[Chile] Acusação contra Sol Vergara reformulada

Retirado de Contra-Info

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A acusação contra a compa Tamara Sol Farías Vergara foi reformulada de “Roubo qualificado” a “Homicídio qualificado em carácter de frustrado”.

Recordemos que a companheira Sol foi detida a 21 de Janeiro de 2014 acusada de disparo contra um guarda do Banco Estado, no município da Estação Central. Na mesma instituição bancária, mas numa sucursal distinta, o companheiro anarquista Sebastian Overluij tinha sido crivado de balas durante uma tentativa de expropriação.

Após ser detida foi acusada pela máquina jurídica de “Roubo Qualificado”, dessa forma a acusação acentuava o revolver arrebatado ao guarda supostamente por parte da compa Sol. Agora a 14 de Março de 2014, o procurador Ninoska Mosnich decidiu reformulá-la para “Homicídio qualificado em carácter de frustrado”.
Esta modificação na acusação contra Sol “beneficia-a” – já que a variedade de penas às quais poderia ser condenada são menores – embora comecem em 5 anos e um 1 dia.

Atualmente, a compa permanece em prisão preventiva no centro de extermínio de San Miguel.

Solidariedade imparável com Sol!
A defender as ações multiformes no combate com o existente!

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[RJ] Se tocam a umx, tocam a todxs! Claudia Silva Ferreira presente!

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No dia 17 de março Claudia  Silva Ferreira , mulher, negra e pobre, foi morta violentamente pela polícia.

A morte é tão normalizada nas favelas do Rio que poucas são as pessoas que se surpreenderam com os fatos… Mais uma pessoa, negra e pobre que foi assassinada. Três lixos, soldados do estado: Adir Serrano Machado, Rodney Miguel Arcanjo e Alex Sandro da Silva Alves colocaram a Claudia no porta malas do seu carro depois dela ter sido baleada (certamente por esses mesmos policiais ou seus companheiros), seu corpo foi arrastado por quilômetros na estrada… As imagens impactam, ao ver a noticia, ficamos sem ar, sem palavras… mas ninguém realmente se surpreende… O trabalho da policia é o de assassinar… Eles são empregados pelo estado para matar, matar pobres, negros, indígenas, pessoas sem tetos ou/e dissidentes do sistema.

Não estamos surpreendidxs, mas sim, mais uma vez, raivosxs, mesmo não querendo fazer parte de todo aquele circo mediático que esta levantando a atenção de milhares de cidadãs que gostam de gozar com imagens ensanguentadas e vídeos “impactantes”, cidadãs que certamente amanha serão os primeiros em chamar a policia se vêm seus interesses e privilégios colocados em perigo, não podemos ficar caladxs frente aos acontecimentos. Porque o silencio é o melhor aliado do esquecimento, decidimos difundir e propagar essas informações para que nenhum assassinato em mãos dos policiais seja esquecido, esperando assim que as palavras encontrassem caminhos além do “ciberativismo…”

Por isso também, como Cumplicidade, queremos abraçar as iniciativas  revoltosas dxs que se sentiram humilhadxs frente ao assassinato de Claudia.

Se tocam a umx, tocam a todxs…

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[RJ] Guerra é Guerra- Uma breve análise sobre espetáculo e repressão.

Retirado de ContraInfo:

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Nota de Cumplicidade:

Recebemos esse texto e decidimos publicá-lo, pois nos parece ser um analise muito interessante dos últimos acontecimentos no Rio de Janeiro e, além disso, uma reflexão mais geral tanto sobre o papel que cumpre a mídia corporativa diante das manifestações, como sobre as reações dos “manifestantes” diante da repressão sofrida após o famoso rojão. Gritos de inocência, desculpas por ter atirado no inimigo, e até delações… Como bem disse o texto, se decidimos assumir uma postura guerreira, também temos que ser capazes de assumir as consequências de nossos atos, nas manifestações e além delas…

Guerra é Guerra- Uma breve análise sobre espetáculo e repressão.

A  morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago  Andrade, em consequência de um ferimento causado pela explosão de um rojão, durante os enfrentamentos entre forças policiais e grupos de encapuzadxs, em uma manifestação no centro do Rio, nos arredores da Central do Brasil no dia 6 de fevereiro, foi o estopim para um estravagante espetáculo midiático que aparece associado à necessidade do poder em incrementar suas políticas repressivas, em sua urgência por frear a qualquer custo a, cada dia mais crescente, onda de agitação que assola ,por todos os lados, o território controlado pelo E$tado brasileiro. Muitas cenas patéticas se vêem desde então, entre os apelos da mídia e a comovida “solidariedade” da cidadania ordeira, a vergonhosa e arrependida postura dos dois acusadxs de serem os responsáveis da explosão do rojão, até os posicionamentos da esquerda e de alguns setores do anarquismo, que por um lado demonstram comoção e por outro entram no jogo do poder , apontando culpadxs e inocentes. Como anarquistas sentimos a necessidade de tornar públicas certas idéias e posições, tornar nítidos nossos pensamentos sobre os avanços do que para nós está mais do que claro: existe uma guerra em curso.

Não vai ter Copa…

Esta guerra não começou em junho de 2013 e não vai terminar na Copa do Mundo, talvez isso para alguns/as seja óbvio mas nos parece importante ressaltar. Desde  nossa perspectiva anárquica apoiamos a necessidade de impedir a Copa do Mundo pelo que ela representa: O avanço político, militar, tecnológico e econômico do Estado/Capital. Não vemos esta luta com uma visão reducionista, mas como parte da necessidade de destruir todas as estruturas do poder e, reconhecendo o alto nível de importância que estes mega-eventos têm para o desenvolvimento do mesmo, a necessidade de impedí-los. Dentro de uma perspectiva de luta onde sempre apontamos para a Libertação Total, valorizamos a onda de revoltas que explodiram a partir de junho, não por suas reivindicações em si (que em sua maioria eram mendicância reformista) mas por que transbordaram qualquer limite, o que se transformou desde então não foi a realidade das coisas que eram reivindicadas, afinal a maioria das reivindicações mantinham a mesma raíz, seja saúde, transporte ou educação, tudo passava pela necessidade do Estado seguir cuidando da vida das pessoas, o que se transformou desde então foi a cultura de luta neste território, onde a humilhação e a repressão diária sofrida por uma grande parcela da população foi respondida a altura, com barricadas, saques, destruição da propriedade pública e privada.

Quando dizemos que estamos em Guerra e buscamos afiar nossos posicionamentos , não é algo que falamos por fetiche ou tampouco é algo que medimos por parâmetros militares, mas sim por como nos posicionamos frente a realidade, pela necessidade que sentimos de destruir uma sociedade baseada no poder, no domínio e controle de todas as formas de vida na Terra. Esta guerra se inicia desde os primórdios deste modelo de organização da existência humana, onde nunca deixaram de haver seres que se contrapunham e se rebelavam com toda sua energia a este modelo de existência, isso se traduz por exemplo, na luta de muitos povos originários, que nestes 514 anos, em nenhum momento se deteve. O Estado através de seus braços armados, está constantemente se movimentando para atacar aos/as que considera seus/suas inimigxs, isso acontece  por exemplo, em grandes cidades como Rio e São Paulo, onde a polícia mata entre 500 e 600 pessoas por ano. Além do extermínio própriamente dito vale dizer que vivemos no país com a terceira maior população carcerária do mundo, ou seja o caŕcere e o assassinato são as punições por excelência para qualquer um/uma que ,por incontáveis e diferentes razões, transgrida as leis que amparam a “paz” e ordem nesta sociedade, o monopólio da violência do Estado, é um dos principais pilares de sustentação da atual ordem das coisas.

A partir de junho se deu início a um novo ciclo de rebeliões, parece que se acentuam ataques por parte do outro lado, o dxs oprimidxs, pobres e rebeladxs, desde então se viram belíssimos gestos de revolta, ações contagiantes que dificilmente são traduzidas em palavras. Uma viva demonstração disso são as selvagens reações de populações de favelas e bairros periféricos a assassinatos cometidos pela polícia, uma prática que era rara e esporádica , a partir de junho tem se contagiado e se repetido numerosamente, pouco a pouco se vai desconstruindo a idéia de que xs únicxs que enfretavam a polícia neste lugares era o narcotráfico. Igualmente o Estado se movimenta e toma suas medidas para enfrentar tal quadro, equipando e aumentando efetivo de suas forças de segurança, ampliando o controle tecnológico e criando novas leis para responder a onda de destruição, tudo isso amparado pelas informações manipuladas e espetacularizadas pela mídia. Com a morte de Santiago, as legislações anti-terroristas se aproximam de tornarem-se realidade, parece que encontraram nos enfurecidxs black blocks a representação local do que elxs chamam de terroristas.

Terrorista é o Estado

 Nos parece redundante, repetitivo dizer que o Estado semeia o terror e violenta sem clemência, mas é uma repetição necessária, desde junho já se somam uma quantidade alta de mortxs nos protestos ou em consequência deles, casos como os de Douglas Henrique de Oliveira e Luis Felipe Aniceto de Almeida mortos por que cairam, em dias diferentes, de um mesmo viaduto em BH, como de Fernando Cândido, no Rio, e Cleonice Vieira, em Belém,, mortxs em consequência de haverem respirado gás lacrimogênio, o massacre de 11 pessoas pelas mãos do Bope, na favela da Nova Holanda, Rio de Janeiro, após um arrastão desencadeado a partir de um protesto, além de casos de execuções como o do anarquista Samuel Eggers assassinado em Caxias do Sul-RS, provavelmente pelas mãos de fascistas ou de forças policiais, e da ativista Gleise Nana, que foi assassinada em Duque de Caxias-RJ, após estar abertamente reunindo documentação que denunciavam os “abusos” cometidos pela Polícia durante as manifestações no Rio.

Nenhuma dessas mortes chegou a ter um décimo da repercussão nos meios de comunicação do que a morte do cinegrafista da Band, por razões óbvias:A morte de Santiago é a primeira morte de alguém que estava diretamente servindo ao poder dentro destes campos de batalha, ao contrário da comoção sentida desde a cidadania até alguns setores esquerdistas do anarquismo, que o colocam como um vitimizado trabalhador, nós não nos sensibilizamos com sua morte. Sim Santiago estava trabalhando, mas se lembram para quem trabalhava? No momento que estava aí ele era os olhos do controle, era uma peça importante da máquina fascista de formar opnião que é a Televisão, não atuava como um inocente trabalhador, mas era uma peça chave que assumia uma posição importante em uma guerra em andamento.

Repugnamos a lógica de culpadxs e inocentes, da mesma forma que nos parece deprimente vitimizar o cinegrafista nos parece tão deprimente quanto essa busca desesperada da esquerda por buscar xs verdadeirxs responsáveis pela explosão, afirmando que foi a polícia a autora da explosão muitas vezes o que se estava fazendo é por outro lado, vitimizar xs encapuzadxs. Para nós está claro que o poder não busca pelxs verdadeirxs responsáveis, mas sim conteúdo para seu espetáculo, a desculpa que precisava para poder endurecer mais ainda suas estratégias repressivas. Que importa se foi a polícia ou xs encapuzadxs que lançaram tal artefato explosivo se no fim o espetáculo será o mesmo? O que se vivia nas ruas aquele dia era uma guerra, e mortes “acidentais” como  a de Santiago sempre são consequências possíveis desse tipo de situação. Para nós não existem xs culpadxs e inocentes, existem posicionamentos dentro desta guerra social, um cinegrafista a serviço da grande mídia não é inocente, um policial não é inocente, são servxs que tomaram suas posições nesse conflito.

Consequências…

Se dizemos que xs escravxs do Poder assumiram suas posições, da mesma forma queremos sentir sobre xs rebeldes. É importante que xs que hoje enfrentam a atual ordem das coisas tenham consciência das posições que assumem ao participar ativamente nessas revoltas. O aventurismo e a espontaniedade com certeza são um sopro de atos maravilhosos, mas podem jogar contra, quando há inconsequência das próprias ações, em nossa opnião é importante abrir os olhos para as possíveis consequências negativas de tomar uma participação ativa nesta maré agitada, sobretudo a de ser encarceradx e a de sofrer algum ferimento grave e/ou morrer. Estar atentx a essas coisas é estar atento a uma possibilidade latente dentro do campo de batalha da vida.

Em nossa opnião a postura dxs 2 acusadxs de lançar o rojão é no mínimo inconsequente, aparentemente elxs não tinham noção de onde estavam se metendo. Obviamente nos resulta indignante o castigo exemplificador que o Poder pretende aplicá-lxs, sabemos que ameaçando-xs com uma pena de 15 a 30 anos desejam atingir aos/as rebeldes,  pretendem gerar medo nxs que hoje combatem nas ruas , de qualquer maneira, pensamos que não se podem normalizar esse tipo de postura no momento de enfrentar uma prisão. Quando buscamos manter uma solidariedade ativa com pessoas encarceradas em consequência de suas lutas, mais além de ideologias , nos solidarizamos com xs que se colocam em uma postura rebelada frente sua condição, com xs que se reconhecem como inimigxs daquelxs que xs encarceram, e xs tratam como tal, sem conciliações. Xs acusadxs pelo caso do cinegrafista em todo momento demonstraram arrependimento, se colocaram como vítimas, além de estarem constantemente um apontando ao outro, em um abominável gesto de delação, situações como essa para nós não passam batido e nos parece importante ressaltar nossa repulsa a elas.

Acreditamos que fomentar uma cultura de rebelião também é propagar a prática de um determinado tipo de “ética” , isso é trazer pro dia a dia, aprofundar na vida pessoal determinados valores e práticas. A delação é históricamente um dos maiores inimigxs internxs de todo tipo de movimentação contrária ao sistema, e qualquer tipo de postura que remeta a isso para nós, necessita ser combatida, escrachada e evidenciada. Também tornar a solidariedade um valor de guerra, e romper completamente com essa noção esquerdista/cristã, que faz de uma suposta “inocência” o fator primordial para o exercício da solidariedade, destruir o isolamento dxs que enfrentam a prisão como consequência de sua luta.

Algum@s Anarquistas

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[Chile] Algumas palavras de Sol Vergara…

Retiramos e traduzimos do jornal: Abrazando al Caos.

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Ola manos, manas, velhos, velhas, meninos, meninas e criançada…

Muito obrigada por todo o apoio recebido, senti nas veias o carinho incondicional de vocês. Cada carta, cada nota, cada bolo gostoso ou grana é uma alegria e injeção de energia nessa jaula. Aproveitando que estão agora reunidos, aclararei algumas dúvidas que ao parecer rondam por aqui ou por ali . A respeito de  declarar sobre os fatos, não vou  pronunciar nenhuma palavra, porém, não deixarei de emitir algum sinal em instantes como esse. Respeito ao cárcere, me choca topar-me com o seu panorama dado claramente pelas características do módulo no qual me encontro denominado “ de conotação publica”, nos quais, as carcereiras procuram uma esquizofrênica amizade com as presas e mais ainda a síndrome de Estocolmo que se da respectivamente.

Frente a isso minha atitude tem sido a distância que deve de existir entre sequestradora e sequestrada. Assim tenho conseguido uma “ficha” de inimiga das gendarmes (carcereiras), pelo que comigo não mexem…

Com as demais do módulo tenho conseguido levar certos problemas que se deram obviamente pela convivência obrigada de 24 horas além de equilibrar um pouco a sociabilidade com o antissocial da minha natureza.

Com respeito a gestos de solidariedade prejudiciais na investigação, minha postura é que não se devem deixar de fazer, além de provas, sempre são desestimados para o/a encarcerada. São noções ao menos entre nós além da família do que sucede lá fora agregado ao que nos eleva a moral que nestes últimos três meses, anda sob o chão.

Por essa mesma razão companheiros e fazendo a critica/autocrítica correspondente, cada avaliação pública que se faça deve sair desde a ação. A melhor maneira de ensinar é fazendo dizem, e nossa tarefa agora é aprender sem se estancar, achar o equilíbrio entre a inteligência e a práxis, deixando de lado egos, assumindo os erros, nos concentrando no que as vezes parecemos querer postergar. Cada uma e cada um sabe ao que me refiro, assim como também souberam entender o sucedido esse dia 21 de janeiro, e, é que ao ver cair a um companheiro morto ou em prisão, nossos sentires são os mesmos, nosso sangue ferve, nosso coração se acelera e choramos juntos.

Porque de alguma ou outra maneira, nos conhecemos, nos queremos e sabemos que somos poucos, mas que estamos, existimos e nos entrelaçamos. Essa ligação é o que dentro de microrréplica da existência/ sistema onde o machismo, o poder e a competição são reproduzidos pelas mulheres é o que me teve mantendo em pé viva, com a cabeça no alto e com essa ficha de presa política que pesa com as presas para bem.

Como primeiro pronunciamento, espero não tê-los aborrecido, os mando um abraço, cheio de força e energia que me deixaram aquele dia que vieram na comemoração da morte dos 81 meninos aqui mesmo. A prisão toda se deu conta e agora me comprimentam nos corredores. Algo masoquista que me deixou seca de tanto chorar.

Carinhos afetuosos a todos os compas.

Xs quero, Sol

Peça 1, modulo 1, andar 3-sur. Carcere de San Miguel.

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Bahia [Video] Comunidade Tupinamba frente à não demarcação das suas terras: A unica copa que nos interessa é a copa das arvores!

Retirado do coletivo Destapiadas.org:

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http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Hv9DmM4X8J0

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Recife [PE] Protesto em Casa Amarela contra ameaça de remoção do comércio informal

Retirado de Recife Resiste:

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Protesto em Casa Amarela contra ameaça de remoção do comércio informal

Na manhã desta terça-feira (dia 11 de março) aconteceu um protesto no centro comercial de Casa Amarela, na esquina da Estrada do Arraial com a Rua Padre Lemos. O protesto foi motivado por uma intimação da prefeitura para que as/os comerciantes da área em torno do cemitério e da feira livre de casa amarela retirassem suas barracas imediatamente, sem garantir a(o)s mesmas/os um alternativa concreta para a realocação das/os trabalhadoras/es informais.

A proposta da prefeitura seria realoca-las/os no pátio da feira livre, alterando assim a atividade laboral de cada um(a). Quem agora trabalha com borracharia, fiteiro, lanches, crédito de celular, entre outras atividade passaria a trabalhar na feira com a venda de verduras, legumes, frutas ou cereais no caso das realocações para outro espaço do mercado de Casa Amarela. As/os ambulantes não aceitam essas alterações, visto que estas/es já estão integrados a suas rotinas de trabalho e mercadorias comercializadas. Também alegavam já terem, aqueles ramos, o seu abastecimento e a criação destes postos poderia saturar estes setores já ocupados por outras/os comerciantes.

A manifestação conseguiu interditar ambas as vias através da queima de alguns materiais como pneus e paletes. Não houveram incidentes com as forças polícias que estavam presentes em grande número (7 viaturas, sendo 2 do GATI e mais allgumas motos). Esta é uma região com grande fluxo de pessoas durante o dia, devido a importância do centro comercial e dos colégios ao redor, grande parte destas pessoas que viam a mobilização estavam apoiando o protesto.

A manifestação foi encerrada às 10:30 com a garantia de um encontro com o Secretário de Governo para tratar do caso. A reunião foi marcada para as 11h desta quinta, às 18h haverá uma reunião entre as/os comerciantes para realizarem o repasse do encontro com o secretário.

 

 

 

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Chamada para uma semana internacional de solidariedade com xs anarquistas no México (17-24 de Março 2014)

Retirado de Contra-Info

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Esta é uma chamada  para uma semana de solidariedade internacional com xs anarquistas no México, enfrentado a repressão, quer estejam presos atrás das grades da prisão ou a esconder-se pela sua liberdade.

O estado mexicano apontou a sua atenção para o florescente espaço anarquista que lhe tem  atacado ativamente os instrumentos de defesa do estado, ou seja a sua base de sustentação. Agora é o momento certo para procurar inspiração no espaço anarquista referido e mostrar um pouco de amor axs nossxs companheirxs presxs.

A história do México é muito rica e não pode ser resumida num texto, como é o caso. O que pode ser referido são os esforços que têm sido feitos para viver em conflito com o estado. Esta chamada surge num momento em que o espaço anarquista no México tem ativamente contribuído para a luta contra o poder e a dominação. Ataques contra veículos policiais, bancos, edifícios governamentais e outros símbolos do poder levaram o estado mexicano a uma caçada para perseguir quem efetivamente tem ameaçado a base da paz social.

Já foram vários os casos recentes de repressão direcionada contra anarquistas no México: a prisão de Mario Tripa em 2012 e a sua nova detenção em Janeiro de 2014, o encarceramento atual de Mario Gonzalez, o sequestro e encarceramento de compas anarquistas, a deportação de Alfredo Bonanno que foi impedido de entrar no país e a tortura, interrogatórios, e deportação de Gustavo Rodriguez. No México, anarquistas deram uma resposta firme a essa repressão, celebrando a coragem dxs companerxs, através de ataques sustentados em solidariedade ativa. Entre 17 e 24 de Março de 2014 estamos a chamar internacionalmente para compartilhar a força e solidariedade ativa com xs compas a enfrentar repressão no México. Num momento em que os olhos do estado e xs seus cães se voltaram para xs nossxs companheirxs, estamos a pedir para que o ato  seja devolvido em espécie.

“No entanto, mesmo tendo em conta o estado iminente de controle, ainda há quem não tenha medo, aquelxs que de dia ou de noite, sózinhos ou em coletivo, com fogo, fogo de artifício, bloqueios, explosivos ou armas, mostram que esta não é a vida que queremos, que – pelo menos na nossa perspetiva – o sistema deve ser totalmente destruído. A sua maldita paz social é um mito que tentam impôr-nos. Somente o conflito existe… É claro que temos de tomar o controlo das nossas vidas e dos nossos espaços; para ser capaz de o alcançar não há outra saída para além da Guerra Social.” —Mario “Tripa” Lopez

 

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Chile: Jornada de agitação e solidariedade pelos companheiros Freddy, Marcelo e Juan.

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Retiramos de Viva La Anarquia e traduzimos:

Um assalto, um policial morto e as campanhas de extermínio

“As vezes sai caro defender aos ricos”- Alexander M. Jacob.

No dia 18 de outubro de 2007 se produz um assalto a uma entidade bancária localizada em pleno centro de Santiago, o banco Security. Os Carabineiros[1] fecham o perímetro da sucursal com o objetivo de encontrarem os participantes do feito. Assim na revista a uma motocicleta se dá um enfrentamento armado e Luis Moyano, cabo dos Carabineiros, cai morto no lugar. Outro funcionário policial resulta ferido.

O centro de Santiago se convulsiona e a caça se desata em vingança. O Departamento de Inteligência dos Carabineiros faz um rápido balanço da orquestração tática do assalto, caracterização dos participantes, tipo de armamento e retirada. Após uma rápida análise lançam a sentença: os autores são ex-membros de um grupo subversivo.

Com uma poderosa campanha midiática o caso se difunde rapidamente, prestando declaração diante da mídia, tanto a viúva como os filhos do cabo Moyano. As honras oficiais envolvem a figura do carabineiro e as ameaças contra os participantes no assalto vão se difundindo sem maior dissimulação.

Em cerca de um mês é detido um dos presuntos participantes no assalto. Três dias depois da detenção entrega os nomes e fotografias dos supostos membros do grupo. Este testemunho, construído desde, para e pelos entramados do poder, é bendito com uma validez total, transformando-se em prova irrefutável diante a sociedade.

Os rostos de Freddy Fuentevilla, Juan Aliste, Marcelo Villaroel e Carlos Gutiérrez Quiduleo são expostos e analizados pela mídia, se fala de peritos biométricos e análises criminológicos de maior nível.

A polícia faz circular telefones aonde chamar para entregar informação, se convoca a população a delatar qualquer movimento ou aparição dos já declarados culpados. Se lançam ameaças pelos meios de comunicação e a mensagem entre linhas é clara: os querem mortos.

Se realizam batidas nos domicílios dos companheiros, dos familiares e companheiras. Mas nem rastro deles. O cerco policial se extende mas não consegue aprisioná-los. A pauta lançada pelo poder fica estabelecida, os companheiros não sobreviverão se são encontrados.

Mandados de prisão; Para quem vão?

“Escolhemos o peso de nossas escolhas e não temos a intenção de amolecer nossas decisões”- Conspiração das Células de Fogo

A lista de nomes e fotografias mostradas pelas vozes do poder como participantes do assalto ao banco, busca fortalecer o imaginário de “deliquente ex-subversivo”. Eliminar qualquer motivação de luta, isolar-los politicamente de entornos de combate e posicioná-los marginalizados e sem continuidade histórica alguma.

Mas os companheiros não só tem passado de luta, mas também presente e por certo futuro. Os 4 apontados como participantes no assalto ao banco, são ativos rebeldes que mantiveram o combate e enfrentamento durante a transição democrática, sem fazser distinção entre a mudança de roupas- de uniformes a caríssimos ternos- na hora de exercer a autoridade e administrar o Estado/Cárcere/Capital.

Com suas particularidades e subjetividades, cada companheiro colabora a um front da luta, articulando-se assim distintas realidades. Como eles mesmos se definem:

-Freddy Fuentevilla: ex militante do MIR, ativo anticapitalista autônomo

-Carlos Gutierrez Quiduleo: ex militante lautarino, ativo weichafe

-Juan Aliste: ex lautarino, ativo anticapitalista subversivo.

-Marcelo Villaroel: ex lautarino, subversivo autônomo e libertário

Presentes em mil iniciativas, os companheiros assumem a clandestinidade diante as ameaças de morte lançadas pelas vozes do poder e uma caça de bruxas desencadeada pelas forças de segurança que orquestravam o cenário perfeito para buscar sua aniquilação física e legitimar o extermínio de revolucionários.

Freddy e Marcelo são detidos na Argentina no dia 15 de março de 2008, sendo processados e encarcerados por porte de arma de fogo, conhecendo as prisões argentinas. Submetidos a regimes de castigo e isolamentos demenciais, com longos períodos de clausura revertidos com a contínua resistência manifestada no combate cotidiano e milimétrico à loucura de viver sem luz natural, nem artificial, nem pátio onde caminhar… Gerando a figura do isolamento dentro do isolamento por razões de segurança, que é o que posteriormente continua no Chile, mas validado no regime de segurança máxima, invisibilizado dentro do que se conhece como Cárcere de Alta Segurança[2].

Quando os companheiros cumprem a metade da pena são expulsos ao Chile. Por sua parte Juan é detido também na Argentina, no dia 9 de julho de 2010 e é expulso imediatamente, deixado na bandeja diante a justiça chilena.

Carlos consegue manter-se foragido até ser detido no território mapuche no dia 28 de novembro de 2013.

Cada companheiro se mantém firme nas opções de vida escolhidas, nas decisões de combate fortalecidas pelos anos e traçadas pelas inumeráveis vivências da dureza da repressão mas também da alegria e do amor na revolta. Rechaçar os valores do poder e a servil monotonia não é uma decisão passageira ou momentânea, mas uma imquebrável continuidade.

Labirintos judiciais de um aniquilamento burocrático.

“Minha detenção revela os temores ao fantasma da resistência. Minha detenção resulta da vontade de aniquilar todo rastro de alternativa radical à verborréia hemiplégica e as comédias de ruptura com o sistema e seus cúmplices. Apesar de tudo, a luta continua.”

-Jean Marc Roullian-

A colaboração dos Estados Chileno-Argentino para conseguir a captura de Freddy, Marcelo e Juan, traz a tona novamente o plano anti-subversivo conhecido como Operação Condor, implementado pelas ditaduras na América Latina.

Assim então, com a chegada de Freddy e Marcelo às cadeias chilenas o processo judicial se inicia, esta vez, colocado na justiça militar a cargo do funesto promotor Reveco, reconhecido comparsa de torturadores e lichamentos jurídicos na ditadura. Uma vez detido Juana e expulso ao Chile, o companheiro é somado a mesma investigação que Freddy e Marcelo, todos sob fiscalia militar.

No âmbito carcerário Juan, Freddy e Marcelo permanecem separados nos 3 módulos com que conta a Cárcere de Alta Segurança, as restrições por parte da administração carcerária são contínuas, com incessantes batidas nas celas, assim como a perseguição a suas famílias e companheirxs.

No ano de 2010, mediante mobilizações e greves de fome de prisioneiros políticos mapuche se consegue modificar a jurisdição para que nenhum civil seja julgado por tribunais militares. Este câmbio à arquitetura do poder fez com que o processo do Caso Security seja levado do circo judicial ao civil, com novos prazos, promotores e disposições

Para o poder e o domínio, o processo judicial era um cenário não contemplado, porque em estrito rigor se perseguia e incitava ao aniquilamento físico dos companheiros, até esse momento foragidos.

Após serem detidos, as balas policiais ficavam intactas nas recâmaras das pistolas, prontas para serem descarregadas contra outros revolucionários, neste caso não foram disparadas para vingar a seu “companheiro de armas”, o cabo Moyano… então o assunto se punha embaraçozo. Se não os exterminavam com a costumeira brutalidade do aniquilamento físico, poi teriam que serem golpeados sob quilos de pastas investigativas e absurdos judiciais, sepultados sob muralhas de burocracia legal e asfixiados com procedimentos sem sentido.

Neste cenário se desenvolve todo um entramado legal/jurídico que contínuamente cruza seus prórpios limites e passa por cima de suas normas. Juan, Marcelo e Freddy cumpriram a prisão preventiva mais longa do Chile sob a nova reforma processual penal, com mais de 4 anos nas cadeias sem receber pena alguma. Por sua parte a promotoria conseguiu anular e realizar em duas ocasiões a “preparação de julgamento” e extender limites até o infinito.

Aqui não falamos de prazos justos ou respeito a tratados, falamos e evidenciamos a brutalidade do domínio e a necessidade que tem de afogar no esquecimento aos companheiros, trancados nas armadilhas e no labirinta da pantomima judicial.

Em meio deste processo, no dia 28 de novembro de 2013, o companheiro Carlos Gutierrez Quiduleo, até o momemento clandestino, é detido pelas forças repressivas. Após ser capturado é levado a seção de segurança máxima com um regime de isolamento. Seu processo judicial fica independente e em paralelo ao de Juan, Marcelo e Freddy.  Assim o companheiro Carlos permanece sob investigação em prisão preventiva ainda sem ter data para seu julgamento.

Uma vez finalizada todas as artimanhas para a realização do grande teatro, e estabelecidas todas as peças para impor a verdade aos poderosos, se fixa a data onde se pretende sacrificar o altar da democracia aos rebeldes.

No dia 25 de Março, 3 juízes, 3 miseráveis decidirão sobre a vida de nossos companheiros, botando-se como semi-deuses para quantificar a porção de vida que terão que purgar os prisioneiros.

A armadilha judicial se extende até limites grosseiro, no caso de não ser condenado pelos fatos que hoje os acusam, os companheiros que se encontravam cumprindo penas com benefícios (por sua participação em ações de guerrilha urbana durante os anos 90-Marcelo e Juan-) ficarão ao caprichoso arbítrio da administração carcerária-jurídica, quem decidirão se terão que permanecer no cárcere cumprindo a pena anterior ou retomariam ao regime de befícios que tinham em 2007.

Ar armas da democracia transformadas desta vez em papel e sentença buscam ser executadas segundo as petições dos perseguidores.Desta forma a promotoria solicita:

-Para o companheiro Juan Aliste: prisão perpétua qualificada + 20 anos de prísão, acusado de 3 assaltos bancários, a morte de Moyana e o suposto homicídio frustrado a outro policial, durante os enfrentamento nas imediações do banco Security.

-Para o companheiro Freddy Fuentevilla a acusação e de perpétua simples + 15 anos de prisão pelo homicídio de Moyano, o enfrentamento armado com outro policial e 2 assaltos bancários.

Por sua parte ao companheiro Marcelo Villaroel, os perseguidores pretendem condená-lo a 18 anos de prisão após indicá-lo como autor de 2 assaltos bancários.

Nos altares da Inquisição democrática…

“…Porque a Anarquia a temos dentro de nossas cabeças e vocês nunca serão capazes de processá-la, não importa quanto cimento nos joguem em cima para sepultar-nos, não importa quantas prisões construam para meter-nos dentro, a quantos anos nos condenem e quantas leis anti-terroristas decretarão para serem ainda mais estritos em suas atuações teatrais… Nossa anarquia fugirá cada vez”

Giannis Mihailidis e Nikos Romanos

Os julgamentos são ambientes cumes do monopólio da violência por parte do Estado, onde a inquisição democrática busca aplicar a sanção exemplificadora. Mas no caso de sujeitos em aberta rebeldia se agudiza e amplifica o papel da própria justiça, transformando o ambiente em uma tribuna de linchamento político.

Ainda que a Promotoria se empenhe em autoproclamar-se limpa e ascéptica, este é e será um processo que deve defender a ordem dos ricos, este é um julgamento político. Por ele as provas e acusações escapam dos meros ocorridos em 2007, levantando-se contra os companheiros como sujeitos subversivos.

Com isto não estamos pedindo igualdade perante a lei ou “julgamentos justos”, se não que mas bém buscamos desvelar e evidenciar como funciona a estrutura do domínio para se colocar sobre quem se opõe e enfrenta de maneira cotidiana e radical.

Assim então, a contar do 25 de março, promotores, juízes e advogadas a serviço do poder capricharão na estética e na vaidade, a Gendarmeria[3] exagerará até o ridículo as disposições do teatro da segurança e a viúva do cabo Moyano armará quantos pontos de mídia que encontre.

Todos defenderão sua posição de servidores do domínio e não temos dúvida da atitude de nossos companheiros: cabeça alta, sem arrependimento de quem decidiram ser, com tremendas forças para não se renderem.

É necessário compreender o momento chave que significa um julgamento, tanto para o poder que se dá a arrogância de julgar e condenar aos revolucionários, como a sua vez o desafio e possibilidade para nós, seus eternos inimigxs, de elevar a conflitividade, levando-a a um ponto de não retorno. Nossa é a resposta solidária, com firmeza e no pulsar exato da guerra.

O objetivo transcende aos teatros jurídicos, inclusive além de condenar por um fato pontual a uma pessoa, busca cortar e demolir o espírito de enfrentamento à norma, à regra, ao poder mesmo, segundo seja o caso.

Assim então após o cenário legal, se pretende sepultar ao/a impultadx, simplesmente apagá-lx, anulado, atrás do peso de uma pena e transformado em um mero número dentro da prisão, que o mundo além das grades a/o esqueça e que x prisioneirx assuma obediente seu novo papel pela sociedade determinado: condenadx

Nossos companheiros não sucumbem resignados ao domínio e mantiveram ao longo de sua vida a opção de luta permanente. Transcendendo e transpassando cenários pontuais, dando-lhe assim uma continuidade de luta à ruptura com a ordem imposta.

Evidenciando com isso que o poder poderá cercar-nos, trancar-nos, elevar os muros e disparar sanções e vinganças, mas nossa será a vontade de não enfrentar desde uma perspectiva de vítima cada cenário pelo poder disposto. Nossas mãos ativas sempre buscarão destruir as grades que pretendem nos aprisionar…

Não delegaremos nas disposições e rítmos do estado nossa atitude de guerra. A luta é uma opção de vida até o final, sem espaço para os tempos mortos.

No cenário do Legal, os companheiros buscaram obstaculizar a “verdade” dospoderosos mediante uma defesa jurídica, mas sem fazer suas nem internalizar as categorias da linguagem imposta: inocentes, vítimas ou culpados.

A estratégia de defesa não se baseia unicamente em evitar e entorpecer a lapidação e o sequestro por toda a vida que pende sobre eles, sabotando as engrenagens das verdades judiciais, se não que ao uníssono projeta tanto a luta na rua como uma vida de combate contra a dominação.

Hoje mais que nunca…Palavra e Ação

“Entendemos a solidariedade como a constante colocação em prática de nossas idéias anarquistas, em todas suas formas, que fazem entender o inimigo que aqui nada termina, que tudo segue na prisão ou na rua. Desde onde se esteja: nem um minuto de silêncio e uma vida de combate”

-Mônica Caballero, Francisco Solar-

Diante do iminente julgamento contra nossos companheiros, fazemos um fervente chamado a  lutar,

elevando a voz da guerra, convocando uma vez mais a uma Jornada de Agitação Solidária Internacionalista do 14 ao 25 de março de 2014.

Assumindo sempre um papel ativo dentro da guerra social, incitamos às diferentes individualidades a manifestar de maneira concreta o apoio e a solidariedade com os companheiros a espera de julgamento. Entendendo que a mensagem solidária será recebida de maneira certeira não só pelos companheiros, mas também pelos poderosos que os querem ver sós e derrotados.

A solidariedade ofensiva faz frente ao teatro da justiça e leva o conflito desde os escritórios estatatais à rua mesma, onde queremos nossos companheiros vivos, livres e rebeldes.

Não seremos espectadores do linchamento de nossos companheiros, nem aceitaremos submissamente as penas que possam emanar como sanção exemplificadora, nosso chamado é a qwue ninguém deixe de participar, de ativar pela Libertação Total.

A solidariedade, a força comum, o apoio, transpassa os muros, burla as fronteiras e une os mundos com a linguagem comum da guerra social. Que um/uma guerreirx não esteja só nos salões da justiça burguesa, só depende de quanto sejamos capazes de criar. Todas as ações contam e todas colaboram na luta contra o poder, quando levam o gérmem solidário da liberdade.

O chamado e a atuar, gerando uma ação solidária multi-forme, sem líderes nem dirigentes, onde cada um/uma colabore desde o cenário onde se encontre, cada gesto importa. Assim a ação solidária gera, extende e aprofunda as redes de cumplicidade, potentes armas e ferramentas para fazer frente ao Poder.

Este chamado é uma convocatória aberta, para que cada uma/um se manifeste atravéz da ação, atravéz da informação descentralizada, com práticas autônomas de expressão de rebeldia.

Não deixaremos sós a nossos companheiros, por mais rajadas de ameaças que o poder dispare, nossa é a convicção de luta, sem tréguas, até o final, até destruir o último bilar da sociedade carcerária.

Contra toda forma de poder, contra toda forma de dominação… na rua, prisioneirxs ou em fuga, sempre estaremos em permanente atitude de combate.

“As fronteiras e os idiomas diferente são obstáculos que vamos derrubar para nos encontrar uma ao lado dx outrx, e para nos levantarmos juntxs contra os mandatos e ordens deste sistema e cuspir com desprezo a cada um dos fiéis à lei e opções de vida que nos propõe”-

Conspiração das Células de Fogo

Solidariedade e Ação do 14 ao 25 de Março de 2014, até ver Freddy, Marcelo, Juan e Carlos na rua, caminhando livres com todxs xs que lutam.

afiche

Convocam e Solidarizam:

-Familiares e companheirxs dos processados pelo Caso Security

– Coletivo anti-carcerário Vôo de Justiiça

-Núcleo anti-autoritário de agitação e propaganda Sem Fronteiras Nem Bandeiras e afins

-81 razões para lutar
-Individualidades a fins Santiago- Valparaíso- Buenos Aires- Neuquén- Barcelon

-Viva la Anarquia

-Rojoscuro

-Hommodolars

-Publicacão Refractario

-Cruz Negra Anarquista México

-RadioAzione

-Solidarixs em Guerra contra o Poder

– Revista Infierno

– Voz Como Arma

ENQUANTO EXISTIR MISÉRIA HAVERÁ REBELIÃO!!!!!!!


                1 Equivalente a polícia Militar no Chille

                2  CAS- Prisão de segurança Máxima localizada em Santiago, criada nos anos 90 com o objetivo de manter encarcerados militantes de organizações subversivas.

     3 Instituição militar que no Chile cumpre o papel de carcereiro.

 

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