SP-Nova Okupa em Atibaia.

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Comunicado:

“… Do concreto se afloram ânsias que insistem y resistem na transformação real de nossas vidas. As mudanças, as rupturas com um modo convencional existente vertical y falido, nos faz querer sentir y buscar a diferença principalmente nas nossas experiências de desconstruções em nosso cotidiano…”

É no dia 24 de setembro de 2013 no território controlado Atibaia-SP que algumas individualidades @punks okupam uma casa abandonada. Esta que era uma junção de restos e entulhos de lixo, concreto, que florescem alfavacas, mangueiras, bananeiras, terra preta. Nela resistimos a uma semana, ainda sem acesso a luz e água, mais com uma disposição latente dxs envolvidxs, que contagia vizinhxs e outras formas de apoio mútuo, solidariedade. Aqui estamos, no lado pobre da cidade onde poucxs querem ver.

Como de costume, é sempre depois de limpo que surgem outrxs ratos, esses que se dizem proprietários, que contribuem para a ostentação burguesa, defensores da propriedade privada, estas e estes que também possuem dívidas, irregularidades com o próprio imóvel, que praticam o descaso, o abandono à propriedade, porque de certo não a necessitam, porque de certo contribuirão para a especulação imobiliária. Elas e eles que querem demolir uma casa que “supostamente” não se encontra em uma situação habitável, e a isso se reivindicam uma demolição para abertura e venda de um lote “limpo”. E para a perturbação dxs mesmxs, então que a tomemos de volta, insistiremos até a demolirem sobre nossas cabeças.

A ocupa squatter LAMA NEGRA eis que surge, como espaço de moradia e contra cultura, que desde seu inicio se concretiza com individualidades nômades e não nômades, que sabem também que tudo é incerto, mais que cada hora sentida ali dentro são horas de teimosia. Então que outras criaturas insurrectas saibam que até o momento estamos com nossos corações abertos, cheios de revolta para a revitalização do que há por detrás destes pequenos muros que aqui nos cercam. E que sejam bem vindxs xs corpos e mentes livres e selvagens…pela disseminação de nossas ideias e praticas, espaços de trocas e resistência a essa sociedade opressora e doente, pela resistência contestadora e horizontal, que continuemos a plantar sementes.

Enquanto outros espaços resistem com o tempo, força a espaços ocupados no sul deste território controlado que se chama Brasil, força aos e as guerreirxs que insistem e que continuam lutando contra a especulação de nossas vidas.

 UM DESALOJO, OUTRA OKUPAÇÃO !!

SAÚDE  E ANARQUIA !!

 @KNUP’S EM LUTA

 

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POA: Solidariedade a flor de pele:Chamada oxs Tatuadorxs

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Mandado ao email:

Compas tatuadorxs:

Ressaltamos a importância da participação de vocês na atividade Solidariedade a Flor da Pele. Destacamos mais uma vez a necessidade de confirmarem a presença no evento, já que são parte muito importante do evento e pretendemos uma construção aberta a qualquer que vá e/ou queira participar, também se necessita tal confirmação para facilitar a organização do espaço, relativo ao número de participantes. Insistimos no caráter anárquico e solidário por isso pretendemos que o máximo possível do valor de cada tatuagem seja destinado a criação de um caixa anti-carcerário, mas nos propomos ressarcir o valor dos materiais usados por cada tatuador de acordo com as necessidades expressadas pelos mesmos. Disponibilizaremos agulhas e vaselina para contribuir na diminuição do custo de cada tatoo. Sentimos a importância para que entrem em contato  para esclarecermos dúvidas e recebermos críticas e sugestões. Pedimos que se difunda essa mensagem ao máximo de compas que tatuem. Que sigamos marcando nossas peles com a solidariedade.

Saúde, tatoo y anarkia!

http://aflordapele.noblogs.org

aflordapele@riseup.net

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Programação da I Feira de Cultura Libertária do Recife

Enviado ao email:

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Comunicado:

A I Feira de Cultura Libertária do Recife, acontecerá nos dias 12 e 13 de outubro de 2013.  A perspectiva é que seja um evento favorável a socialização de práticas, a exposição de materiais e produções autogeridas, do campo e da cidade; além de um ambiente para a troca de ideias vinculadas ao campo libertário.

Como o nosso foco é fortalecer a cooperação entre coletivos, organizações populares, movimentos sociais e indivíduos, desejamos receber propostas de atividades!

Pode ser uma oficina, uma roda de diálogo ou uma intervenção artística! Exponha seu material, sua produção, sua arte! Confirme e efetive sua presença! Vamos construir a feira!

Contato: difusaolibertaria@gmail.com

Mais infos, programação, local:

http://feiralibertariadorecife.noblogs.org/

Organização: Difusão Libertária & Recife Resiste. Apoio: Revocultura, Editora Deriva, LA.M.A e Dhuzati Cozinhas do Mundo

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Uruguai: A resistência está nas ruas

Enviado ao email:

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A seguir, crônica sobre a manifestação realizada em Montevidéu, no dia 26 de setembro, contra as várias faces da repressão.

comunicado:

“Os golpes que foram sentidos são constantes e vividos todos os dias nos bairros. É da natureza da repressão […]. Não queremos tomar o poder, vamos contra o poder, e isso os desconcerta. Queremos tudo e não negociamos nada. Liberdade e auto-organização, respeito, apoio mútuo, reciprocidade. Abaixo os algozes, viva a ação direta. Tirem suas mãos de nossos companheiros!”

Assim terminava a segunda proclamação que as companheiras leram em frente ao prédio do Ministério do Interior. A raiva contra cada policial se sentia em cada palavra, em cada coração de cada companheirx. Durante toda a marcha da última quinta-feira, 26 de setembro, o canto contra a polícia, os políticos e os meios de comunicação foram sentidos alto e claro. Centenas de gargantas cantavam o refrão de uma música de uma banda companheira: “para desinformar eis os meios [mídia], para reprimir a polícia, para submeter o trabalho, para contaminar celulose e mineração”. Desde o início tambores e bateristas, bombas de som e grafite adornavam a marcha com a sua força, quebrando a agonia diária desta cidade anestesiada…Doble vallado. Policiais em formação com capacetes, escudos e protetores de perna. Chanchitas de retorno. Policiais com poderosos holofotes para filmar e fotografar os manifestantes de longe. Uma invasão policial que dava verdadeiro nojo. Do outro lado, nós: xs que lutam por um mundo sem oprimidos nem opressores, sem submissão, um mundo livre e solidário.

Em menos de um mês, a polícia efetuou mais de 30 prisões a companheirxs – 2 processados, 7 aguardando a condenação… Nossa solidariedade se faz carne, nossa luta vai tomar as ruas, xs companheirxs agitando as ruas de cada cidade, em cada bairro, dentro e fora de Montevidéu… e que foi-se chegando, ao centro do poder, a essa parte da região repugnantemente controlada. E foi-se chegando, para gritar alto que, contra repressão, nos opomos com nossa solidariedade e ação. Via-se na cara deles, se escutava em sua voz: estavam nervosos, porque como dizia a proclamação: “Não queremos tomar o poder, vamos contra o poder, e isso é desconcertante para eles”.

Saudações, companheirxs!

A-Infos Uruguai

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Sede do PSB estadual em Porto Alegre sofre ataque com pneus queimados

Mandado ao email e retirado da imprensa corporativa:

Sede do PSB estadual em Porto Alegre sofre ataque com pneus queimados

A sede estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em Porto Alegre, sofreu um atentado na madrugada deste sábado.

Conforme o deputado Miki Breier, pneus foram colocados junto à porta do prédio, situado na Rua Dr Barros Cassal, e queimados.

Vizinhos perceberam o fogo por volta das 2h15min, e acionaram a empresa de segurança do local.

Não houve danos dentro do prédio. Um bilhete foi deixado no local, mas teve parte danificada pelo fogo.

— Isso tem motivação política. Tem frases sobre ser “contra tudo, contra os partidos”. Deve ter ligações com esses protestos que ocorreram — disse Miki, que aguardava no local a presença do presidente estadual da sigla, deputado federal Beto Albuquerque, para fazer registro na Polícia Civil.

O PSB teve destaque no noticiário durante a semana ao decidir entregar os cargos que tinha no governo federal.

Na quarta, após reunião da Executiva Nacional do PSB, Eduardo Campos, provável candidato a presidente no pleito do ano que vem, anunciou que a legenda estava deixando os cargos.

Os socialistas se queixavam que sofriam constrangimento do PT e do governo por integrarem a base de apoio e discutirem, ao mesmo tempo, uma eventual candidatura de Campos.

Panfleto encontrado junto as chamas …

 Toma!

Por Que?

Parasitas, piolhos de pomba, conchavam em favor de suas ganancias por detrás desta cortina de ferro agora marcada a fogo. Poderia ser qualquer sede de partido politico, aparentam diferenças, mas todos representam o mesmo, controlar a sociedade e cada ser, arrebanhando as pessoas, mantendo-as como cidadãs ao peso do martelo das leis da ditadura democrática, escravizadas no trabalho. Não nos convencem o contrário.

Por hora ascendemos esta fogueira no PSB na intenção de demonstrar nossa solidariedade com as quatro pessoas sequestradas pela “policia politica” do Pernambuco para interroga-las com choque elétrico e espancamentos procurando informações sobre Black Bloc e Anonimus.

E foi neste covil onde Eduardo Campos governador de Pernambuco a pouco esteve sorridente lançando campanha para eleições presidenciais 2014.

Um salve especial aos jovens combatentes do 7 de setembro que seguem sequestrados nas masmorras penitenciárias um no Rio e Rodrigo e Ameba em Belo Horizonte.

Quem luta contra o poder não está só. De norte a sul, do Chile a Grécia, da Turquia a Indonésia.

Nos solidarizamos também com os detidos no Rio pré 7 de setembro.

Chovendo no molhado destacamos a todos\as que tem optado conspirar e atacar o poder Estado\Capital, suas instituições, promovedores e também todas relações de autoridade que esta decisão traz consequências, descarte a vitimização, afinal isto é uma guerra e mais que nada amigos\as pulem fora do Facebook ou iram em suas casa assim fácil. Procurem outros caminhos informais para se comunicar com os rebeldes e incitar a rebeldia, a ousadia de tomarmos nossas vidas para nós, a paixão em criar autonomia em buscar a liberdade e atacar tudo o que a ofenda. A muito o que fazer.

Desta vez tentamos assim um incêndio, um panfleto e que se espalhe com o vento.

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 Nota de Cumplicidade:                                                                                                       Colocamos aqui também a “nota de repudio” encontrada no blog do PSB e aproveitamos para saudar as iniciativas dxs guerreirxs que através da ação direita propõem diversos caminhos de luta. A luta segue! Que o fogo se propague!

O PSB/RS manifesta seu repúdio ao atentado criminoso ocorrido na sua sede estadual, em Porto Alegre, na madrugada deste sábado, 21 de setembro. O incêndio criminoso na porta de entrada por muito pouco não se transformou em grande tragédia, colocando em risco a vida dos moradores do prédio residencial acima da sede.

Os autores, escondidos covardemente no anonimato, justificaram em bilhete seu crime em razão e solidariedade aos vândalos presos recentemente em manifestações de violência e depredação no país.
Fica evidente, na menção que tenta justificar o crime contra o PSB/RS, a existência de uma rede política e criminosa em nível nacional. Por isso, se impõe à Polícia Federal ação e protagonismo na apuração destes crimes conexos em todo o Brasil.
A Justiça brasileira precisa compreender que não se tratam de atos isolados, de simples danos materiais, mas sim de uma orquestra de guerra, como escreveram os autores do incêndio desta noite. Confiamos na Polícia gaúcha para que, ao investigar este atentado, possa apurar responsabilidades e prender seus autores.
O PSB lutou e luta pela liberdade, mas não a liberdade para o crime, para depredações e atentados.
Reafirmamos nossa solidariedade ao povo brasileiro em seus legítimos protestos, no exercício soberano de sua livre manifestação, na luta  contra a impunidade, corrupção e ausência de resultados sentidos na saúde, educação e segurança publica.

Beto Albuquerque
Presidente Estadual do PSB/RS

Porto Alegre, 21 de setembro de 2013.

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Chamada para a 4ª Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre

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recebido ao email:

Chamada:

Nos dias 15, 16 e 17 de novembro acontece a 4ª Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre e a 1ª Mostra de Vídeos Anarquistas da cidade.

Nesta quarta edição da feira, uma vez mais convidamos pessoas interessadas e coletivos engajados para trazerem seus materiais e participarem da organização, com o objetivo de fortalecer e propagar práticas e ideais anarquistas. Em tempos de tormenta, em que a revolta tomou conta das ruas, rajadas de ações e ideias rompem a normalidade. Estes espaços são cada vez mais importantes para a partilha de materiais como livros, filmes e zines; e para a realização de intervenções, oficinas e diálogos. É momento para continuar alimentando os ideais libertários, marcados por valores de liberdade, solidariedade, autogestão, mutualidade e autonomia. Convidamos a todxs a conhecer os ideais anarquistas e os diversos frontes ocupados pelxs anarquistas, em uma luta pela superação dos preconceitos e das formas de alienação disseminadxs pelos meios de distração em massa.

Para propor atividades para a feira e enviar seus filmes para a mostra, entre em contato através do e-mail flapoa@libertar.se, ou através da rede we.riseup (grupo 4flapoa). Confira atualizações no site flapoa.deriva.com.br.

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Buenos Aires: Bombaço contra Escola Judicial

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recebemos ao email e traduzimos:

Nossa é a convicção!

O ambiente que nos rodeia é asfixiante e qualquer pessoa que tenha sangue digno nas veias no lugar de água turva não poderia afirmar o contrario. A democracia gerenciada pela carrasca Cristina Kirchner, outrora disfarçada de progressista e defensora dos direitos humanos, começa a mostrar a outra cara da mesma moeda. Assim, a assunção do novo ministro de segurança, Alejandro Granados, abalado pelo narcotraficante Daniel Scioli não faz mais que fazer evidente o que já muitos sabemos, a democracia encarcera, tortura, persegue e assassina, e em isso, não tem nada a invejar outro regime político nenhum. Compartilhamos as palavras de Granado quando ele disse que estamos em guerra, e são elxs ou nós… Não vamos a nos alarmar frente a essas declarações, mas sim, aprofundar a luta que levamos adiante contra todo tipo de opressão ao individuo ou às comunidades livres.

Os bilhões invertidos em matéria de seguridade, seja mediante o Sistema de Identificação Biométrica, seja mediante os bilhões de câmaras de vigilância; seja nxs serventes policixs que custodiam e castigam nos bairros periféricos, não nos detém nem nos deterão. Dentro do complexo inimigo ao qual nos enfrentamos, consideramos à justiça um pilar fundamental, titular insubstituível da gestão da miséria. Desde empresários e políticos que solicitam e confeccionam as leis, até juízes, advogadxs e policias que as aplicam, passando por uma grande parte da sociedade que alenta a essas medidas, ou que com a sua vomitória indiferença é de todos modos cúmplice.

Hoje se midiatiza o debate sobre a baixa na idade de imputabilidade para xs menores, buscando assim legalizar e legitimar o que de todos modos acontece: crianças condenadas ao encerro, à violação, à vexação e à morte, nos campos de concentração da democracia, as chamadas cárceres. Sem duvida, num futuro bem próximo, veremos mais e mais juízes propinar anos e anos de condenações sobre as vidas de milhares de pessoas, muitas das quais, embora que longe de nossos valores ou princípios, ou sem poder ou querer escapar da roda do consumismo idiota, ao menos não decidem oferecer passivamente as costas para o chicote do amo.

Nesse contexto e pensando como mais um aporte na guerra que levamos contra toda autoridade imposta, é que na segunda-feira 16 de setembro, aproximadamente às 2 da madrugada, atacamos à Escola Judicial do Conselho da Magistratura do Poder Judicial da Nação, na rua Paraná, 386, à metros da Avenida Corrientes, onde os acéfalxs habitantes portenhxs passeiam de bares em teatros, de cinemas em bordéis, de resignação em covardia, a ruas onde xs turistxs se fotografam com o obelisco de fundo e levam os bons postais da Europa da America do Sul.

Para serem mais precisos, colocamos na porta do objetivo verificado um artefato caseiro composto de uma garrafa de plástico recheia com um litro e meio de nafta, à vez que em um dos seus lados acostamos 6 tubos bem fechados de aproximadamente 10 cm cada um, cheio de pólvora negra. O mecanismo de iniciação consistia em dois incensos, os quais pegaram a chama descendo até duas mechas comuns, que a sua vez iniciam todo um cinturão de fósforos com o qual rodeamos pela parte exterior da garrafa, provocando primeiro o fogo e logo a explosão. Os resultados, por mais que a imprensa o censurou, estão na vista de qualquer pessoa que deseja passar pelo lugar. Se contarmos como fabricamos nossa bomba, é para deixar claro que não faz falta exóticos materiais nem complexas técnicas para realizar essa classe de ataques.

Esta claro que jamais temos que deixar de lado a melhoria e o necessário conhecimento da manipulação e confecção de diversos explosivos e iniciadores, mas a informação esta para quem a procura, e, a inteligência fará o outro. É por isso que ao compartilhar o modo de fazer um simples artefato explosivo/incendiário, buscamos incitar a quem, no seu discurso adota uma postura confrontacional, mas que na sua pratica não faz muito mais do que faria qualquer filhx de vizinhx. A informação esta, se não se atua é porque não se quer, e ponto. Por outra parte, o fato de comunicar esse bombaço, não o vemos como uma parte separada de nosso fazer e sentir anarquista, mas, mais bem, como um matiz mais do mesmo, pois, praticamente a diário acontecem ações anarquistas (ilegalistas, vai a redundância) que não se comunicam por diferentes razões, que cada grupo ou individualidade tocara de analisar e tirar as suas conclusões.

Então, como já se tem dito varias vezes, o silencio não significa inação, só que dado a nossa análise, encontramos necessário comunicar essa ação direita. Também acreditamos na qualidade e não na quantidade, porque um ritmo frenético de ataques não consegue tapar a carência nas reflexões, aprofundamento de projeto ou pouco dialogo que pode dar-se, o qual nos leva a uma critica que gostaríamos de compartilhar, no concreto, ao projeto Federação Anarquista Informal/Frente Revolucionário Internacional (FAI/FRI). Buscamos com nossas opiniões aportar pontos de vistas para talvez de esse modo, combater a paralisia e a repetição nos lugares comuns, promovendo um debate sério entre quem o considerem oportuno. Em esses momentos há dezenas de células e grupos que dão forma à FAI/FRI ao redor do mundo, logo que essa proposta nascida na Itália faz aproximadamente dez anos atrás, e como resposta às injurias da Federação Anarquista Italiana, tomara novo impulso graças aos companheirxs da Conspiração das Células de Fogo.

Além das questões etimológicas de termos que nos resultam um tanto rechaçáveis (federação, frente), e considerando esse ponto não tão importante, porque como já têm dito os próprios companheirxs da CCF: “não temos o menor apego às palavras. A comunicação internacional acarreta novas formas e possibilidades de luta que, talvez requeiram novas palavras para nos expressarmos.”, quiséramos sinalar a pouca aproximação que, maiormente prima ao que a coordenação FAI/FRI deveria de ser. Exceto honrosas excepciones, não tem tido muitos comunicados que propuseram debate, e ainda menos que fossem respondidos, segundo nos consta a nós. Menos tem se visto realizadas campanhas de golpes contra um objetivo só em diferentes zonas, e lamentavelmente a maioria das reivindicações roçam a bravura e auto-referências, e não parece se se considera efetivo ou não firmar com tal ou qual sigla.

O de anarquistas não tem que nos quitar a estratégia, a audácia, a prudência, o poder estar um passo mais adiante do inimigo, historicamente, a carência de uma sigla em comum não impossibilitou coordenações e debate entre anarquistas de diferentes regiões, então, ao nutrir um imaginário Frente Internacional, nos perguntamos se não nos estaremos deixando levar outra vez pela espectacularidade em vez de pela seriedade e a contundência. Com isso ao que se aponta é a chamar as coisas pelo seu nome e a não fantasiar, certamente, existem grupos que coordenam e dão os seus golpes certeiros, mas demasiados casos são os que pareceram que o único que os une é a firma da FAI/FRI. Sempre atentos a essas questões, buscando a maneira de continuar a nossa guerra, não desde o medo ou o arrependimento, mas desde a evolução e a lucidez… Talvez o destino de todx anarquista seja a prisão ou o cemitério, não o sabemos, mas pensamos atrasar esse momento o mais que possamos, não por uma visão vitalista nem acomodatícia, mas porque somos felizes golpeando, atacando, conspirando, incendiando, não queremos mais mártires nem carniceirxs lhes comendo, queremos, como diziam companheirxs de outra tendência, mas dxs quais resgatamos a sua entrega e coragem, a realização da orgia dos sonhos, aqui e agora.

Não consideramos agregar mais pelo momento, veremos o que acontece a partir daquelas palavras que partem do respeito e do reconhecimento de quem sai a enfrentar ao inimigo e não ficam na seguridade do meramente teórico. Aproveitamos essa ocasião para enviar o nosso carinho aos companheirxs que foram encarcerados e torturadxs no Uruguai, atualmente na rua mas com fortes medias de seguimento e amedrontamento. Solidariedade ativa com Gabriel Pombo da Silva, preso na Espanha, Marco Camenish, preso na Suiza, Nicola Gai e Alfredo Cospito, presos na Italia, solidareidade ativa com Hans Niemeyer, Alberto Olivares, Freddy Fuentevilla, Marcelo Villarroel, Juan Aliste, presos no Chile, axs irmãxs encarceradxs na Grécia, e a todxs xs presxs dignxs nas celas argentinas. Muita força y amor pra Felicity Ryder e Diego Rios, ainda, no difícil que imaginamos deve ser a sua situação, esperamos que os cheguem essas palavras e saibam que não estão sós. Saudamos os distúrbios no Brasil, na Colômbia e no México! A conspiração pela vingança não se detém!

 VIVA A ANARQUIA!

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Sao Gabriel (RS) Primavera Libertaria: 20, 21 e 22 de setembro

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