruindo as imposições do capital em nossas relações, em nossas vidas!
O aburguesamento dos espaços físicos urbanos , a expulsão de comunidades locais e originárias, além do apagamento da memória coletiva de culturas e relações de convivência construídas ao longo do tempo. Tudo isso sendo imposto pelo terrorismo burgues da lógica do consumo e do mercado imobiliário e posto em prática pelo Estado que justifica a imposição dessa prática desumana e excludente.
Avante resistência urbana, buscando novas formas de resistir nesse caos civilizado!

 

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Pernambuco : O Estado tenta “regularizar » as manifestações

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Nota de Cumplicidade:

Frente as múltiplas revoltas que redundam o território controlado pelo Estado Brasileiro, e a impossibilidade das “forças da ordem” de contê-las (apesar de uma repressão cada vez mais intensa), o Estado pretende recuperar as manifestações, tentando criar uma “instituição da revolta”, fazendo passar aquelas novas proposta de leis como favoráveis a “segurança” dos manifestantes cidadãos/ pacifistas . Essas estratégias do poder só são a expressão de uma necessidade de controle das vidas de quem decide se rebelar contra o sistema, são as manifestações dum Poder que não consegue encarcerar o incontrolável. Pois, o sentido mesmo da revolta esta inscrito na espontaneidade, na informalidade e na violência como resposta à violência gerada cotidianamente pelo Estado.

A recuperação dos “movimentos sociais” por parte do Estado não devem nos surpreender, nem tampouco a busca de negociação com as autoridades por parte daqueles participantes desses, que mais que a revolta, só buscam o mantimento ou o melhoramento de uma vida acomodada dentro do sistema. Porém, decidimos mandar por aqui a informação dessa “proposta de lei” a ser aprovada pelo governador do Estado de Pernambuco, assim como para fomentar a criatividade, imaginação e persistência do combate no meio dessa guerra social.

A luta segue, o fogo não se apaga…

Pela difusão da Revolta…

Retirado da imprensa corporativa de Pernambuco:

11 de setembro de 2013, Wagner Oliveira – Diario de Pernambuco.

Uma nova reunião com o grupo foi agendada para o próximo dia 23, quando serão debatidas as sugestões do governo. O novo encontro, portanto, promete ser polêmico. Muitos pontos elencados na minuta já foram contestados pelas entidades. Os representantes dos movimentos que participam dos protestos no Recife fizeram várias ponderações. Na opinião de Rodrigo Dantas, integrante da Frente de Luta pelo Transporte Público, o artigo 11 da proposta (abaixo) do governo cerceia o direito de realização das manifestações. “Escutamos tudo o que eles apresentaram e agora vamos elaborar a nossa versão. Precisamos de um consenso para isso”, afirmou. Já o representante do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) Rodrigo Deodato ressaltou temer que, do jeito que está, o documento possa dar o ar de legitimidade a possíveis arbitrariedades.

Para o titular da Seplag, Fred Amancio, o objetivo principal é criar um protocolo que atenda aos interesses da população como um todo. “Já estamos na quarta reunião sobre esse assunto. Abrimos diversos canais de diálogo. Conversamos com o Poder Judiciário, Ministério Público e OAB, e o grande desafio da elaboração desse protocolo é compatibilizar os interesses de todos. Estávamos enumerando algumas propostas e as entidades pediram para conhecê-las. Depois discutiremos sobre elas”, afirmou Amancio.

A ideia de elaborar um documento que normatize as ações nos protestos no Recife surgiu durante uma reunião do Pacto pela Vida, no mês passado. Ontem, também estavam presentes ao debate o secretário executivo de Defesa Social, Alessandro Carvalho, o secretário executivo da Seplag, Bernardo D’Almeida, o desembargador Fausto Freitas e o promotor de Justiça Maxwell Vignolli.

A Minuta apresentada pelo governo do estado

Artigo 1º

Estado garante a segurança nas manifestações públicas, protegendo seus participantes, transeuntes e agentes públicos

Artigo 2º

A prioridade é proteção à vida e a integridade física das pessoas

Artigo 3º
O patrimônio público e privado será protegido

Artigo 4º
A segurança dos manifestantes será organizada pelos órgãos operativos da Secretaria de Defesa Social, que manterá o diálogo permanente com os organizadores do evento

Artigo 5º
O comandante da Polícia Militar designará um oficial como coordenador de segurança da manifestação

Artigo 6º
O Corpo de Bombeiros acompanhará as manifestações com o pessoal e equipamentos necessários para o exercício de suas competências institucionais

Artigo 7º
Os agentes públicos responsáveis pela segurança da manifestação devem estar devidamente identificados com seus nomes visíveis nos uniformes

Parágrafo 1: O coordenador de segurança da manifestação instruirá a todos os agentes que participarão da segurança que a prioridade é garantir a integridade física das pessoas e o patrimônio público e privado

Parágrafo 2: Aqueles que ameaçam a paz e segurança no evento poderão ser conduzidos à autoridade policial

Art 8º Os manifestantes, quando em atitude suspeita, poderão ser identificados e revistados pelo policiamento como forma de prevenção à violência ou cometimento de infrações

Art 9º Nas manifestações, mesmo as previamente comunicadas, quando do cometimento de infrações penais, os policiais deverão fazer uso progressivo da força, observando-se

a) A identificação de quem pratica o crime
b) Correta imobilização do agressor
c) Vedação do uso inadequado de armas de fogo letais e não-letais pelo policiamento
d) Vedação do uso irregular de produtos irritantes químicos

Artigo 10º
A segurança das manifestações por policiais poderá ser gravada em áudio e vídeo, no momento das conduções, ou de uso progressivo da força

Artigo 11º

Serão publicados pela SDS protocolos de segurança e manifestações com procedimentos operacionais para dispersão de manifestações quando houver uso de violência por manifestantes, obstrução de vias e consequente cerceamento do direito de ir e vir do cidadão, produção de fogo em logradouro público, depredação do patrimônio público, privado ou em outra situação de interesse da ordem pública

Parágrafo único: As dispersões dos manifestantes serão precedidas de avisos pelo coordenador de segurança da manifestação, pessoalmente ou por um policial por ele indicado

Artigo 12º
A SDS acrescentará nos seus currículos de formação e capacitação disciplina sobre os protocolos mencionados no artigo anterior inclusive com aulas práticas

Parágrafo único: A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos ficará responsável pela capacitação em termos de direitos humanos

Artigo 13º
As demandas porventura apresentadas pelos manifestantes serão encaminhadas ao órgão competente pelo seu represetante pela SDS

 

 

 

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Rio de Janeiro: Hackers divulgam endereços de 50 mil PMs no Rio.

Davi e Golias

Retirado da imprensa corporativa.

Hackers divulgam endereços de 50 mil PMs no Rio Dados como telefones, endereços, e-mails e CPFs de 50 mil agentes foram disponibilizados na rede. Crime foi registrado.

Publicação: 16/09/2013 00:12 Atualização: 16/09/2013 08:42

Dados pessoais de 50 mil policiais foram publicados numa página do Facebook por um grupo de hackers que invadiu o site oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). O arquivo de 8.900 páginas, contendo telefones, endereços, CPFs e e-mails, foi disponibilizado para download na quinta-feira. No sábado, a PMERJ conseguiu retirar a lista do ar. No mesmo dia, o grupo intitulado de Anoncyber & Cyb3rgh0sts afirmou que pode colocar as informações novamente no ar. “A polícia não aguentou a pressão? Infelizmente, a PM tirou o nosso download do ar.”

A página da rede social, com mais de 5 mil curtidas, faz várias críticas ao trabalho da polícia fluminense, principalmente durante os protestos de rua. “Vocês acharam que poderiam vender nossa segurança para os traficantes e sair impunes? Vocês realmente acharam que poderiam sair matando pessoas inocentes e sair impunes? Boa sorte!”, afirmam os hackers em uma das postagens. Vários usuários da rede criticaram a ação do grupo nos comentários.

Policiais civis da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática investigam quem são os responsáveis pela divulgação da lista. Invasões semelhantes também foram registradas recentemente nos sites do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, da Assembleia Legislativa, da Câmara e do Departamento Estadual de Trânsito do Rio (Detran-RJ). Vários grupos ligados aos Black Blocs reivindicaram a autoria da invasão. Por meio de nota, a Polícia Civil informou apenas que os procedimentos estão sendo tomados.

Protesto
No sábado, um grupo de manifestantes realizou um protesto no Centro do Rio de Janeiro. Foi o primeiro ato após a aprovação da lei que proíbe a utilização de máscaras nos atos públicos. Não houve confronto com policiais. O projeto de lei foi proposto pelos deputados Domingos Brazão e Paulo Melo. A nova legislação foi aprovada depois que jovens com rostos cobertos cometeram atos de vandalismo contra lojas e o patrimônio público.

 

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Ações anarquicas informais em Portishead (Inglaterra) e Melbourne (Australia).

Nota de Cumplicidade:

Das noticias que nos chegam dos quatro cantos do mundo recebemos com intensa alegria/cumplicidade os comunicados de duas ações :

  •  27 de agosto de 2013, Portishead, Inglaterra: Reivindicação do grande incêndio numa galeria de tiro da polícia e do ataque a carros de segurança privada.
  • 2 de setembro, Melbourne, Austrália: Célula Felicity Rider FAI/FRI incendia concessionária de carros de luxo

São expressões anárquicas informais atacando o sistema de dominação e buscando uma comunicação/coordenação entre afins espalhados locais, regionais e mundialmente… que o fogo da revolta se expanda. Enquanto muitos nas bandas do Brasil querem uma policia “mais humana”/ “menos violenta” como a inglesa, nossxs companheirxs iluminam a escuridão destes caminhos parciais que não questionam o coração da besta…

Vamos a suas palavras…

Retirado de contra-info:

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27 de agosto de 2013 – Reivindicação do grande incêndio numa galeria de tiro da polícia e do ataque a carros de segurança privada:

Na noite de 26 de Agosto, o nosso objetivo era a galeria de tiro da polícia (em construção) em Black Rock Quarry (Portishead), situada por baixo da sede regional da polícia de Avon e Somerset e, quando a deixámos, as chamas ardiam bem alto. As instalações destinam-se às forças policiais de todo o sudoeste.

Depois de subir ao estaleiro da construção, usámos um acelerador para queimar os cabos elétricos principais em cinco pontos de distribuição do complexo, borrifámos e ateámos fogo a uma plataforma de mecanismos e cabos elétricos. Passadas mais de doze horas, o fogo ainda continua ativo. Desenhou-se um sorriso na nossa face, ao constatarmos como é fácil entrar no seu clube de tiro e assinar que se fodam precisamente na pança da besta, sendo uma raposa curiosa a nossa única testemunha.

Nessa mesma noite, outros de nós atacaram com decapante dois carros e estouraram as suas rodas, perto de St George (Bristol), um da empresa de segurança privada G4S e outro de Amey. Em Inglaterra e por todo o mundo, a G4S proporciona serviços prisionais e de segurança, tirando proveito de vários aspectos da sociedade carcerária. Amey, juntamente com a GEO, transporta presos/as, em Inglaterra e no País de Gales, gerindo os julgados em Bristol e North Somerset.

Nas cidades à nossa volta, o confinamento aumenta; há uma crescente atmosfera geral de medo e impotência; mais e mais vigilância e agentes de segurança com algemas aparecem diante de mais portas. A tensão cresce em todo o mundo visto as pessoas perderem a fé no sistema. Em resposta a esta insegurança, o estado vai militarizando a polícia com armas de fogo, drones (aviões de control remoto) e armas “não-letais” que frequentemente matam. Por sua vez, é criada a figura preventiva do “polícia brando” com os oficiais a apoiar a comunidade, com equipas de assistência e outras, que se encaixam mais numa imagem democrática. Inclusivé, até mesmo recebendo ajuda de esquerdistas como John Drury de Aufheben, com as suas contribuições em técnicas de controlo de multidões e possuíndo o mesmo medo das classes dominantes ao ingovernável. O Estado britânico é líder em técnicas de contra-insurgência. A sua maestria é o resultado de gerações de colonização brutal, como na Índia, no Quênia e, até hoje, na Irlanda.

Dois anos após os importantes tumultos do Reino Unido, acreditamos que se abriu uma porta significativa para a rejeição, à larga escala, radical e combativa, da nossa existência diária. Para aqueles que tomaram as ruas, foi uma lufada de ar fresco nas masmorras, um lembrete de que a invasão e controle não estão completos. Apesar da apatia e do isolamento terem sido restabelecidos, continuamos a atacar. A polícia e a indústria da segurança privada são especialistas em fazer-nos sentir impotentes nas nossas próprias vidas e estes ataques ajudam, consideravelmente, a vencermos esse sentimento.

Esta é também a nossa maneira de assinalar os dois anos já em que o anarquista Badger (“Texugo”) de Bristol continua a iludir a sua captura, após os motins. Segue livre e a lutar!

A propósito, a noite de nossa ação coincidiu com o início do abate planeado de texugos selvagens, no sudoeste do Reino Unido. Tentando facilitar o sacrifício e parar a resistência, a polícia reforça os interesses da indústria agrícola e das classes dos proprietários de terras. Esperamos que esta seja uma das muitas transgressões contra essa matança. Porque o estado e as forças de segurança corporativas fazem parte integrante deste mundo de exploração e autoridade.

Os melhores cumprimentos ao anarquista grego Kostas Sakkas que está a recuperar de uma greve da fome para a sua libertação da prisão preventiva, após 30 meses sequestrado.

A luta vai continuar até tudo ser selvagem e livre.

Célula das Raposas Enfurecidas em colaboração com ACAB

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Melbourne, Austrália: Célula Felicity Rider FAI/FRI incendia concessionária de carros de luxo:

Na noite passada (2 de Setembro de 2013) pela primeira vez que se recorde, mas definitivamente não a última, as chamas da insurreição anarquista rugiram bem alto no tóxico céu de Melbourne pondo um rápido fim a anos de inatividade “ativista” e “anarquista social” nesta cidade.

Aproximadamente às 19:30 introduzimo-nos na Gran Turismo Autos – uma concessionária de carros de luxo situada na rua Spencer, zona oeste da cidade de Melbourne – através de uma janela mal protegida das traseiras, colocámos um engenho incendiário artesanal com um temporizador já programado por baixo de uma secretária na zona de escritórios, ao lado da sala de exposições, fugimos rápidamente do edifício pela mesma janela pela qual entrámos.

Dado que o alvo se localizava numa zona central de negócios de grande visibilidade, cercada de câmaras de vigilância e com muitas patrulhas de segurança, tivemos de entrar e sair rápidamente do edifício. Não tivemos nem tempo nem a intenção de deixar no local nenhum slogan ou comunicados potencialmente incriminatórios. A operação demorou menos de 10 minutos a ser concluída; fomos muito cuidadosos a ocultar as nossas aparências pelo que se alguma imagem de uma câmara de vigilância viesse a ser publicada – nos submissos meios de informação de massas fascistas da Força Policial Vitoriana – isso seria praticamente inútil.

Após termos fugido e nos termos livrado de forma segura dos disfarces, recolhemo-nos no telhado de um bloco de apartamentos de uma comissão de habitação, no meio da cidade, donde pudemos ter uma boa vista para apreciar os resultados da nossa ação.

Muito entusiasmo e pura alegria/ódio pleno foram expressos enquanto observávamos as chamas cintilando no meio da noite e a enorme nuvem de fumo negro subindo para o céu. Muitos risos foram compartilhados também – logo que vimos a quantidade enorme de brigadas de incêndio, de polícias e de veículos dos serviços de emergência – tendo a extensão do incêndio excedido mesmo as nossas expetativas.

Sem dúvida que esta ação será condenada não apenas pelas ditas autoridades mas também por membros da chamada comunidade ‘ativista’ de Melbourne – muitos dos quais afirmam ser anarquistas, apesar de evitarem ações diretas, preferindo participar em patéticos ‘protestos’ acompanhados pela polícia e outras atividades inúteis, através das quais não conseguem absolutamente nada. Iremos usar com orgulho as vossas condenações, sua traidora escória inativa!

Dedicamos esta ação à companheira anarquista australiana Felicity Ann Rider – continua livre!, à Célula de raposas enfurecidas & ACAB no Reino Unido , à Célula Liberdade Mandylas e Tsavdaridis FAI-FRI na Indonésia, à Fração do FLT-Indonésia, aos/às Amigos/as da Terra/FAI da Argentina , à FLT da Rússia,  aos/às compas encarcerados/as da Conspiração de Células de Fogo e da Luta Revolucionária , ao hacker encarcerado de AntiSec Jeremy Hammond e a todos/as os/as combatentes anarquistas ao longo do agonizante Planeta Terra!

A ação de ontem é só o começo de uma nova etapa de revolta nunca antes vista no continente ocupado da Australia  e temos a esperança de que inspirará ações semelhantes não só em Melbourne como por toda a Austrália!

A era do inútil anarquismo social acabou, deixemos que o fogo e o fumo do incêndio marquem o início da nova era da insurreição e da revolta!

Célula Felicity Ann Ryder da Federação Anarquista Informal/Frente Revolucionária Internacional

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Argentina: Buenos Aires: Feira do Livro Anarquista acontece 2 e 3 de novembro

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mandado ao email:

Companheiras e companheiros, fazemos chegar até você este convite para participar da Feira do Livro Anarquista em Buenos Aires, Argentina, a ser realizada entre os dias 2 e 3 de novembro de 2013, no Ateneu Anarquista de Constituição, localizado na rua Brasil 1551.

Convidamos cordialmente diferentes espaços, editoras e publicações que estão editando material e propaganda, e demais interessados em participar deste evento. A feira acontecerá durante dois dias, em que se desenvolverão diversas oficinas e atividades ao longo de toda jornada. O conteúdo delas também dependerá da participação e do apoio dos companheiros e companheiras interessados que compareçam a mesma, contribuindo com uma oficina, palestra, lançamento de livro, etc. Avisaremos com antecedência os companheiros e companheiras de diferentes regiões, para que assim possam se organizar e para que possamos montar o cronograma de atividades, com os dias e horários respectivamente, esperando as suas propostas até a segunda semana de outubro.

Por outro lado, para aqueles que não puderem viajar, nós encorajamos você a enviar qualquer material que deseja divulgar. Incentivamos a divulgação do evento e gostaríamos que aderissem e participassem ativamente da Feira do Livro Anarquista. Saudamos calorosamente as companheiras e companheiros, na esperança de encontrarmos-nos para compartilhar experiências e propostas em torno da difusão da propaganda anarquista, entre outras coisas. Buenos Aires, Argentina, Setembro de 2013

Mais infos: http://fdlabsas.noblogs.org/

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Relatos de um 7 de setembro negro: Porto Alegre.

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Recebido ao email:

Porto Alegre 7 de setembro de 2013: festa do patriotismo e exaltação ao militarismo não sai ilesa em sua aparente paz.

Das memórias de passados desfiles militares do 7 de setembro nada se equiparou com o contingente repressivo presente neste 2013 é certo são outros ventos que fácil virão furacões. A Brigada Militar pouco participou do desfile pondo seu contingente para a contenção de qualquer possível revolta. No esquema repressivo a policia de choque espalhou grupos por diferentes acessos na avenida do desfile, assim como a cavalaria. A policia de choque do exercito (PE) apareceu com sofisticados e novos equipamentos, roupas e acessórios antidistúrbio. As tecnologias repressivas se ampliam, outro lançamento nas ruas usado na identificação das pessoas foi a viatura da Brigada Militar com equipamento de câmeras acoplado no teto do veiculo e computadores de bordo. Estava “discretamente” um enxame de P2 além de militares S2 (serviço reservado do exército). A fotografia que montaram queria dizer: Não se aproximem. Mas não funcionou e como diz a pixação na rua: Já não temos mais medo.

Petardos em lixeiras gritaram panfletos que se lia:

Não estamos enganados, todos esses anos de exploração domínio e militarização dos seres nossa revolta acorda e aponta, os massacres dos povos originários por parte do exército militar, o patriotismo como farsa de algo digno dizimando culturas, não podemos esquecer também no massacre do Haiti, o quanto as forças do exército brasileiro vem abrindo caminho para os empresários, como parte deste plano para explorar essa terra e esses seres, por que tanto exército e policia estão para matar, reprimir e garantir o privilégio dos ricos e a exploração dos pobres: a paz social, então nem exército nem policia, civil ou militar, não esquecemos o sangue derramado, nossa solidariedade não dorme, nossa memória é viva.

Na praça da Argentina concentração reuniu grupo diverso de gente. Desceram em direção ao desfile, pixando paredes, aos gritos (tortura, assassinato, não acabou 64), rompendo o isolamento da avenida e interrompendo o desfile. Após um inicio de confronto o bloco volta ao centro, dois bancos Itaú (patrocinador da Copa) e Banco do Brasil (pelo que é, um banco) são resignificados a pedradas e pauladas se ouvia em alto tom: A policia é violenta, o Estado é violento, um vidro não sente então não pode ser violentado, quebremos tudo. Grande grupo policial de motoqueiros, cavalaria e tropa de choque chegam para saudar o Black Bloc. Sem debandar viram lixeiras, enfrentam com insultos e pedras dispersando o bloco negro e se reagrupando pouco tempo depois. Ainda em caravana de rua o bloco negro se deslocou até o parque da Redenção patrocinando mais alguns desaforos aos militares junto ao monumento aos veteranos de guerra. Todo patriota é um idiota.

Ao fim do dia se lia nas paredes: Marcha de sangue é morte; Sabote o estado, Se não agora quando?; Milico e merda a mesma coisa; Exercito brasileiro feitor do povo haitiano; e tinha mais.

É crescente a construção de uma cultura de protesto combativo na contra mão do pacifismo cidadão. Os agentes da repressão não estão dormindo foi intenso o monitoramento do bloco negro com grande quantidade de policiais a paisana inclusive com bandana na cabeça, totalmente descarados, com destacado trabalho de fotografia e filmagem para identificação dos “vândalos mascarados”. É necessário que todxs envolvidxs, sem medos ou paranoias, levem em conta um aprimoramento na cultura de segurança.

Por todas regiões do Brasil a cobra fumou a festa do patriotismo não se manteve imaculada. Recordamos a todxs detidxs nestas jornadas. A luta não acaba aqui (como diz outra pixação). É vital a solidariedade com todxs presxs e processadxs do 7 de setembro, das jornadas do inverno e de tantas batalhas que virão. Frisamos que: Na guerra social ninguém está só.

Saúde & Anarkia.

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Relatos de um 7 de setembro negro: Rio de Janeiro

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Recebido no email:

SETEMBRO NEGRO – RIO DE JANEIRO 40 CAOS

Este 7 de setembro não foi dos militares desfilando na avenida sendo aplaudidos por civis imbecis, nem o d@s excluídos que somente agitam bandeiras em patéticas demonstrações de civismo e jogo democrático.
Este foi o Setembro Negro, d@s guerreir@s na rua, que mudaram o nome da Av Presidente Vargas para Amarildo de Souza (ajudante de pedreiro morador da favela da Rocinha, desaparecido há quase 3 meses após ter sido levado por policiais da UPP – Unidade de Polícia Pacificadora – para dar um passeio.., seu desaparecimento vem sendo lembrado e cobrado em cada ato/rebelião), d@s guerreir@s que tentaram impedir a ridícula e ultrajante marcha dos asquerosos defensores da pátria e suas alegorias bélicas.
Foi mais um dia de rebeldia, cortando a monotonia dos grandes centros com pedras, rojões e tinta (e recebendo de volta balas e bombas..). Faltou fogo…
Foi mais um dia que é mais um passo no acirramento do conflito que devemos começar a chamar por aqui também de guerra social.
Se “proíbem” as máscaras, cada vez mais agiremos na calada da noite..
Arriba rebelião!!!!
Notas:

seguem acontecendo assembléias para discutir formas de apoio às/aos detid@d, que já são
muitos, inclusive aos 6 administradores da página do feicebuk “Black Bloc Rio”, acusados de serem os “líderes” do black bloc…
Quanto às máscaras, foram “proibidas”, em votação na Alerj (Assembléia Legisltiva do RJ), na última terça-feira (3/9). Qualquer pessoa pode ser abordada e levada para a delegacia por estar encapuchada em manifestações. Bem, a idéia sempre foi não ser peg@, encapuchad@ ou não…
A tentativa de parar o desfile aconteceu por volta das 9 da manhã,e a polícia respondeu lançando bombas e balas inclusive pra cima das arquibancadas, onde estavam @s civis patétic@s espectador@s, e para onde correram @s rebeldes inocentemente achando que teriam um arrego..infelizmente, as crianças que estavam junto, para assistir ao “desfile”, também foram atingidas pelo gás..
Parece que foram 12 ´pessoas detidas e 6 ferid@s, entre eles uma criança com ferimentos leves na cabeça.

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Relatos de um 7 de setembro negro: Recife

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Recebido no email:

Apesar da ação truculenta de orientação totalitária da Policia Militar de Pernambuco a resistência popular se impôs nas ruas de Recife. A manifestação não deu nem os primeiros passos e a polícia começou a fazer prisões arbitrárias, atirar balas de borracha e bombas de efeito moral nas pessoas, ainda no Derby. Durante esse corre-corre forçado pela polícia um banco foi quebrado e a manifestação ficou mais dispersa. A partir de então o destino era a delegacia para pedir liberdade pras irmãs e pros irmãos.

Durante todo percurso a polícia fez prisões sem nenhuma acusação, em uma delas a polícia alegou que o suspeito era procurado e teve ordens superiores para efetuar a prisão. O efetivo policial empregado foi enorme, várias viaturas e motos da polícia, três ônibus da tropa de choque, tropa de choque do CORE, helicóptero e soldados do exército nas calçadas.

Com o apoio da comunidade xs manifestantes fizeram uma vigília em frente a delegacia de Santo Amaro aguardando até que todas pessoas presas fossem liberadas. 3 menores foram encaminhados ao GPCA e até o final da vigília um manifestante ainda não havia sido liberado. Até durante a vigília em frente a delegacia alguns policiais prenderam dois manifestantes que estavam em um restaurante.

A Frente independente popular está chamando um protesto pelo passe livre para o dia 18 de setembro. Nos vemos nas ruas!

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