[SÃO PAULO-SP] VÍDEO: CÉLULA DA ALF/ELF RESGATA 15 COELHOS

Uma célula da ALF/ELF (Frente de Libertação Animal/Frente de
Libertação da Terra) resgatou 15 coelhos de um criadouro no interior de São Paulo segundo informações anônimas. Os coelhos de tal criadouro são vendidos para laboratórios que realizam testes em animais no estado de São Paulo.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=B2sGeyXQUqQ

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[SP]VI FEIRA ANARQUISTA DE SÃO PAULO ROLA NESTE DOMINGO

Recebido no email:

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[A SEXTA EDIÇÃO DA FEIRA ANARQUISTA DE SÃO PAULO ROLA NESTE DOMINGO, DIA 15, NO ESPAÇO CULTURAL TENDAL DA LAPA, NA CAPITAL PAULISTA. CONFIRA A
SEGUIR A PROGRAMAÇÃO DO EVENTO.]

P R O G R A M A Ç Ã O

10h – Início da Feira Anarquista de São Paulo 2015
10h – Filme: Casa da Lagartixa Preta “Malagueña Salerosa”: 10 Anos de Experiências Anarquistas (70 min)
10h – Jogo: Jogo da Memória do Muralismo Libertário e outras
brincadeiras (Espaço Adelino de Pinho)

10h30 – Oficina prática de improvisação musical livre e suas
aproximações com o anarquismo (quem quiser, pode trazer instrumentos) –Stênio Biazon
10h30 – Debate: Futebol Libertário – Rosanegra Ação Direta e Futebol (São Paulo/SP)
10h30 – Debate: As lutas e experiências do Coletivo Autonomo dos Trabalhadores Sociais/CATSo (São Paulo/SP)

11h – Oficina: Oficina de Encadernação – Imprensa Marginal (São Paulo/SP)
11h – Oficina: Oficina de minitransmissor de rádio FM – Coletivo
Bagu.io (São Paulo/SP)
11h30 – Filme: Índios Munduruku: Tecendo a Resistência (25 min) + Mundurukânia: na beira da história (46 min)

12h – Debate: 150 anos da morte de Proudhon: Federalismo, Autogestão e Educação – IEL – Instituto de Estudos Libertários
12h – Debate: “Romancero de Mujeres Libres” de Lucía Sánchez
Saornil – Thiago Lemos (Patos de Minas/MG)
12h – Jogo: Partilha do Tesouro (Espaço Adelino de Pinho)

12h30 – Jogo: Quebra-cabeça das Mulheres Livres (Espaço Adelino de Pinho)

13h – Oficina: Instalação de meio de comunicação seguro para celular– Observatório da Privacidade e Vigilância

13h30 – Debate: Anarquismo e Questão Indígena – Ativismo ABC (Santo André/SP)
13h30 – Filme / Debate: Comitê contra o genocídio da Juventude Negra do Grajaú (São Paulo/SP)

14h – Oficina: Encadernação para e com crianças – Biblioteca Terra Livre (São Paulo/SP) (Espaço Adelino de Pinho)

15h – Oficina: Midiativismo libertário – RIA – Rede de Informações Anarquistas (Rio de Janeiro/RJ)
15h – Debate: A Greve dos Professores na Perspectiva Autônoma e Anarquista – Professores que participaram da greve em São Paulo e Curitiba
15h – Debate: Lançamento do livro “Anarquismo e a Revolução Negra” de Lorenzo Kom’boa Ervin – Coletivo Editorial Sunguilar (Rio de Janeiro/RJ)
15h – Debate: Maternidade e Militância (Espaço Adelino de Pinho)
15h – Filme: Curtas para Crianças e Adultos

16h – Oficina: Stencil para crianças com seus adultos (traga sua
camiseta!) (Espaço Adelino de Pinho)
16h – Oficina: Oficina de minitransmissor de rádio FM – Coletivo
Bagu.io (São Paulo/SP)
16h – Filme: Jaime Cubero – Centro de Cultura Social (São Paulo/SP)

16h30 – Teatro / Debate: Emma Goldman, uma vida libertária – Cibele Troyano & Giu (São Paulo/SP)
16h30 – Debate: Governo Progressista de Pepe Mujica no Uruguay: entre sapos e cobras – Ateneo Heber Nieto (Montevidéu/Uruguay)
16h30 – Debate: Pedagogia libertária e educação popular em cursinhos pré-universitários – Cursinho Livre da Lapa, Acepusp e Frente de Cursinhos Populares (São Paulo/SP)

18h – Debate: O Protagonismo Feminino na Revolução Social Curda em Rojava – Anelise Csapo, OASL – Organização Anarquista Socialismo Libertário (São Paulo/SP)
18h – Debate: Pensando o Anarquismo hoje, lançamento do livro “101 definiciones del Anarquismo” – Grupo Gómez Rojas (Santiago/Chile)
18h – Filme: Golpe por Golpe (85 min)
18h – Limpeza e organização do Espaço Adelino de Pinho

18h30 – Oficina: Jongo Preta Bandêra (Santo André/SP)

20h – Encerramento da VI Feira Anarquista de São Paulo

ESPAÇO ADELINO DE PINHO

O espaço Adelino de Pinho é destinado às crianças de diferentes idades que estarão com suas mães, pais ou responsáveis na Feira Anarquista. Esta é uma proposta do Laboratório de Educação Anarquista (LEA).

Ao longo de todo o dia:
– Dádiva :Espaço da dádiva e material anticonsumo (Fenikso Nigra e Barricada Libertária, Campinas/SP)

– Exposições

* Lembramos que é importante levar sua garrafa ou copo de água pois o Tendal da Lapa não possui bebedouros, somente filtros de água. E devido ao rodízio de água promovido pela Sabesp o espaço pode ficar sem água no final do dia, por isso, programe-se!

Data: DOMINGO – 15 DE NOVEMBRO DE 2015

Horário: das 10h às 20h

Local: Espaço Cultural Tendal da Lapa
Rua Constança, 72 – Lapa, São Paulo/SP
Próximo à estação de trem e terminal de ônibus Lapa.

Entrada Gratuita
Organização: Biblioteca Terra Livre

bibliotecaterralivre.noblogs.org [1]

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[POA] Ações pelxs nossxs mortxs

Recebido ao email:

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Nestes tempos, em que se entoa o canto de guerra e morte e os mortos visitam os vivos, nossxs compas -que não descansam em paz, mas seguem em pé de guerra- se fazem presentes.
Numa avenida , com carros indo e vindo e bons cidadãos na rotina de sempre, uns encapuzadxs quebramos a normalidade com uma barricada de fogo. Acompanhando esse gesto, em outro ponto da cidade, outrxs encapuzadxs colamos um lambe gigante. A través destas ações  a memória do Punki Mauri e do Pelao Angry mostra sua combatividade atual e prática. Além de ser um abraço para elxs, fazer uma barricada, colar uma cartaz e conspirar juntxs ataques materiais à alvos físicos específicos,  nutrindo  a palavra com a ação, é fazer com que nossxs compas sigam caminhando ao nosso lado.
Recentemente, a lei anti-terrorismo foi aprovada assim como uma lei que autoriza os gambés  à invadirem qualquer casa sem nenhuma ordem judicial… Com todas essas políticas do terror, o estado busca nos pacificar amedrontando-nos… sabemos muito bem que a única resposta que podemos dar frente a esse contexto é a ofensiva através do ataque…
Porque esta noite, e cada dia, xs rebeldes estamos juntxs em nossos corações e nossas ações.
Que estas mensagens acendam mais chamas de revolta …
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Chamada internacional por um Dezembro Negro

Retirado de ContraInfo:

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Companheirxs de várias geografias e diferentes caminhos de luta, compartilhando os mesmos desejos de se avançar na difusão da ofensiva anarquista, juntamos-nos à convocatória por um Dezembro Negro, emitida por irmãos presxs nas prisões da democracia grega.

Chamamos para que se avive a memória negra dxs nossxs mortxs e de todxs aquelxs que caíram no combate pela anarquia e liberdade.

Chamamos à activação da solidariedade combativa com xs compas que experimentam o confinamento como consequência da sua irredutível postura de confronto com toda a forma de Poder e com todxs xs que assumiram a senda difícil da clandestinidade.

Chamamos para que cesse a fragmentação dos nossos esforços os quais, de diferentes trincheiras da mesma guerra, podem golpear o inimigo onde mais lhes dói.

Das actividades contra-informativas até às ações de propaganda pelo facto, façamos deste mês uma oportunidade para nos encontrarmos, para conspirar e sincronizar de forma informal, internacional e insurrecional as nossas forças contra o mundo do Poder. Uma oportunidade para destacar os pontos que temos em comum, mas também as nossas diferentes perspectivas, num espírito de companheirismo e respeito mútuo.

COM A MEMÓRIA NEGRA DXS NOSSXS MORTXS A ACOMPANHAR OS NOSSXS PASSOS REBELDES

CUMPLICIDADE SOLIDÁRIA COM XS COMPANHEIRXS PRESXS E FUGITIVXS

GUERRA POR TODOS OS MEIOS CONTRA A DOMINAÇÃO

Anarquistas fora dos muros por um Dezembro Negro

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[Espanha] A melhor arma contra a repressão: a ação direta

Retirado de ContraInfo

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Companheirxs:

Há aproximadamente dois anos que temos vindo a ver como o estado e as suas forças repressivas estão a atacar mais do que nunca o movimento anarquista, muitxs dxs nossxs companheirxs estão a ser detidxs e encarceradxs, petições do ministério público de anos de prisão e campanhas mediáticas contra as nossas lutas e espaços com um único objetivo: fazer desaparecer as ideias anarquistas, conseguir a base de repressão, violência, medo e cadeia até que toda a dissidência seja eliminada.

Nos últimos anos temo-nos acostumado (mal) a subsistir unicamente como cenário, a maior parte do movimento anarquista tem-se dedicado a manter a fachada, a manter no escaparate social uma série de actividades e práticas (que não implicam muito sacrifício) fazendo parecer à sociedade que existia uma dissidência e uma luta contra o estado capitalista mas que só nalguns casos se materializava como algo real.

Nos últimos anos, entretanto, como parte de um processo que começou com a transição, ter-se-á produzido uma absorção por parte do estado democrático e capitalista da maior parte das lutas que se consideravam revolucionárias, depois de as terem pacificado, transformado e envenenado, convertidas através dos seus cúmplices democráticos de “esquerda” e movimentos cívicos e cidadãos.

Agora o Estado declarou a guerra, pública e mediática, aos anarquistas,  converteu-a no seu objectivo principal; não podemos ficar parados ou limitarmos-nos a sacar comunicados e fazer manifestações “passeios” enquanto nos afogam em julgamentos e prisões, enquanto nos perseguem e nos dão caça.

Fazemos uma chamada de solidariedade ativa com xs companheirxs processadxs, para que se recupere as tácticas que temos enterradas há tanto tempo, para que se volte a usar a ação direta como a nossa melhor ferramenta de solidariedade.

Contemos pelas paredes que ainda existe a solidariedade que os jornais costumam ocultar, façamos boicote e sabotagem contra os bancos que condenaram xs nossxs companheirxs, informemos nos nossas bairros o que conta a nossa comunicação, usemos a nossa imaginação para apontar os nossos verdugos e inimigos, dando uma volta a esta apatia que nos vinha a perseguir, porque depois da calma segue-se sempre a tempestade, porque sabemos que a luta é o único caminho.

Solidariedade com xs anarquistas presxs, que se amplie a revolta, que a luz do fogo alumie o caminho nas noites mais escuras.

MORTE AO ESTADO E VIVA A ANARQUIA!

CONTRA A SUA REPRESSÃO A NOSSA SOLIDARIEDADE

CONTRA A SUA VIOLÊNCIA A NOSSA AÇÃO DIRETA

CONTRA AS LEIS DELES A NOSSA IMAGINAÇÃO

ATUA!!!

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[ESPANHA] COMUNICADO DAS PESSOAS DETIDAS DURANTE A OPERAÇÃO PANDORA II

Recebido no email:

protestobarcelona

O CONJUNTO DE DETIDAS QUE ESTÁ ATUALMENTE NA RUA DESEJA TORNAR PÚBLICA UMA SÉRIE DE REFLEXÕES E POSIÇÕES POLÍTICAS:
A acusação genérica para as nove é de “Pertencer a uma organização criminosa com objetivos terroristas”. Em especial nos imputam fazer parte do quadro “GAC-FAI-FRI”, que como é conhecido, é artificialmente construído pelos corpos de polícia, um conjunto de siglas que deliberadamente misturam espaços de coordenação entre os grupos (GAC), com a ‘assinatura’ de que a nível internacional alguns grupos usam para reivindicar ações de sabotagem. (FAI-FRI).  A construção da presente organização-marco traz à polícia todos os recursos repressivos fornecidos pelo dispositivo anti-terrorista: tribunais de exceção, maior incerteza jurídica, sanções muito mais duras para as
companheiras se condenadas por ter cometido certas ações, detenção incomunicável, regimes especiais de penitenciária, relações de amizade/companheirismo conceituadas como criminosas, amplificação midiática, estigmatização social, etc. Basta dizer que durante todo o processo de detenção – a partir do momento em que vimos nossos lares invadidos e saqueados até sermos levadas perante o juiz – não fomos capazes de saber do que éramos acusadas.
Com a invenção do acrônimo FAI-GAC-FRI as forças de polícia tem projetado uma rede que potencialmente pode pegar tudo que se move no âmbito anarquista e antiautoritário. No contexto desta nova organização-marco, participar em sessões de debate, participar nas assembleias, visitar companheiras presas ou simplesmente para ter contato pessoal com alguém considerado membro da organização são elementos suficientes para ser incluído em sua lista negra. É este caráter difuso e extenso que dá força real para a estratégia de luta contra o terrorismo: após cada onda repressiva, aqueles que expressam solidariedade com as detidas serão também consideradas parte da organização e,
portanto, presas e assim por diante. O conceito de organização terrorista destina-se a ser estendido indefinidamente, talvez com a perspectiva de que chegará um momento em que o ambiente considerado perigoso é finalmente isolado e sufocado pela dinâmica repressiva, ou que a incapacidade deste
ambiente para continuar a agir politicamente é tão reduzida que não valerá a pena continuar a vencê-lo. O fato de que essa nova operação contradiz declarações próprias dos Mossos (alegando que a seção de Barcelona do GAC-FAI-FRI já foi desmantelada) não nos causa nenhuma surpresa, já que a organização terrorista é construída, modificada e ampliada pela própria ação policial e não o contrário. “A luta contra o terrorismo” cria o terrorismo, da mesma forma que a lei cria o delito.
A tentativa de garantir a existência de uma organização terrorista
anarquista, portanto, é um salto qualitativo na estratégia repressiva contra as lutas, um salto que não deve passar despercebido por qualquer um e exige uma reflexão profunda no coração dos movimentos.  Apontamos para o Ministério do Interior do governo Catalão e especificamente para a Delegacia Geral de Informação do CME como diretamente responsáveis por esta última agressão repressiva. Tentar puxar as bolas para fora alegando que os Mossos limitam-se a seguir as ordens de Madrid é apenas uma tentativa covarde e mesquinha de fugir às
suas responsabilidades e encobrir o seu envolvimento nos acontecimentos, tendo conduzido e projetado até o último detalhe a operação aprovada pela Audiência Nacional.
Neste sentido, ver como o governo Catalão entrega as jovens catalãs aos tribunais, prisões e órgãos repressivos de continuação do franquismo espanhol, oferece – em uma imagem muito clara, quais são as bases reais do chamado “processo soberanista”, mostrando a retórica de libertação perversa que o rodeia. A verdade é que há muito tempo que o governo identificou o âmbito anarquista e antiautoritário Catalão como um inimigo a vencer, e o processo Pandora não tem outro objetivo que se aproximar deste objetivo. Golpeia-se o anarquismo não por suas ideias em
abstrato, mas pelo que foi, é e pode ser na prática: uma minoria de revolucionários que não hesitam em desafiar o sistema e seus fundamentos opressivos e corruptos, que incentivam as pessoas à sua volta a se rebelar, e se recusam a ser seduzidos pelos canais de integração política, que oferecem a democracia liberal capitalista.
Durante o último ciclo de lutas, alimentado pela crise financeira global e as políticas de austeridade que carregaram todo o fardo do ajustamento nas costas do explorado, se abriu na Catalunha um terreno de resposta no qual o papel dos revolucionários tem sido especialmente irritante para o projeto neoliberal do Governo. Com todos os nossos limites, erros e contradições, nos últimos anos temos lutado para parar os ataques sobre as condições
de vida (em termos de trabalho, habitação, saúde, etc.) de todos; temos difundido uma análise estrutural da crise, o que mostra que o problema não é um ou outro aspecto do sistema, mas o próprio sistema; criamos espaços e redes para a resolução dos nossos problemas e necessidades através da solidariedade e apoio mútuo, estruturas autônomas no que diz respeito às instituições e a sua dinâmica assistencialista e de caridade; juntamente com milhares de pessoas, reforçamos as greves na cidade em defesa dos nossos interesses como trabalhadores; erguemos barricadas contra a destruição dos centros sociais dos bairros; tomamos
as ruas para repudiar o feminicídio, para tornar visível a exploração das mulheres no campo da reprodução e a obra dos sacerdotes, a desobedecer as leis anti-aborto que se destinam a controlar nossos corpos e nossas vidas. Temos denunciado e rompido o silêncio em torno de violência e mortes policiais, em torno da perseguição racista, maquinaria de deportação, os CIE, prisões e, claro, nós não paramos de apontar e atacar os últimos responsáveis por nossa miséria, os governos, empresários e elites financeiras, locais e internacionais.
Isto é o que nós somos, isto é o que eles procuram destruir. O objetivo político dessas ondas repressivas não é outro senão a espalhar medo e desânimo para alguns movimentos sociais domesticados, relutantes em desobedecer e quebrar as regras do jogo impostas pelo poder para se autoperpetuar. Portanto, a repressão contra os comunistas, anarquistas,grevistas do 29M, originários de Can Vies, processados pela ação de Aturem e do Parlamento… O sistema não se destina a sentenciar a nossa
culpa, mas provar sua inocência: quer absolver-se por meio de
deslegitimar, isolar e neutralizar quem o acusa e mostra seu rosto.
A resposta solidária para nossas prisões mostra que nossos inimigos estão ainda longe de atingir os seus objetivos. Queremos agradecer e cumprimentar a cada uma das expressões de solidariedade expressas nos dias de hoje. Manifestações, concentrações, ações, gestos de cumplicidade
e afeto, as contribuições econômicas,… o grande apoio recebido tem um valor inestimável para nós, um valor que supera de longe a bebida amarga, que a diminui até o ridículo. Não acreditamos em suas leis, ou na garantia que oferece: nossa única defesa, nossa única garantia é a resposta de apoio na rua. A massiva demonstração de apoio que deram-nos, e que anteriormente ofertamos para as nossas irmãs detidas em operações anteriores, evidencia o fracasso da estratégia de luta contra o terrorismo em isolar-nos, estendendo o medo.
Estamos agora na rua, mas apenas fugazmente. Uma parte de nós, Quique, permanece preso na prisão de Soto del Real. É por isso que a solidariedade não só não deve parar, mas deve ser multiplicada. Fazemos uma chamada para intensificar a luta na rua por sua libertação, para que cada um dos companheiros escreva pelo menos uma carta, e para apoiar vigorosamente todas as chamadas que são lançadas em seu apoio, bem como estar muito atento a qualquer solicitação ou informação que saia dos grupos que faz parte: Ação Llibertária Sants e a União de Sindicato de
Ofícios Vários da CNT-AIT em Barcelona. Em nenhum caso vamos deixá-lo sozinho, nem a ele ou a Mónica, Francisco ou outros companheiros encarcerados. Nem detenções, processos ou prisões podem quebrar nossos laços de solidariedade ou compromisso político. Para nós, as sujas celas onde estamos hoje em dia sempre serão lugares mais dignos do que o luxuoso escritório daqueles que gerenciam a miséria de todos.

NEM UM PASSO ATRÁS!

A LUTA É O ÚNICO CAMINHO!

_DETIDAS DA ÚLTIMA FASE DA OPERAÇÃO PANDORA QUE ESTÃO ATUALMENTE NA
RUA_

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Brasil: Faixa em Solidariedade com Monica e Francisco.

Mandado ao email:

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Desde o território controlado pelo estado brasileiro, mandamos um abraço carregado de forças e carinho para Monica Caballero e Francisco Solar que terão que enfrentar mais dois anos de prisão preventiva nas jaulas do estado Espanhol e no regime de extermínio FIES, assim como a todxs xs detidxs por solidarizarem com elxs.

Há um par de dias atrás, a “lei antiterrorismo” foi aprovada pelo senado neste território. Contrariamente a outros países nos quais a “lei antiterrorista” é usada como resposta a certos ataques que “ameaçam” a estabilidade e a credibilidade do sistema, aqui, se decide (re) ativar uma lei (cujas origens proveem da ditadura) usando-a como uma medida preventiva, buscando espalhar medo…
No mesmo tempo, a PEC 215, que foi aprovada há uns dias, institucionaliza e legaliza os assassinatos dos povos indígenas. O estado brasileiro nunca fica satisfeito com o sangue dos indígenas. É tempo de reverter às coisas.

O circo midiático e internacional das olimpíadas está se armando no Rio de Janeiro. O Estado declarou a guerra contra as revoltas. Busca calar os gritos dxs indomáveis e rebeldes através de uma política do medo. Mas que nada nos freie!

Aproveitamos essa saída nas ruas para mandar uma pequena piscada de olho para todxs xs perseguidxs que sofreram ataques repressivos por parte da policia em Manresa e Barcelona. Que nada seja capaz de apagar nossa solidariedade!  Força também, ao companheiro Enrique, único dos 9 companheirxs detidxs a ficar preso.

MONICA E FRANCISCO NAS RUAS!!!
FOGO AS PRISÕES
FORçA AXS COMPANHEIRXS PERSGUIDXS, ESTAMOS LONGE MAS ESTAMOS JUNTXS NESSA E NAS PROXIMAS BATALHAS!

Panfleto: Força axs anarquistas perseguidxs pelo Estado espanhol

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Cartazes em Solidariedade com Monica e Francisco

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