[Prisões chilenas] Breve atualização do “Caso PDI”

Retirado de ContraInfo

Há já algumas semanas que xs nossxs companheirxs têm se visto confrontadxs com as sessões do julgamento, durante a fase de inquirições deste intrincado caso orquestrado pela brigada de delitos complexos (PDI), o ministério público (Diferentes instrutores do processo, um deles o “Sr Orellana”) junto à intendência metropolitana (Presidida pelo ultra conservador Democratra-cristão Claudio Orrego) além de diferendos de oportunistas (como o do partido de direita – UDI- e denunciantes de forma individual, em busca de interesses pessoais). Desde o início do julgamento, há várias semanas, já foram apresentadas uma quantidade de provas, testemunhos, testemunhas, peritagens e uma infinidade de etc cujo objetivo visa perpetuar o sequestro dxs nossxs nuestrxs compas para não menos do que vinte anos de prisão pelos diferentes “delitos” – isto até agora, em que a defesa toma assento nas audiências, iniciando as alegações dxs nossxs companheirxs pela mão de diferentes defensores (Defesa popular, defesa criminal pública) que marca o início dos últimos etapas do julgamento oral, desde Novembro.

Em breve mais informações.

M° PAZ, MANUEL, FELIPE, NATY E AMARU EM LIBERDADE JÁ!

Célula De Propaganda Moica Morada

Nota: Sr Román, cobrar-lhe-emos!

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[Grecia] Arrestam a Pola Roupa, suas palavras e Inicio de greve de fome e sede, gestos solidários

Traduzido de Sin Banderas Ni Fronteras por Cumplicidade
Com a comunicação com nossxs companheirxs de Grécio soubemos que durante a detenção da companheira Pola Roupa (membrx de Luta Revolucionaria e companheira de Nikos Maziotis também membro de Luta Revolucionaria), a policia sequestrou e deteve seu filho de 6 anos de idade, o pequeno Lambros Victor.

A criança está sendo custodiada num quarto de um hospital sob a guarda armada e a policia se nega a permitir que xs membrxs da família ou representantes legais o vejam. Embora não sabemos se está sendo interrogado, vale a pena sinalar que é ilgeal sob a lei grega interrogar a um menor de idade sem a presença de um pai/tutor ou advogado.
Em resposta ao sequestro vingativo do estado e a detenção do seu filho, xs companheirxs Pola e Nikos começaram uma greve de fome e sede para exigir que seu filho seja liberado da custodia policial e fique sob o cuidado de parentes próximos. A companheira de 25 anos que foi detida com Pola também começou uma greve de fome com as mesmas exigências que Pola e Nikos. Ela está sendo mantida sob custodia no hospital com uma lesão seria no seu braço.

As movilizações em solidariedade com xs companheirxs já começaram nas ruas e na prisão de Korydallos.

SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL COM POLA ROUPA E NIKOS MAZIOTIS!

FIM A DETENÇÃO ESTATAL VINGATIVO DO SEU FILHO DE 6 ANOS!

LONGA VIDA A LUTA REVOLUCIONARIA!

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Primera declaración de Pola Roupa desde su arresto, leída por su representante legal:

Primeira declaração de Pola Roupa desde sua detenção, lida pelo seu representante legal:
Eu, Panagiota (Pola) Roupa declaro que fui e serei até minha morte uma inimiga irredutivél do sistema. Agora colocaram uma criança no meio desta guerra e a castigam para se vingar de mi. Eles sequestraram meu filho e eu não sei onde está ele desde nossa detenção na madrugada.

Estamos em guerra, certo. Mas os que lutam contra meu filho, ao não permitir que eu o outrxs parentes próximos o vejam e o ameaçando com mandá-lo a uma instituição é o ato mais despreciavél de esta guerra. Os que estão no aparato do Estado são vermes porque estão lutando contra uma criança de 6 anos.
E quero dizer que agora comecei uma greve de fome e sede para exigir que a criança seja entregada a minha mãe e a minha irmã.

Enquanto a mi, seguirei sendo inimiga até a morte. Nunca cederei.

Longa vida á Revolução!

Pola Roupa

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Mais palavras de Pola Roupa:

(…) O responsavél de esta guerra contra nosso filho é o governo de SYRIZA-AN.EL. O Ministerio de Ordem Público, o Ministério de Justiça, policiais e procuradores. Na frente de esta guerra entrou o procurador de menores, Nikolos que estabelece a proibição de qualquer contato com a criança. Não é nada menos que o sequestro de refens e menores (…).

Eu sou uma revolucionaria e não tenho que pedir perdão por nada.
Terroristas, criminais, ladrões são os que compõem a vida econónica e política. São as instituições e os governos através dos memorandos (…) Terroriste, criminal, ladrão é o estado e o capital. Contra eles, combato com toda minha alma, com a luta armada, a luta revolucionaria.

(…)
Terroristas, criminais, bandidos são os que sirvem e reproduzem a violencia e o terrorismo de estado.
Quando as pessoas morrem de fome, frio, doença, quando as pessoas ficam sem lugar onde morrar e são colocadas á margens da sociedade na que mais da metade da população do país vive na pobreza e na miseria, quando os ataques do regime economico e politico golpeiam da maneira mais despiadada á maior parte da sociedade, a luta armada pela revolução social é um deber e uma obrigação. Porque é a única esperança. A única esperança para a saida definitiva da crisis sistemica que vivemos neste periodo histórico, a última forma de cada crisis. É a única esperança para reverter o capitalismo, o sistema que cria a crisis. A única esperança para derrubar o estado e o capital.

É a única esperança de contra ataque armado contra um sistema que aplasta à base social.

É a única esperança para a derrota do estado e do capital, a Revolução Social.

Para uma sociedade de igualdade economica e a liberdade política para todxs.

Pola Roupa

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Prisão de Korydallos, Grecia: Intensificação das ações dxs presxs em solidariedade com a greve de fome de Nikos Maziotis e Pola Roupa

As movilizações em solidariedade com N.Maziotis e P. Roupa que estão em greve de fome e sede para parar a detenção vingativa do seu filho de 6 anos e dar a custodia da criança a parentes próximos se intensificam e o patio da prisão vai se manter aberto durante a tarde.

O estaleiro vai permanecerá aberto na ala onde se alojam os presos politicos e também na ala A, C e D da seção de homens da prisão.

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Nota de Sin Banderas Ni Fronteras:

sumado ao anterior, presxs de Koridalos perturbaram a normalidade carceraria ingressando a suas celas com duas horas de atrasso, enquanto que individualidade solidarias se manifestaram do lado de fora da casa do ministro de justiça e do hospital onde se encontra o pequeno Lambros Victor.

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[Porto Alegre] Reivindicação de ataques contra o sistema de dominação e em defesa da terra.

Somos sobreviventes dos massacres do domínio. Vagamos por matas e encontramos outrxs errantes do progresso, do capitalismo verde e democrático. Percorremos as bordas de fazendas,cruzamos pequenas matas e nos alimentamos como as pumas atacando seus rebanhos.

Neste ponto da terra voltamos a estar mais perto do sol, a temperatura sobe, tudo que é vivo sente. As mamonas explodem suas sementes, os inços se espalham e brotam por todas rachaduras. Somos nós! Vida selvagem que soa pequena e fraca em meio a tanto concreto e vida pré-estabelecida, mas se espalha e pode ruir estruturas.

Como a tempestade de fim de tarde que arrasou Porto Alegre em janeiro de 2016 seguimos ao longo do ano provocando estragos no bom funcionamento do sistema de dominação. Incendiando antenas, bancos, retroescavadeiras, destruindo monumentos da guerra.

Somos parte destes bandos que prestam a atenção nos vampiros que saqueiam e alucinam em transformar tudo em dinheiro. A imensa rede do sistema de dominação que o faz operar dia-a-dia está em nossa volta. Estamos de olhos atentos e com o faro aguçado pela vingança. Onde alcançamos entrar por trás das linhas inimigas damos nosso recado, se fizemos qualquer um/a pode. Não se contente em sonhar enquanto dorme. Abra os olhos! Você está vivx.

No cair da noite de 7 de agosto/2016 invadimos a casa nº89 na Rua Joaquim Nabuco. A casa vazia abriga em seus fundos uma torre de telefonia celular da Oi. Incendiamos a base da antena e conexões com um container, as chamas altas, as vimos já da rua queimando este monumento a estupidez e a artificialidade, este canhão de alienação e ondas cancerígenas.

Dois dias depois na fria noite de 9 de agosto invadimos o estacionamento do edifício Carlos Gomes Center na Rua Soledade nº550, bairro Bela Vista. O edifício de 18 andares fica em um beco só para ricos, com forte segurança e monitoramento. Uma fortaleza de luxo com escritórios de “alto padrão empresarial” com “boa imagem corporativa”, ambiente climatizado, acarpetado, com “especificações técnicas elevadas”, heliporto, um centro comercial, financeiro, bancário, jurídico, onde o aluguel pode custar 85 mil reais.

É neste templo do capital onde residem sedes de bancos apaixonados pelo agronegócio, pela expansão do sistema de dominação, por nossas desgraças perpétuas. Bradesco Private Bank, Sicredi, Espaço Private Santander,Itaú BBA com atendimento corporativo, está o barão do cimento Votorantin Private Bank, os senhores da borracha como o banco Vipal e também gigantes do agronegócio como o banco John Deere, maior fabricante mundial de máquinas agrícolas e o banco De Lage Laden Brasil com interesse para financiamento industrial e agronegócio, saúde privada e desenvolvimento de tecnologias, DLL é um rabo do grupo holandês RaboBank.

Reside ai empresas internacionais de financiamento e crédito e “companhias de participações”. Há um escritório da Bellenzier Pneus outro magnata da borracha.

Um devastador da terra, dos mares, de tudo, de alto potencial destrutivo e tão necessário a sociedade do consumo e do espetáculo mantém seu escritório nesta fortaleza. A Braskem gigante da indústria do plástico e outros derivados do petróleo devasta, agride, dia e noite com os produtos e resíduos de seus polos petroquímicos.

Vem muito boa a possibilidade de alcançarmos com as mãos outra corporação imensa com papel destacado na ampliação do sistema de dominação como a Siemens. Proclama-se: “referência na forma de eletrificar, automatizar e digitalizar o mundo”. Sua atuação no mundo é parte feroz da própria expansão do capitalismo. Devorando terras e gentes com seus telégrafos, trens, componentes eletrônicos, turbinas. Investe na automação industrial, setor energético, equipamentos hospitalares, sistemas de vigilância e monitoramento. É a maior corporação de tecnologia integrada no mercado brasileiro, mantêm fábricas, centros de pesquisa e escritórios como este na fortaleza empresarial Carlos Gomes Center.

Sem sermos convidados, pela meia noite, acessamos o interior do estacionamento pelos fundos da fortaleza, pulamos muros, se ocultando nas sombras, escalando paredes. Deixamos junto a automóveis dois artefatos incendiários com retardo no 2º andar do estacionamento. Com a aparição do segurança não aguardamos os acontecimentos nos retiramos e ignoramos as consequências deste gesto. O fato foi que estivemos lá na toca do inimigo e armamos uminha, suave, pra eles.

Tudo que tem autorização e destaque no cenário urbano é para a própria louvação da lógica e regras do poder. Os nomes de ruas, os monumentos são violentas afirmações de assassinos, colonizadores, “homens ilustres”. Santificam suas atrocidades e pintam como feitos heroicos. Na noite de 13 de outubro nos aproximamos do monumento aos soldados brasileiros que serviram aos interesses da ONU. Como fazem hoje no Haiti. Dizem ser um monumento da paz! Destruímos o que podemos e lambuzamos tudo com tinta vermelho-sangue da paz que os exércitos promovem. Da mesma forma que aparecemos, desaparecemos, em um instante, porém tudo havia mudado.

Em nosso caminhar pelos becos, vielas, avenidas de luxo, cantos esquecidos e escondidos do cenário urbano, encontramos um estacionamento, um cemitério, de retroescavadeiras, junto ao rio Guaíba, atrás da estação São Pedro. Ali estava totalmente carbonizada a retroescavadeira que trabalhou no inverno nas “obras de revitalização da orla do Guaíba”. Entramos no estacionamento na noite de 22 de outubro, tocamos fogo em uma empilhadeira e demos perda total em mais uma retroescavadeira.

Na noite de Natal, 24 de dezembro, fomos levar um modesto presente ao banco Bradesco na Rua 24 de outubro, Moinhos de Vento. Incendiamos um caixa eletrônico e sua vida artificial e domesticada, incendiamos a mercantilização das vidas. Celebramos o solstício de verão com o fogo saindo de nossas mãos.

Lançamos estas palavras para ser gasolina na vontade incendiária por desmoronar o reino do poder, da autoridade, do dinheiro. Nos irmanamos pelo desejo por liberdade,no rechaço ao poder e a autoridade, no ataque contra o sistema de dominação e seus valores dentro e fora de nós. Temos certeza que não estamos sós nesta guerra!

Saudações a todxs em luta contra a dominação pelo mundo, do Chile a Grécia, do México a Alemanha,da Espanha a Turquia. Pela propagação do ataque.

Como a natureza, reagimos. Afinal somos parte dela.

Grupo de hostilidades contra a dominação

Verão 2017

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[Chile] Santiago: Reivindicação de atentado incendiário contra ônibus da Transantiago

Retirado de A_N_A

No dia 19 de Outubro teve lugar a sessão de análise do recurso referente à pena de 12 anos a que condenavam os anarquistas Francisco Solar e Mónica Caballero pela explosão na Basílica del Pilar, em Outubro de 2013.  O argumento da defesa baseava-se em vários pontos, destacando-se os seguintes:  · Falta de imparcialidade do tribunal que os julgou. · Falta de provas categóricas. · Abater a figura penal de “danos terroristas”, ao não resultar afectados bens artísticos, nem culturais ou históricos. · Mudar a acusação de “lesões terroristas”, já que em todo caso deveria considerar-se como uma “falta”. · Desproporcionalidade das condenações que foram atribuídas em primeira instância.  Hoje, a 16 de Dezembro de 2016, foi tornada pública a resolução do Tribunal Supremo, na qual se reduz a sentença dxs nossxs companheirxs a 4 anos e meio de prisão para cada, além de 143.317 euros na qualidade de indemnização pelos danos causados. Tendo em conta que já cumpriram três anos de prisão, restar-lhes-iam cumprir um ano e meio nas jaulas do estado. Mas há a possibilidade de serem expulsos para território chileno, visto serem estrangeiros, ficando em liberdade antes de cumprirem a pena, visto esta ser inferior a 6 anos.  A nossa alegria é imensa mas não completa pois já passaram três longos anos nas garras do inimigo sem os podermos abraçar. Até ao momento de os vermos de novo em liberdade e depois disso também continuaremos  a lutar contra o confinamento, o Estado e a dominação, já que o amor a nossxs companheirxs é tão grande como o ódio a quem xs encerra.  Morte ao Estado e Viva a Anarquia! Queremos-los livres! A todxs!

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Espanha: Reduzida a 4 anos e meio a sentença de Francisco Solar e Mónica Caballero

No dia 19 de Outubro teve lugar a sessão de análise do recurso referente à pena de 12 anos a que condenavam os anarquistas Francisco Solar e Mónica Caballero pela explosão na Basílica del Pilar, em Outubro de 2013.  O argumento da defesa baseava-se em vários pontos, destacando-se os seguintes:

· Falta de imparcialidade do tribunal que os julgou.
· Falta de provas categóricas.
· Abater a figura penal de “danos terroristas”, ao não resultar afectados bens artísticos, nem culturais ou históricos.
· Mudar a acusação de “lesões terroristas”, já que em todo caso deveria considerar-se como uma “falta”.
· Desproporcionalidade das condenações que foram atribuídas em primeira instância.

Hoje, a 16 de Dezembro de 2016, foi tornada pública a resolução do Tribunal Supremo, na qual se reduz a sentença dxs nossxs companheirxs a 4 anos e meio de prisão para cada, além de 143.317 euros na qualidade de indemnização pelos danos causados. Tendo em conta que já cumpriram três anos de prisão, restar-lhes-iam cumprir um ano e meio nas jaulas do estado. Mas há a possibilidade de serem expulsos para território chileno, visto serem estrangeiros, ficando em liberdade antes de cumprirem a pena, visto esta ser inferior a 6 anos.

A nossa alegria é imensa mas não completa pois já passaram três longos anos nas garras do inimigo sem os podermos abraçar. Até ao momento de os vermos de novo em liberdade e depois disso também continuaremos  a lutar contra o confinamento, o Estado e a dominação, já que o amor a nossxs companheirxs é tão grande como o ódio a quem xs encerra.

Morte ao Estado e Viva a Anarquia!
Queremos-los livres! A todxs!

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Sobre os protestos contra a PEC 241/55 em Porto Alegre nos dias 25 de novembro e 13 dezembro 2016.

Recebido no email:

Nos querem acordadxs no primeiro horário do dia pra trabalhar e todos dias se possível e por toda nossa vida até os últimos anos de nossas forças … Pra que? Nós já entendemos e não vamos aceitar.

A destruição da terra e de tudo que é vivo as transformando em dinheiro é a lei. As leis que em seu conjunto formam a constituição, que é a bíblia do estado, da democracia, são um conjunto de tratados e imposições dos políticos, dos proprietários, dos ricos, dos capitalistas e falsos críticxs. Tudo que vier daí é nocivo a liberdade. O parlamento é um covil e de lá sempre sairá a vontade de por uma canga sob a coletividade humana que vive no território controlado pelo estado brasileiro. No tiroteio contínuo que o parlamento alveja a população o novo Projeto de Emenda Constitucional PEC 241/55 é um morteiro. É a mais genuína expressão do poder: nós mandamos, vocês obedecem, trabalhem! Ainda está por vir mais, o novo governo segue sendo inimigo como todos seus antecessores, se atualiza na sua depredação e ataque contra as populações, as terras, contra tudo.

Quando chegamos a guerra já estava declarada simplesmente rejeitamos a obediência, o comportamento ordeiro e cidadão. Não nos orientamos pelos valores ditados pela escola, pela TV e propagandas, pelas igrejas, partidos e empresas … não nos interessa a boa imagem desta sociedade doente e suicida.

Boa imagem? Os rios contaminados com lama tóxica e todo detrito urbano/industrial, seu leito e barrancas transformadas em concreto, escavações até o esgotamento com minerações depois transformada em lixões, as terras sistematicamente saqueadas dos povos originários, desmatamento, agronegócio, envenenamento em massa com agrotóxicos, hidroelétricas, cemitérios urbanos industriais, vidas transformadas em massa para a engrenagem do “desenvolvimento sustentável”.

Esta forma de vida não há como sustentar, nós não a sustentaremos. Podem dizer que extrapolamos com a violência nas ruas durante as manifestações, mas perguntamos: Nós? Armados com vontade, pedras, rojões, molotovs e tudo que a rua trouxer e formos capazes? Ou as leis que garantem todo este desastre, seu bando de assassinos armados, suas retroescavadeiras, blindados, noticiários, aviões de pulverização e juízes?

Valorizamos o momento de ruptura com a ordem estabelecida que se vive durante certas manifestações como ocorreu nas manifestações contra a PEC 241/55 nos dia 25/11 e 13/12 na cidade de Porto Alegre. São momentos onde a autoridade está sendo questionada e podemos nos vingar um pouco mais abertamente destruindo a materialidade que representa e faz funcionar este sistema, vandalizando e atacando a policia. Fomentando com este exercício uma cultura informal de combate na rua contra o sistema de dominação e suas forças repressivas. É um momento diferente do dia-a-dia em que, em teoria, a munição da policia é não letal.

As múltiplas vontades de bandos de vândalos dispersos se unindo nas ruas na cumplicidade da destruição deste mundo plástico durante as manifestações desde 2013 conseguiram garantir seu espaço, quebrando com a monotonia e passividade de manifestações ordeiras e cidadãs, obedientes e dentro do estabelecido, cooperando assim para o discurso e fortalecimento da democracia. Os vândalos conseguiram romper com a passividade das manifestações no centro de Porto Alegre e tem mantido o animo.

Ao mesmo tempo que se quebra com a passividade, se estilhaça a normalidade, o vai e vem do fluxo das mercadorias, da continuidade deste desastre. É simbólico e tem força, no noticiário sempre choram prejuízos e serviços avariados … malditos vândalos!

Sim também há a policia interna nas manifestações, escudada pela liga defensora das lixeiras. Muitxs se dizem pacifistas, mas são capazes de agredir um vândalo mascarado que se negue a ser uma ovelha do rebanho, ou até o apontaram para a policia. Lemos com atenção os relatos da manifestação contra a PEC 241/55 de 13 de dezembro ocorrida na cidade de Fortaleza, no Ceará (1). Lá a polícia vermelha MTST espancou encapuzadxs do “bloco autonomista” que pixavam na rua, caminhavam no rumo que queriam, desobedeciam ao carro de som. Quem quer o poder e não visa destruí-lo arrumará sempre um pretexto para defendê-lo. Vale recordar aquela cena emblemática dos protestos na Grécia contra pacotes de austeridade do governo (uma PEC) onde os manifestantes vermelhos formaram um cordão de choque na defesa do parlamento grego contra vândalos encapuzadxs … foram rudemente rechaçados … por de trás da policia vermelha venho o segundo grupo de choque defendendo o poder desta vez o bando governamental policial oficial. Não perdoaremos nem esqueceremos, quando nos tocam a um/a nos tocam a todxs em Porto Alegre, Fortaleza, Atenas ou Santiago.

Guilherme Irish (2) está vivo nas ruas de Porto Alegre segue na luta e não descansa em paz. Lá estava ele nos protestos dos dias 25 de novembro e 13 de dezembro, encapuzado no bloco negro, pixando, passando panfletos, apedrejando bancos, provocando fogo nas barricadas e em nossas ações. Guilherme Irish vive! Junto a Nicolas David Neira (3), Alexis Grigoropoulos (4), Punky Maury (5), Pelao Angry (6). Vivem em nossa anárquica dança de guerra contra toda autoridade.

Nos questionamos sobre o papel que os fotógrafos desempenham nas manifestações. Nós estamos ali animadxs por nossa vontade, elxs estão a trabalho. Trabalham pra quem? Pra quem vendem suas imagens? Para alimentar o espetáculo punitivo jornalístico? Ah claro suas imagens servem como banco de dados aos aparatos repressivos! Pense. (7)

Durante estes enfrentamentos há caído gente detida pelas garras policiais. São agredidxs, humilhadxs e fichadxs. Recordamos que a solidariedade com xs que sofrem com a repressão é a única resposta possível.

Um salve a todxs indomáveis! Nos vemos nas ruas!

Com amor e ódio Vândalxs Mascaradxs

Contra toda dominação pela libertação total

Que viva a anarquia

(1): (https://redeinfoa.noblogs.org/2016/12/mtst-o-povo-sem-medo-de-bater-em-anarquistas-fortaleza-13-12-16/).

(2): Guilherme Irish jovem anarquista assassinado por ser um ingovernável a tiros em Goiânia dia 15 de novembro de 2016 por seu pai. https://cumplicidade.noblogs.org/?p=2899

(3): Nicolas David Neira jovem anarquista assassinado pela policia de choque ESMAD durante as manifestações do 1º de Maio de 2005 no centro da cidade de Bogotá, Colômbia. https://www.youtube.com/watch?v=zvZNGz4IdKw https://www.youtube.com/watch?v=wttZ3RqltfI

(4): Alexis Grigoropolous jovem anarquista assassinado pela policia grega no bairro de Exarchia em 6 de dezembro de 2008. A partir deste assassinato desencadeou-se uma onda de revolta que marcou a Grécia. Ano após ano a memória rebelde volta as ruas em dezembro. https://cumplicidade.noblogs.org/?p=2938

(5): Punky Mauri, apelido de Mauricio Morales, anarquista que morreu em 22 de maio de 2009 em decorrência da explosão de uma mochila/bomba que transportava nas proximidades da escola de carcereiros em Santiago, Chile. https://www.youtube.com/watch?v=jiR7aUE81o

(6): Pelao Angry, apelido de Sebastian Oversluij Seguel, anarquista assassinado por um segurança na manhã de 11 de dezembro de 2013 durante uma tentativa de expropriar um banco em Pudahuel, Santiago, Chile. https://cumplicidade.noblogs.org/?p=853

(7): Comunicado anônimo de 2014 com uma oportuna reflexão sobre repórteres: https://pt-contrainfo.espiv.net/2014/03/20/brasil-guerra-e-guerra/

* Imagens da manifestação de 13 de dezembro: https://irakunditxs.wordpress.com/2016/12/17/territorio-controlado-por-el-estado-brasilero-manifestaciones-en-contra-de-reformas-economicas/

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[POA-Biblioteca Kaos]

Recebido no email:

Após um ano de ter editado o nosso primeiro livro, decidimos difundi-lo e convidar a sua propagação. Valorizamos neste momento, todas as ações de confrontação que aconteceram após esta publicação. A chama anárquica mostra sua vitalidade, vigência e força. Do mesmo jeito, valorizamos cada lembrança e esforço por nos comunicar a memória anárquica com a qual fomos fazendo este livro.
“Mais do que ser um “porto de chegada” onde se fique contemplando as palavras com “saudades” de outros tempos, essa cronologia busca ser mais um impulso para que as ações aqui relatadas sejam só um começo… e por isso é maldita, porque foge das lógicas interpretativas ou de negociação. Não existem demandas nas ações. Nem procura de diálogo. São provocações que reconhecem com altivez, fatos que para a lógica cidadã (e dominante) são crimes. São as memórias proibidas, o texto que nenhuma editorial gostaria de publicar e que mesmo a mídia corporativa omite dos jornais. Publicá-las é admitir com dignidade que a anarquia é combate, que sua briga com o estado não há terminado nem tem se reformado ou branqueado sua imagem, que o nojo que se sente pela Igreja ainda provoca raivosas ofensas a seus monumentos, que nossa indignação é capaz de fazermos pular grades, correr pelas ruas, ascender uma barricada, ou encher as paredes. De cabeça erguida, mantemos e atualizamos com cada ação, a condena que pende sobre todxs xs que rejeitam o autoritarismo, porque o nosso confronto é total e permanente. Jogar para fora essa cronologia é uma afronta que valoriza nossa posição, na qual somos simplesmente o maldito inimigo.”
Conteúdo:
Um início              4
Cronologia da Confrontação. Ataques à alvos físicos      8
Propaganda nas ruas              63
Confrontação nas ruas e Bloco Negro       83
Ações pela libertação animal      126
Palavras não finais   136

Link capa:
https://mega.nz/#!fB5B1ADS!y4WVrjHstpW9LjZi9UJmpAv_dELw7PF7PjBXfdzIg1Y
Link livro:
https://mega.nz/#!3FxGTYaA!BUs_p6dt_NUS6z-A8Qh96D2XeVJ4Lnz19UTzvjLvUMI

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DENÚNCIA COLETIVA DOS LINCHAMENTOS A AUTONOMISTAS DE FORTALEZA (CE). NEM POLÍCIA DE PARTIDO, NEM POLÍCIA DE ESTADO!

Recebido no email:

13 DE DEZEMBRO DE 2016. Aprovação final da PEC 55 em Brasília pelos
parlamentares sempre a serviço do capital. Continuando as políticas dos
últimos 500 anos, o atual governo empurra goela abaixo dxs
proletarizadxs, como os anteriores governos, o genocídio dos povos
indígenas, dxs pretxs, especialmente as mulheres, de todxs xs debaixo,
implementando as políticas e ajustes em favor do capital. A
criminalização dxs que lutam, acelerada nos últimos três anos, desde a
insurreição marcadamente negra e periférica de 2013, que abalou os
alicerces da política tradicional, prossegue. Prossegue agora montada na
Lei antiterror, último ato do governo anterior ao do seu vice.

Em Fortaleza, como em Brasília, Rio, São Paulo e tantos outros lugares,
atos se multiplicam contra a PEC, contra os ajustes, contra o
aprofundamento cotidiano da barbárie capitalista que atinge xs debaixo.
Em todos estes atos, uma clara herança reativa ao aprendizado de
autonomia de 2013: o pavor dos de cima (dos governantes, ex-governantes
e dos candidatos a governantes) quanto a toda luta autônoma dxs debaixo,
luta contra a ordem atual, contra o capital e seus Estados. Lutas que
seguiram depois de 2013 na luta contra a copa, nas ocupações
secundaristas. Lutas que seguem contra todas as tentativas dos de cima
de criminalizar, parar ou capitalizar a luta dxs debaixo. Os de cima que
se encontram nos governos, se protegem enviando suas polícias e mídias
contra a luta. Bombas de gás, choque, prisões, processos, aquilo a que
nos acostumamos xs que lutamos, aquilo que já sabemos que vamos
enfrentar. Enviam também o barulho das mídias corporativas contra a
“violência” (sobre as vidraças) e a demonização dxs “black blocs”, dxs
“vândalxs” e “mascaradxs”, demonização que cresce a cada vez que formas
mais radicalizadas de enfrentamento se apresentam, formas radicalizadas
que nunca visam pessoas, mas coisas.

Os de cima fora do governo se protegem como aprenderam e como vieram
antes a ser governo: buscando recompor seus lugares de mando, desde as
“entidades” através das quais burocratizam e controlam a luta pelos
votos para os quais buscam carrear toda forma de luta singular. Atentos
aos ventos da insurgência que sopram não só sob o Estado brasileiro mas
no mundo, combatem a cada palmo a aparição das lutas autônomas. Disputam
a cada milímetro a sua autonomia e buscam convertê-la em apêndice dos
seus programas e organizações. Como os de cima no Estado, os de cima
fora do Estado constituem suas mídias “alternativas” para falar através
delas a narrativa que lhes interessa. Para dizer que as manifestações
são para a volta da “querida” ou para dizer “fora temer”, trata-se em
todos os casos de dar um conteúdo eleitoral, dentro da ordem, às lutas.
Disso sabemos todxs xs que lutamos desde baixo. E o sabemos há tempos.
Mas dia 13 de dezembro de 2016 marcou a ultrapassagem de uma fronteira.
Como no 13 de dezembro de 48 anos atrás (triste coincidência a repetição
como farsa?), em Fortaleza e em outras cidades a violência estatal
acompanhou a aprovação da PEC. Aqui entretanto, foi o Estado fora do
Estado (os partidos da Frente Povo Sem Medo, daqui por diante POVO
COVARDE) que protagonizou a violência contra manifestantes.

Tudo começa com um chamado anônimo para um bloco independente de
partidos e sindicatos. Saímos todxs da praça da Gentilândia. Carros de
som estridentes calavam as vozes de todxs. No bloco independente todxs
colocaram camisas nos rostos e a maioria portava trinchas e garrafas pet
com tinta branca e cola, não queriam microfones, queriam escrever no
asfalto frases como “poder para o povo”, “lute sem líderes”, “contra a
pec” e símbolos do anarquismo. A cola era para lambes. O porquê de
esconder o rosto? Para evitar exposição, para evitar ser filmado
pintando uma frase no asfalto. Muitas palavras de ordem: ” lutar, criar,
poder popular”, “Poder para o povo, o poder do povo vai fazer um mundo
novo”. Onde passava o bonde as pessoas se empolgavam e gritavam juntxs.
Perto dos carros de som, só se animava a torcida organizada e os
dirigentes falantes, o povo ficava apático caminhando, como um
sacrifício em uma procissão. Alguém disse: “o som tá muito alto”, fomos
para frente do som, assim as pessoas ouviriam nossa mensagem. Logo a
frente, outro carro de som altíssimo. Palavras de ordem e de novo
passamos à frente. Eram três carros de som altíssimos, para garantir o
silenciamento das vozes dissonantes. Logo, fomos para a frente da
manifestação, pois os sons apontavam para trás e as pessoas poderiam nos
ouvir.

Rapidamente começaram a chegar diversos militantes da Frente Povo
Covarde. Fizemos vídeos para nos proteger quando começaram a hostilizar
aos gritos de “o ato é nosso”. No carro de som militantes de partidos
gritavam “esse ato é para quem apoia o fora temer, se retirem os
outros”. Militantes fardados de vermelho começam a gritar com todxs e a
empurrar. Pessoas fazendo frases no chão e os dirigentes, certamente
para criminalizar e justificar o que estava por vir, falam “quem quer
fazer ação direta vá na frente e se isole da manifestação!” e “comissão
de segurança, retire quem estiver à frente do ato”. Mais discussões, xs
autônomxs insistiram diversas vezes que estavam de boa. Tentamos seguir
em frente, sem qualquer iniciativa de agressões, enquanto militantes da
Frente Povo Covarde enrolavam suas bandeiras nos mastros de metal e
madeira, empunhando suas armas, numa quebra clara de qualquer
possibilidade de diálogo. Nesse momento, a manifestação já havia sido
parada pela organização do ato, de forma a impedir que as demais pessoas
presenciassem as agressões. O vídeo acima é o registro preciso de como
começaram as agressões. Alguns autonomistas tentaram escapar das
agressões por uma rua lateral, e foram caçadxs por uma horda de
fascistas. Em outro vídeo, de uma câmera de segurança, é possível
identificar esse movimento.

O saldo das agressões: uma garota cuspindo sangue, dois hospitalizados
(um secundarista desmaiado depois de convulsionar e um autonomista com a
cabeça aberta por uma barra de ferro). Dezenas de pessoas machucadas.
Após a divulgação dos acontecimentos nas redes, mais linchamentos ainda
viriam. Num primeiro momento, as tentativas de apresentar o acontecido
como uma “treta” entre dois grupos: “Anarquistas, autônomos e
secundaristas foram chamados a sair da frente do ato e por se recusarem,
começou a treta com a comissão de segurança, que resultou em agressões.”
“Houve excessos”, reconhecem alguns, dos futuros candidatos a
comandantes da PM. Quando a versão da “treta” passa a ficar
insustentável, alguns dos partidos envolvidos jogam o MTST sozinho na
fogueira: eles eram os responsáveis pela segurança, eles não controlaram
a coisa[1]. O próprio MTST lança uma nota [2] onde dá sua versão
legitimando os linchamentos. Reconhece somente em um pequeno trecho os
excessos da sua base e a saída de controle.

A indignação não para e a Frente Povo Covarde vai sofrendo o que para
eles pode haver de pior: o desgaste e a respectiva reprovação pela
opinião pública. O tom começa a mudar e, na tentativa de jogar a batata
quente de mão em mão no interior da Frente, eles passam a tentar
inverter a situação: a Frente Povo Covarde é que na verdade foi vítima
dos autonomistas, que se apropriam das manifestações alheias “para
realizar ações vândalas e irresponsáveis”. Segundo eles isso é feito
para “queimar o filme” de suas representações políticas as quais querem
concorrer ao estado. Desta forma vão alimentando um discurso voltado
para a periferia, como se eles tivessem sido vítimas de racismo. Querem
assim atingir os autonomistas e anarquistas, colocando estes como
acadêmicos racistas. No entanto, parte dxs que foram covardemente
agredidxs eram secundaristas e também de periferia. Dentre estxs, uma
menina menor de idade (não colocaremos mais detalhes a respeito desta,
para que sua identidade seja protegida), que está sendo exposta e
ameaçada pela Frente Povo Covarde e precisando de urgente apoio.
Trata-se uma instrumentalização da luta contra a opressão de gênero e
contra o racismo numa tentativa de desfocar da questão que expõe sua
face fascista: o linchamento generalizado de mulheres e homens,
incluindo ameaças de estupro.

A semelhança em agir como o Estado é tal que afirmam que alguns
indivíduos e organizações usam as manifestações de massa para conduzi-la
a um confronto com o aparelho repressivo. Isso é de má fé e inverte a
lógica do que realmente acontece nos confrontos entre xs manifestantes e
a polícia. É exatamente a presença ostensiva desta, interditando espaços
públicos e colocando-se de forma coerciva e ameaçadora, que levam ao
confronto.Dessa forma faz coro com o estado e a grande mídia,
criminalizando os autonomistas. Isso estimula o ódio de seus militantes
e fortalece a ideia de que os autonomistas são inimigos, o que tem
levado a um verdadeiro linchamento virtual, ameaças e exposição dos que
se dispuseram a fazer as denúncias.

Estamos denunciando esses linchamentos e a respectiva capacidade que
estas frentes políticas partidárias tem de deturpar as lutas autônomas
libertárias, sendo capazes de verdadeiras atrocidades para transformar
as manifestações em um exército obediente. O que tais grupos serão
capazes se tiverem a máquina do repressiva do estado, com sua polícia e
exército? Estes grupos efetivamente freiam qualquer tentativa de
insurgência de classe em troca de um boa imagem na sociedade do
espetáculo. Eles estão organizando atos agora não por ser contra o
Estado burguês, mas por não serem eles a possuí-lo.Quando lá estiverem,
e isso está demonstrado pela história, serão os primeiros a chacinar
autonomistas e anarquistas. Por isso, estamos nos organizando para nos
fortalecemos diante das perseguições que sofremos, tanto do fascismo de
direita quanto do fascismo de esquerda. E não, jamais nos uniremos a
quem defende e justifica atitudes de violência típicas de um Estado
fascista.

Seguiremos em luta, autônoma, independente e livre, e jamais nos
intimidaremos através das ações dos de cima, estejam dentro do estado ou
não! agiremos vivxs, sem poder e sem pudor!

[1] Nota do PSOL –
https://www.facebook.com/notes/psol-cear%C3%A1/nota-da-executiva-estadual-do-psol/1062473010530210

[2] Nota do MTST –
https://www.facebook.com/mtstce/posts/1625435901084921

Fonte, mais infos, fotos, vídeos:
https://www.facebook.com/frenteautonomafortaleza/?fref=nf&pnref=story

Posted in Guerra Social | Comments Off on DENÚNCIA COLETIVA DOS LINCHAMENTOS A AUTONOMISTAS DE FORTALEZA (CE). NEM POLÍCIA DE PARTIDO, NEM POLÍCIA DE ESTADO!