[POA] E o gato mia: Agronegócio 2015. Ataque incendiario a sala de caixas eletrônicos do banco Bradesco

olho no lance

Recebemos no email:

E o gato mia: Agronegócio 2015

Prendemos fogo na sala de caixas eletrônicos do banco Bradesco, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, durante a chuva da noite de sábado 19 de agosto. Seguimos esta proposta ação-comunicado, porque não queremos ficar só nas palavras.

Somos domesticados com mentiras, com a doença de ver em todo o meio natural cifrões. O capitalismo democrático nos educa na escola, com as leis e a tiros, de que “o dinheiro é o mais importante”. Para este modo de “vida”, a terra, a água, as vidas, tudo são mercadorias, nós, nosso tempo, nossa vida.

Só o nome já indica suas intenções AGRO-NEGÓCIO. Quem ganha com isto?

Uma rede de proprietários, políticos, corporações de agro-tóxicos e de sementes transgênicas, fábricas de máquinas agrícolas e de desenvolvimento de tecnologias.

Fazem de tudo para fazer todos acreditarem que suas expanções são um gozo coletivo e rebatizam com nomes pomposos sua atividade devastadora: capitalismo verde – desenvolvimento sustentável.

Os proprietários e os interesses do capital se unem em um só e se transformam no ESTADO, esta instituição através de seu braço armado a POLÍCIA patrocina o terror por todo o território o qual domina.

Deram e dão guerra aos indígenas e a todos que resistam ao seu desenvolvimento. A vida selvagem é comprometida, o envenenamento é total, os lucros são altos.

Não revelamos aqui nenhuma novidade.

O Agronegócio celebrou seu festival anual e decidimos prestar-lhes esta pequena homenagem dentro desta guerra que por aqui se leva a mais de 500 anos.

Alguns zurrilhos, ouriços, bugios e graxains.

Voltaremos.

As chamas que arderam aqui fervem de raiva e se solidarizam com o Ronaldo Lima e todos Amarildos do mundo. A tua passividade só favorece o opressor.

Como foi dito na mídia local:

http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/noticia/2015/09/criminosos-incendeiam-agencia-bancaria-de-porto-alegre-4851936.html

 

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1ª FEIRA DO LIVRO ANARQUISTA ACONTECE NESTE FIM DE SEMANA EM SALVADOR

Recebido no email:

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SÁBADO, 26 DE SETEMBRO

09h – Abertura

10h – Palestra e Debate: Anarquismo e novos movimentos – com Sérgio Norte

12h – Almoço vegano  Na Cooperativa Rango Vegan

13h – Feira de livros anarquistas

15h – Roda de conversas Práticas libertárias de educação e transformação social – com Rodrigo
Rosa

17h – Oficina só para mulheres Defesa pessoal e cura do corpo – com Carol Reis

18h – Sarau do Jaca

Só alegria, poesia, interação e ativismo – com a Juventude Ativista de
Cajazeiras

• DOMINGO, 27 DE SETEMBRO

09h – Palestra e Debate Homofobia e anarquismo – com Ricardo Liper e Tony Pachedo

11h – Palestra e Debate Midiativismo no Anarquismo – com Gustavo Fernandes

12h – Caruru baiano vegano Na Cooperativa Rango Vegan

13h – Feira de livros anarquistas

15h – Palestra e Debate Federalismo anarquista e as lutas de hoje – com João Neto

18h – Cultural

Shows musicais, poesias libertárias, interação e despedidas!

LOCAL DAS ATIVIDADES:

CCS Maloca Libertária – Rua do Passo, 37

Bukowisk Porão Bar – Rua do Passo, 37 (Porão)

Cooperativa Rango Vegan – Rua do Passo, 62

Mais infos: malocalibertaria.wordpress.com [1]

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Ações internacionais coordenadas em solidariedade com Evi Statiri (em greve de fome desde 14/9)

Retirado de ContraInfo:

Nota de ContraInfo:

No período de 12 a 17 de Setembro de 2015 alguns/mas dxs participantes da rede de Contra Info levaram a cabo uma série de ações em solidariedade com a presa em luta Evi Statiri – em greve de fome desde 14 de Setembro – exigindo o fim da prisão preventiva que lhe foi imposta há seis meses.

Se Evi Statiri está de cana isso deve-se à mania da vingança dos aparelhos repressivos da democracia grega – desencadeada após o plano de fuga falhado dos companheiros presos da Conspiração das Células de Fogo no início de 2015 e tendo como alvo parentes e amigos dos membros da organização.

Quando o Poder se vê incapaz de dobrar presxs subversivxs então volta-se para o seu entorno íntimo e solidário, procurando semear o medo e punir tudo o que não se encaixa no calhamaço da bíblia da legislatura, o que trespassa os muros da prisão, o que vai além da dicotomia inocência e culpa: a solidariedade.

Após Evi Statiri ter escolhido a greve de fome como forma de luta, fazemos uma chamada aos e às companheirxs de todo o mundo para uma ação anarquista polimorfa que fortaleça esse grito de liberdade. Que ressoe nas ruas: EVI STATIRI LIVRE JÁ!

Deixamos aqui algumas das fotos das ações realizadas nos territórios controlados pelos estados da Bolívia,
França, Grécia, Portugal, Chile e Espanha, esperando com expetativa as suas contribuições a contrainfo [arroba] espiv.net

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Uma faixa foi colocada em La Paz (Bolívia), onde se pode ler: “A partir da Bolívia saudamos-te, companheira Evi Statiri, sequestrada pelo Estado grego”; folhetos também foram distribuídos: “Da Bolívia à Grécia, liberdade para Evi Statiri – A tua luta dentro da prisão é um sinal de ferocidade indomável frente ao Poder e repressão”

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 Folhetos e volantes em Toulouse (França): “Solidariedade com Evi Statiri, presa política na Grécia – Evi Statiri está detida em prisão preventiva nas prisões de Korydallos, na Grécia, desde 2 de Março de 2015, presa por ser a companheira de vida de Gerasimos Tsakalos, membro preso da Conspiração das Células de Fogo (organização revolucionária anarquista internacional). Após ver novamente recusado o seu pedido de libertação, iniciou uma greve de fome no dia 14 de Setembro – Fogo às fronteiras – Fogo às prisões ”

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Duas faixas na Escola Politécnica de Atenas, em Exarchia (Grécia): Numa pode ler-se “Evi Statiri, continua firme – Somos todos familiares das Células de Fogo – Morte aos juízes!” e na outra “Nem inocentes, nem culpados – Solidariedade com Evi Statiri”

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 Uma faixa foi colocada na zona central e turística da cidade de Lisboa, Portugal : “Liberdade para Evi Statiri”. Foram também distribuídos folhetos assinados por alguns e algumas anarquistas onde, além da descrição da situação de Evi e de um extrato da sua carta (prisão de Koridallos, 7 de Setembro de 2015), se pode ler: ” Solidariedade internacionalista e anarquista com Evi Statiri – Após 6 meses de prisão preventiva, ato de pura vingança e arbitrariedade do poder, Evi Statiri iniciou uma greve de fome, a 14 de Setembro de 2015 nas masmorras da democracia grega, até à sua libertação incondicional (…) Liberdade para xs que estão nas celas – Libertação imediata de Evi Statiri – Levantamento das medidas restritivas contra Athena Tsakalo!”

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Faixa em Santiago do Chile com as palavras de Evi: “O medo pode governar mas não reina nas mentes e corações das pessoas livres – Evi Statiri livre já”

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Pintada a spray onde se pode ler – Evi askatu! (“Evi livre!”, em basco) e outras mais nas ruas de Iruña / Pamplona, Navarra (Espanha)

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“Liberdade para Evi Statiri, companheira na Grécia”

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“Até a destruição total de todas as prisões – Evi livre”

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“Liberdade para Evi Statiri”

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[Atenas] Solidariedade incendiária com Evi Statiri e Athena Tsakalou

Retirado de ContraInfo:

A 2 de Setembro de 2015, de madrugada, incendiámos:

– 2 caixas electrónicos do Banco Nacional, no bairro de Galatsi
– 1 caixa electrónico do Alpha Bank, no distrito de Patisia
– 1 caixa electrónico do Banco do Pireo, no bairro de Peristeri

Também destruímos um caixa electrónico do Banco do Pireo, no bairro de Galatsi.

O único motivo para isto foi o nosso desejo de atacar. Atacar esta sociedade-prisão, uma sociedade que tenta moldar, discriminar e catalogar as nossas necessidades, desejos e relações – de forma a adaptá-los aos seus objectivos, os da perpetuação de um sistema de repressão e manipulação estratégica da subjectividade e do diferente.

A aposta que temos de ganhar como anarquistas é só uma: conseguir impor o fluxo do nosso mundo – o que corre nos ritmos que determinam as nossas vontades anarquistas longe das luzes da máquina do Poder – contra a realidade social da dominação económica e ideológica, do cientismo, da moral do comércio, deste mundo coisificado e classificado, o que produz perguntas tendo já prontas as respostas.

Para confrontar este emaranhado de dominação escolhemos a acção de insurreição contínua no aqui e agora. É claro que os aparelhos do Poder tudo fazem para reprimir o que se opõe à vida economizada. Consequentemente o Poder aplica a maior das medidas repressivas que é aceite socialmente, a prisão. É deste modo que algumas pessoas se vêm a encontrar nas masmorras da democracia – visto terem optado por atuar na base da sua necessidade de liberdade em lugar da servidão e inexistência. Preocupamos-nos com xs presxs anarquistas – companheirxs na guerra contra o existente – e não vamos deixar a sua sorte nas mandíbulas dos complexados juízes de merda. Não nos devemos esquecer dxs compas presxs nem tampouco xs idolatrar. São elxs xs que nos tornam claro não o medo pelas consequências das nossas ações mas o valor de lutar desafiando este medo. São elxs xs que com a sua postura coerente conseguem não se ver alteradxs pela condição de reclusão. É nessa altura que o Poder usa os meios mais sujos para xs dobrar. Inerente à sua iníqua característica, os órgãos do Poder não vacilam em criminalizar até as relações familiares – pessoais – solidárias – tornando ainda mais óbvia a sua mania vingativa, tal como no caso de Athena Tsakalou, mãe dos irmãos Gerasimos e Christos Tsakalos, e da companheira de Gerasimos, Evi Statiri.

Esta onda de ataques, além de uma primeira resposta aos golpes vingativos do Estado, é um sinal de solidariedade para com xs presxs anarquistas em todo o mundo.

LIBERDADE PARA XS QUE ESTÃO NAS CELAS

LIBERTAÇÃO IMEDIATA DE EVI STATIRI

LEVANTAMENTO DAS MEDIDAS RESTRITIVAS CONTRA ATHENA TSAKALO

Horizontes Ardentes

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[SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP] Movimento Insurgente Anarquista (MIA) Assume autoria de Ataque incendiario a banco Itau.

Recebido no email:

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Manifesto do Movimento Insurgente Anarquista sobre a ação:
“Nós temos essa fantasia que os nossos interesses e os interesses dos super-ricos são os mesmos – como se, de alguma maneira, os ricos eventualmente ficarão tão cheios que explodirão, e os doces choverão para o resto de nós. Como se eles fossem um tipo de piñata de benevolência. Mas eis a verdade sobre as piñatas: Elas não se quebram sozinhas. Você tem que bater nelas com um bastão.”

O recente ataque à uma agência bancária do Bradesco ressaltou certa dúvida na mídia corporativa joseense. De fato, a bomba alocada no terceiro caixa não explodiu. A intenção, de longe, como noticiado em certos veículos, era a apoderação do vosso podre dinheiro. Afinal, uma bomba de 5 litros de gasolina, com óleo e aditivos, jamais explodiria um caixa eletrônico.

Nossa intenção era queimar um dos inúmeros templos do Capital que hoje se erguem como tentáculos em toda esquina.

Na noite do dia 13 de Setembro, incendiamos novamente uma agência bancária. Desta vez, Itaú. Banco que apenas no segundo trimestre de 2015 obteve um lucro pornográfico de R$ 5,9 bilhões.

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Ao que parece, lucrar em cima de juros e especulação do trabalho alheio, é a única coisa que de fato continua a mover a já enferrujada engrenagem da superestrutura capitalista. Insanidade de nossos tempos onde a crise recai sobre os mais fracos, enquanto os de cima festejam às nossas custas. Ao ataque em cima das classes baixas, chamam de “ajuste”. Ao ataque às classes altas, chamam de “terrorismo”.

Como se não bastasse a gerência fantoche de Dilma Rousseff atacar os trabalhadores com duras medidas de austeridade, desinvestimento e cortes em programas sociais, ainda temos de engolir um congresso lotado de ratos e vermes – parasitas de todas as estirpes – enchendo o bucho de dinheiro provindo do lobby de corporações, empresas, bancos e do agronegócio. Engravatados agindo em prol de interesses excusos aos anseios do povo. À isto, costumam chamar de “democracia”.

A democracia representativa – capitalizada e financeirizada até a raíz – nada mais é do que a analogia de um jantar canibal: a cada 4 anos, votamos para escolher com qual molho seremos comidos vivos.

Ao governo pelego, cínico e traidor de Dilma Rousseff, ressaltamos: Não há golpe a caminho. Sua gerência beneficia justamente os setores que depuseram Jango e Getúlio no século passado. Não há o que temer, visto que os setores golpistas de outrora agora estão muito bem saciados, ainda mais protegidos sob o manto de um “governo social”. Não há sequer uma democracia a ser defendida. O regime político das quebradas, periferias e favelas do Brasil sempre foi o militar; a ditadura. Não queremos escolher o molho. Queremos sair do forno e decapitar o cozinheiro.

O Estado, ao visualizar o futuro colapso do sistema capitalista não tão distante, inicia sua jogada, como em um tabuleiro de xadrez, colocando os cavalos e peões a protegerem o Rei. Do Brasil à Espanha – passando pela Itália, Irlanda, Portugal ou Grécia – o que se vê é o desespero das classes dominantes a posicionar o aparato de repressão mais uma vez em posição de ataque contra a juventude e os trabalhadores.

A lei antiterrorismo que hoje é pautada em congresso, não está muito longe do que a alguns anos atrás costumavam chamar de censura. Em nome da “segurança”, mais uma vez atiram na liberdade. É mais uma tentativa de calar aqueles que não aceitam o jugo de ferro da austeridade, resultante da festa inacabável dos de cima. Se somos terroristas por queimarmos uma agência bancária? Sim, somos. Porém não mais terroristas que aqueles, sob ordem direta do Estado, chacinam negros e pobres na periferia. Não mais terroristas que aqueles que batem em professores ou grevistas. Não mais terroristas que aqueles que vendem gás lacrimogêneo, mísseis ou armas para o cruel regime sionista de Israel. O verdadeiro terror é imposto de cima para baixo, a partir daqueles que de fato possuem instrumento e dinheiro para aplicar o terror como método de dominação social e financeira.

Queimar uma agência bancária, meus camaradas, nada mais do que é a reação direta de décadas daquilo que vocês costumam chamar de “paz social”, à qual nós preferimos denominar “silêncio dos oprimidos”.

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É evidente que isso teria hora para acabar.

Continuaremos a incendiar e sabotar tudo aquilo que represente o sustentáculo da vossa fortaleza, erguida sob sangue e suor alheio. De bancos à palácios de Reis; das Corporações às casas de Senadores, Prefeitos ou Presidentes.

Porém, ressaltamos que a ideia de destruir a superestrutura e colocar em seu lugar uma nova ordem social baseada na igualdade e liberdade, a partir da simples queima de agências bancárias, não é algo factível. Temos ciência de que tais ações constituem apenas um clamor, um grito de desespero às massas dormentes que tentam olhar para cima com o sonho de um dia se tornarem chefes ou patrões, enquanto a realidade é que embaixo, seus pés estarão sempre amarrados em correntes de ferro.

Há uma célebre frase de Henry Ford, um dos patronos do atual sistema capitalista, que declama: “É satisfatório que as pessoas não entendam o sistema bancário ou monetário, pois do contrário, creio que haveria uma revolução amanhã de manhã.”

Iniciaremos nossa jornada de ataques às corporações e bancos, causando o máximo de dano com o mínimo de risco. O alvo da revolução e do caos edificante não é o trabalhador ou a senhora que limpa o chão do burguês por algumas migalhas, mas sim contra o sistema que permite a existência deste tipo de relação desigual.

Alguns podem argumentar que, ao incendiar um banco, estamos ao mesmo tempo causando dano aos de cima e aos de baixo, ao privar os segundos de acesso à processos rotineiros que exigem uma agência bancária. À estes, apresentamos a História e sua cruel verdade: mudanças estruturais exigem sacrifício.

Aos que se inspirarem em nossas ações, conclamamos que se organizem regionalmente e iniciem suas ações. Duas pessoas e alguns litros de gasolina podem impor à ordem social um caos que mil ou cem mil pessoas pacíficas e obedientes jamais o fariam.

Organizem-se em células autônomas do MIA ou qualquer outra insurgência revolucionária. Façam do fogo e da pólvora o vosso grito de guerra.

Ademais, não dêem ouvidos aos âncoras de mídias subservientes ao imperialismo – todos filhos de alma daqueles que um dia chacinaram indígenas em solo brasileiro. Acumuladores de ouro e capital, indiretos genocidas que matam a pauladas o supremo elo de humanidade que ainda nos resta: a Verdade.

A mídia sempre atacará aos subversivos com todo o seu arsenal midiático. Basta folhear alguns jornais ou assistir à alguns minutos de qualquer canal de televisão para observar que seus patrocinadores logo explicam a coqueluche raivosa de certos âncoras. Quase como cães de guarda, fazem o possível para manter intocada a imagem de Bancos, Empresas ou até nações, que continuam a financiar os meios de comunicação no Brasil, em um tipo de relação que muito lembra o feudalismo.

Clamamos: Não confiais em Reis, Pastores, Mídias ou Banqueiros. Toda a autoridade representa um entre centenas de pilares que sustentam nossa miséria.

O ataque de hoje dá início ao longo ciclo de uma futura guerrilha urbana, prolongada e anarquista, que se inicia no Brasil como fogo de palha.

A única verdade e o único Deus reside em ti e em tudo que de vivo há em nosso redor.

A riqueza, a burguesia e o Estado são apenas tigres de papel.

Não mais guerras entre povos para enriquecer vermes em bunkers de outro continente!

Não mais suor para encher o bolso de parasitas! Faremos das bombas e sabotagens nossa única voz perante as injustiças!

 MOVIMENTO INSURGENTE ANARQUISTA

                              13 de Setembro de 2015

 

 

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Prisões gregas: Evi Statiri anuncia uma greve de fome a partir de 14 de Setembro

Retirado de ContraInfo:

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Nota de Contra Info: A 7 de Setembro de 2015 fez-se pública a recusa do conselho judicial, datada de 3 de Setembro, em relação à última solicitação de libertação apresentada por Evi Statiri – esposa do prisioneiro anarquista Gerasimos Tsakalos, membro da Conspiração de Células de Fogo – que se encontra há seis meses sob prisão preventiva, acusada absurdamente por participação na CCF.

Recordamos que xs compas presxs da CCF, assim como a anarquista presa Angeliki Spyropoulou, levaram a cabo uma dura greve de fome, de 2 de Março a 4 de Abril de 2015, com vista a se conseguir o levantamento da medida de prisão preventiva tanto para Evi Statiri como para Athena Tsakalou (mãe dos irmãos Tsakalos), detidas após o plano de fuga frustrado da CCF das prisões de Koridallos.

Segue-se a tradução em português do comunicado de greve de fome de Evi Statiri, emitido a 7/9/2015, a partir das prisões de mulheres de Koridallos:

Seis meses já se passaram desde o dia em que fui forçada a olhar o céu através do arame farpado e a contar o tempo entre fechos da porta da minha cela. A recusa de re-exame da situação – com vista à minha libertação – por parte do conselho judicial só veio confirmar o que sabia já desde os primeiros dias em que permaneci nas masmorras dos serviços antiterroristas. A minha prisão não é meramente um caso pessoal – trata-se, acima de tudo, de um reflexo de toda uma estratégia de repressão, visando a dominação do medo e a satisfação do ódio vingativo das autoridades persecutórias contra xs presxs políticxs e todxs aquelxs que não se alienam com os valores da cultura do Poder.

Permaneço na prisão, tendo como única prova “incriminatória” o fato de estar casada com Gerasimos Tsakalos, preso político e membro da CCF.

Continuo na prisão porque não assinei um “certificado de crenças sociais” e não renunciei tanto ao meu companheiro como à nossa relação.

Sei que a rejeição fascista do conselho judicial – de me devolver a liberdade que me tinha tirado – é resultado tanto das ordens do Poder como dos processos policiais – judiciais essas que claramente visam transmitir uma mensagem de intimidação.

Quem se posicionar ao lado dxs presxs políticxs corre o risco de se vir a encontrar um dia na cela vizinha… Quem não se curvar, quem for frontal, quem não amordaçar a sua voz contra os ídolos do Poder, pode acabar a arrastar-se acorrentadx nos calabouços, nas sedes do Ministério Público, nas salas dos tribunais …

Mas os gestos de solidariedade da semana passada vieram-me demonstrar que o medo pode gobernar mas não reina as mentes e corações das pessoas livres.

Um grande agradecimento para todxs aquelxs que através das suas ações fazem desaparecer a ditadura da mentira e a hipocrisia da justiça que insiste em me manter encerrada nas suas celas. Agora uma nova batalha está a começar…

Perante o ultimato da negação judicial não me resta outra opção senão responder com o último refúgio de uma pessoa em cativeiro, a greve de fome pela minha libertação.

Era intenção minha começar a greve de fome a 8 de Setembro, tal como tinha mencionado na carta anterior, no caso da decisão ser negativa. No entanto, nos dias a seguir ao anúncio da minha decisão, muitxs companheirxs, em especial da periferia, pediram-me para atrasar essa data, de forma a que mais compas pudessem voltar às suas cidades e se fosse melhor organizada a luta solidária. Compreendendo as dificuldades que existem, inclusive com o período pré-eleitoral e dado entender a solidariedade como o repartir de anseios, desejos e lutas comuns, e não como uma ferramenta a usar – respeitando e concordando com a perspectiva dos compas, de forma a se multiplicarem as possibilidades de solidariedade – optei por adiar o início da greve de fome para a próxima semana.

Na segunda-feira, 14 de Setembro de 2015, começarei uma greve de fome contra o medo e a injustiça.

É uma decisão cujo peso me pode esmagar, mas não me restam mais opções … Recuso-me a aceitar o golpe de estado da mentira e da hipocrisia de uma justiça que, em nome do Poder, executa contratos de extermínio da liberdade.

Esta greve de fome, além de luta pela minha libertação, é também uma homenagem a todxs aquelxs que antes de mim lutaram contra a fealdade do Poder e também uma barricada de resistência para xs que o sistema tentará capturar depois de mim – porque se atreveram a posicionar-se ao lado dxs presxs políticxs, a gritar pelo justo e a viver livres e não como escravos.

LUTA ATÉ À LIBERTAÇÃO
A SOLIDARIEDADE É A NOSSA ARMA

Evi Statiri
Prisões de Koridallos
7 de Sertembro de 2015

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[Alemanha] Novo caso de infiltração policial em Hamburgo

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Está longe de ser a primeira vez… Nos inteiramos em uma declaração com data de 26 agosto de 2015, que uma agente de polícia esteve infiltrada na cena autônoma e no centro social “Rote Flora” desde 2009 até 2012. A policial disfarçada Maria Böhmichen esteve lado a lado com ativistas anticapitalistas e anarquistas em várias mobilizações internacionais nos anos recentes, como durante os protestos contra a conferência do clima das Nações Unidas em Copenhague (Dinamarca) em 2009, durante os acampamentos “contra as fronteiras” na ilha de Lesbos (Grécia) em 2009 e em Bruxelas (Bélgica) em 2010.

Além de haver feito “amizades” e haver tido ao menos uma relação sexual dentro da comunidade, teve a capacidade de acessar a áreas privadas de ativistas e se infiltrar na organização e execução de ações diretas (não ilegais). Também participou ativamente em encontros, manifestações e eventos relacionados com o antifascismo e o antirracismo, como também em lutas antinucleares e antidesenvolvimentistas.

Este novo caso de polícia disfarçada chega menos de um ano depois de que companheiros denunciaram a infiltração da polícia Iris Plate no “Autonomus Mileu” em Hamburgo em dezembro de 2014. Esta esteve infiltrada seis anos, entre 2000 e 2006, sob o nome de Iris Schneider. Assim que este é o segundo caso sob o mandato do ministro do Interior Neumann do SPD, Partido Social Democrata.

Fonte: actforfree.nostate.net/?p=20916

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[Espanha] Pedido de solidariedade das pessoas afetadas pela “Operación Piñata”

Recebido no email:

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Já se passaram quase cinco meses desde o dia em que nos detiveram sob a
acusação de pertencer a uma organização criminosa com fins terroristas, e
talvez possa parecer um pouco estranho ver uma convocatória de
solidariedade a essas alturas. Mas, levando em conta as acusações da
polícia e do juiz, não somos e nem éramos um grupo organizado com um
trabalho em comum, por isso e por cinco de nós durante quase dois meses
terem estado no cárcere, com todo o trabalho que isso comporta, não é fácil
nos juntar para falar e nem fazer nem um comunicado e nem um posicionamento
frente a nada. Por isso, sai agora este texto feito em consenso e que
talvez seja aplicável à solidariedade com outras pessoas e coletivos.

Como bem se sabe, no último 30 de março ocorreu a chamada “Operación
Piñata” a cargo da Polícia Nacional, na qual 15 pessoas foram detidas entre
as cidades de Barcelona, Madri e Palencia, todas nós de militância
anarquista e/ou antiautoritária.

5 pessoas foram sequestradas pelo Estado por meio de prisão preventiva
durante dois meses, enquanto que as 10 restantes foram postas em liberdade
com acusações a espera de julgamento, todas acusadas de organização
criminosa com fins terroristas.

Em todos estes meses (tendo em conta também as mostras de solidariedade em
relação a anterior “Operación Pandora”), os gestos solidários para dar
visibilidade e mostrar rechaço à estas operações repressivas ocorreram por
todo o globo e nos fizeram sorrir em certos momentos cinzas. A
solidariedade é uma ferramenta inerente a toda luta e mais ainda quando o
Estado golpeia. Para que esta responda verdadeiramente a seu nome, não é e
nem pode ser controlável nem dirigida por ninguém. A expressão solidária
não entende nem de normas, nem de hierarquias, sendo assim válidas todas as
suas expressões.

A legitimidade de analisar um golpe repressivo, ou de marcar quais são os
limites tanto discursivos quanto práticos dos atos solidários, não são nem
podem vir feitos somente por aquelas pessoas acusadas ou mais próximas dos
casos, sobretudo quando se pode considerar que os grupos fixos ou de apoio
não específico são os únicos válidos como perspectiva de luta para
confrontar a repressão, mas que a solidariedade tem que partir da mão da
iniciativa individual e autônoma assim como de sua capacidade de adaptação
em cada caso e momento de conflito.

Considerando que não temos o poder de dizer nem como e nem quando, mas sim
com a intenção de fazer um chamado de solidariedade e buscando que esta se
estenda em todas as suas formas e relembrando que, apesar do que a acusação
considera, as pessoas aqui fora presentes, não têm e nem tinham um trabalho
político prévio em comum, e queremos definir uma linha de acordos mínimos
neste chamado de solidariedade:

– Que ninguém fale em nosso nome, como nós não falamos em nome de nenhuma
outra pessoa e nem de nenhum coletivo.

– Não queremos nenhum tipo de vinculação, nem que se busque o apoio de
partidos nem instituições políticas. Porque, como é evidente, não apenas
significa um choque frontal com nossas ideias políticas, mas porque
tampouco queremos que nenhum partido ou instituição do Estado ganhe crédito
político às nossas custas.

– Que não se coloque a dualidade inocência/culpa. Sabemos que este é um
ataque à dissidência e não somos nós que atuaremos em termos de inocência
ou culpa. Buscar a absolvição das pessoas “inocentes” pode significar
assinalar “as culpadas”, além de obrigar (as pessoas acusadas) a se
posicionarem sobre determinadas práticas ao invés de analisar a situação
repressiva em si. Além disso, se reduz tudo a um mero conflito legal – se
tem-se relação com o delito ou não – ao invés de colocar a repressão como
um fato político.

– Que não se fale de montagem policial, levando em consideração que neste
caso se dá uma clara construção de um inimigo interno graças a tão banal
literatura policial. A palavra montagem foi usada abusivamente por parte
dos diferentes movimentos de esquerda no passado, e seu abuso deslegitima
as práticas de luta de muita gente, além de enfrentar a repressão somente a
partir do posicionamento do binômio inocência-culpa. Seguindo a lógica
anterior, falar de montagem policial em alguns casos leva a entender que no
resto a atuação policial seria justificável. Ainda assim, é evidente que a
policia mente e inventa provas, que os meios de comunicação propagam estas
mentiras e que os juízes encarceram sem diferenciar-se de toda a literatura
policial que é apresentada em cada caso. E isto acontece sempre, desde o
atestado policial exagerado que ajuda a encarcerar o batedor de carteiras
reincidente, até a enésima operação antiterrorista. Este posicionamento, em
si mesmo, é fruto de evitar a existência de um conflito aberto entre o
Estado e todo aquele que se posicione e atue contra seus interesses e sua
ordem estabelecida, e de cujo confronto se deriva uma repressão lógica. Não
consideramos tal repressão nem mais nem menos legítima quando se efetua a
partir de provas sobre atos que o estado decide que são criminosos (e
penalizáveis desta ou daquela forma) segundo seus interesses ou quando se
materializa na forma de uma construção policial onde as peças se encaixam a
seu gosto… desta forma, o objetivo é o mesmo: eliminar, paralisar e
silenciar um discurso e práticas políticas que confrontam diretamente seus
interesses e que por tanto se tornam incômodas para o poder.

– Não consideramos os meios de comunicação de massas como canais
utilizáveis, já que tais meios possuem um papel crucial, entre muitas
outras coisas, na construção da imagem do inimigo necessária em cada
momento. É clara a vinculação de todos eles com os diferentes interesses
políticos, assim como sua total dependência de seus benfeitores econômicos.
É o circo midiático que criminaliza, aponta e legitima a repressão. É
especialmente delicada a situação de todas aquelas pessoas que estão sendo
acusadas de yihadismo em uma nova tentativa de criar um inimigo exterior
que esteja de mãos dadas com o inimigo interior. Ambos legitimam a
existência de todo o aparato antiterrorista.

– Não é um ataque contra as ideias como algo abstrato. Por detrás das
palavras existem práticas consideradas muito mais perigosas pelo status quo
atual e contra as quais se lançam estas acusações de terrorismo. A própria
definição de terrorismo é voluntariamente ambígua para que possa ser
adaptada em função dos desejos e necessidades da polícia e dos juízes. É a
auto-organização, a criação de redes de apoio mútuo e de pontos de encontro
com outras lutas, a extensão da solidariedade, a criação de comunidades… o
que se ataca. E é por isso que os últimos golpes repressivos, amparados
pela lei antiterrorista, não estão separados dos que tem golpeado
companheiros da Galícia ou no meio de esquerda abertzale. Da mesma forma
que se está atacando xs grevistas, ou as companheiras detidas durante
manifestações e/ou desalojos, etc.

– Também gostaríamos de relembrar o fato de que entre as pessoas acusadas
nesta operação existem companheiras que se definem como anarquistas e
outras que não, e que tampouco necessitam se definir de nenhuma forma. É
importante frisar isto porque ver nestas operações um ataque unicamente
contra o meio anarquista significa simplificar e reduzir o conflito x a um
meio, definido como tal a partir da própria repressão e isolá-lo do resto
das lutas. Não esqueçamos que se trata de um ataque contra um conjunto de
práticas utilizadas no passado, e esperemos que muitas se mantenham no
futuro, por diferentes movimentos políticos.

Dito tudo isto, só nos resta mandar uma saudação fraternal cheia de força a
todas as companheiras alvos de represálias em diferentes casos,
circunstâncias e ideias políticas, especialmente as que se encontram
sequestradas na prisão.

Entendemos a repressão como algo inerente a toda luta que busque
transformar nossa realidade de miséria e exploração. Por isso…

…a luta é o único caminho.

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