[POA] “Sacco e Vanzetti. A vigência da solidariedade anarquista: das jornadas dos anos 20 à agitação permanente pelxs anarquistas sequestradxs hoje”

Recebido no email:

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Companheirxs, amigxs e afines, queremos difundir um texto escrito por alguns compas, apresentado numa atividade organizada pela biblioteca Kaos.

Sacco e Vanzetti. A vigência da solidariedade anarquista: das jornadas dos anos 20 à agitação permanente pelos/as anarquistas sequestrados/as hoje. Livro em pdf para Baixar e imprimir

 “Enquanto os leões não tiverem seus próprios cronistas, as histórias de caça continuaram glorificando no caçador”.

Pomos a disposição, convidando a sua difusão, o livro “Sacco e Vanzetti. A vigência da solidariedade anarquista: das jornadas dos anos 20 à agitação permanente pelos/as anarquistas sequestrados/as hoje”, apresentado na atividade em memória de Sacco e Vanzetti e pela semana de agitação pelxs anarquistas presxs da Biblioteca Kaos.

Trata-se duma publicação feita por companheirxs, sobre companheirxs. Nela se apresentam textos traduzidos, recuperados e narrados, desde a vontade de reivindicar uma memória apagada pelos ânimos de pacificidade e de negação: a história da rebeldia e do ataque da qual foram parte Sacco e Vanzetti. Também estão incluídas as cartas enviadas pelos companheiros da CCF, Núcleo Guerrilha Urbana (Giorgos, Olga, Gerasimos e Christos) e CCF (Panagiotis, Michalis, Giorgos, Haris, Theofilos e Damiano) assim como a carta da companheira Tato do Chile, enviadas todas elas para o evento.

“Temos claro que esta publicação não se situa na prateleira dos livros de história simplesmente. É certo que destas agitações nos anos 20 de solidariedade e ação pela libertação de Sacco e Vanzetti um sem fim de lições podem ser tomadas como o claro papel da polícia, da justiça, leis, tribunais e juízes.

Ontem como hoje não são poucos/as companheiros/as que dedicam suas vidas a luta a ponta de faca, ao conflito aberto com o poder e suas lógicas, com a não conciliação com a autoridade e suas leis. Dentro da guerra social a prisão é uma realidade dura que hoje companheiros/as enfrentam com coerência, de cabeça em pé e em pé de guerra. Claudio Lavazza, Mônica Caballero, Francisco Solar, Marcos Camenish, Nicola Gai, Alfredo Cospito, Ilya Romanov, os irmãos Tsakalos e tantos/as outros/as indomáveis na Grécia, no Chile, no México …

Podemos dizer que esta publicação nasce deste chamado da vontade de manter viva uma memória de luta e coerência como a de Sacco e Vanzetti e com a viva vontade de acenar com um gesto solidário aos companheiros/as que enfrentam hoje o cativeiro.”.

Conteúdo:

– Olá
– Carta de Sacco e Vanzetti difundida nas agitações do 1º de Maio de 1923. Publicada em A Plebe
– Um olhar ao anarquismo autônomo e insurrecional na história dos Estados Unidos
– Nicola Sacco e Bartolomeu Vanzetti Memória e vigência da solidariedade ácrata
– Irreverência do tempo
– Alguns apontamentos sobre as agitações pela libertação dos anarquistas Sacco e Vanzetti em Porto Alegre e noutras cidades
– Cartas acenos e sopros

Link de descarga:
https://mega.nz/#!GIQQTZBB!ZyydOXnDfzk7_K1ynJ89MZYV85tLryvUhfOJDGVSJ6Y

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[ESPANHA] COMUNICADO DE APOIO COM AS COMPANHEIRAS ACUSADAS DE EXPROPRIAR BANCOS NA ALEMANHA

Recebido no email:

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Com este comunicado, os coletivos aqui presentes, queremos manifestar nossa solidariedade com as companheiras acusadas de uma série de assaltos ocorridos na cidade de Aachen. O que aqui firmamos não é apenas uma declaração de irmandade, senão também uma afirmação de nossa convicção de que, apesar da criminalização que sofrem as companheiras, reconhecemos nos fatos que se lhes imputa uma prática política historicamente legítima e praticada pelos movimentos revolucionários, assim como uma mostra clara de que ainda resta esperança em um tempo onde a perseguição e a repressão estão na ordem do dia.
Entre os anos 2012 e 2014 se produziram uma série de assaltos a
entidades bancárias na cidade alemã de Aachen. Depois destes fatos, a brigada policial encarregada da investigação pôs em marcha uma autêntica campanha midiática de delação, difundindo publicamente os detalhes dos assaltos oferecendo recompensas a qualquer um que pudesse oferecer informação sobre pessoas suspeitas.
No verão de 2015 é detida na fronteira entre Grécia e Bulgária uma companheira, por uma euro-ordem emitida desde Aachen sob a acusação de ter participado em um dos assaltos em julho de 2013. Depois de vários meses de prisão preventiva na Bulgária, é extraditada para a Alemanha até ser liberada por falta de provas. Atualmente se encontra novamente encarcerada na cadeia de Köln, depois de que se decidiu sua extradição desde o Tribunal de Amsterdam [Holanda] em 15 de setembro passado.
Em 13 de abril deste ano, na cidade de Barcelona, um grande dispositivo policial dos Mossos [polícia catalã] efetuou 3 registros; um deles no Centro Social Okupado Blocos Fantasma, e os outros dois em casas particulares, tendo detido uma companheira. A prisão é efetuada através de uma euro-ordem emitida pelo Ministério Público de Aachen com a acusação de assalto a um banco em novembro de 2014 na mesma cidade. A companheira passa a disposição da Audiência Nacional sob o comando do já
tristemente conhecido juiz Eloy Velasco para, posteriormente, ser
encarcerada em Soto del Real até a sua extradição em 29 de junho
passado. Ela está atualmente aguardando julgamento na prisão de Köln.
A última detenção se produz em 21 de junho passado em Barcelona, onde um companheiro é acusado de ter participado no assalto de novembro de 2014, encarcerado em Soto del Real e extraditado para a prisão alemã de Aachen, onde se encontra a espera de julgamento em uma situação parecida a das duas companheiras.

Todas estas detenções são produto de uma intensa e estreita colaboração entre as polícias europeias. Uma colaboração que se encontra através do intercâmbio de informação e favores. Concretamente, a base de investigação se fundamenta com os rastros de DNA que a polícia alemã decide contrastar com os dados do restante das polícias europeias. A partir deste momento se estreitam laços policiais que seguem materializando-se através de euro-ordens e colaboração técnica.

Por outro lado, tanto a imprensa alemã como a catalã e espanhola não deixaram escapar a oportunidade de assinalar e desenvolver sobre nossas companheiras o relato e interesse do poder.

Mas nós nos mantemos firmes, nossas convicções, assim como nosso próprio relato:

Seja qual for a evolução do processo judicial, queremos mostrar
publicamente nosso apoio às companheiras, reivindicando como nossos os objetivos políticos revolucionários, sua luta e sua atividade militante. A tentativa midiática de convertê-las em um perigo público não poderia resultar mais perverso. Sobretudo quando esta operação de manipulação midiática implica apresentar como vítimas os bancos, em uma inversão total da realidade que dignifica aqueles que nos tem estado roubando,
exprimindo, estafando, desalojando e recortando impunemente durante anos, enquanto criminaliza quem se rebela contra sua ordem e se atreve a atacá-los.

Para nós tanto faz se são realmente responsáveis ou não destes assaltos. A expropriação bancária é uma prática eticamente justa e politicamente legítima, um método de luta que faz parte da história dos movimentos revolucionários.

A caçada policial e midiática efetuada à raiz destes assaltos na
Alemanha não nos deve fazer perder a perspectiva nem nos confundir com o inimigo. A detenção de nossas companheiras é um motivo a mais para combater estas elites e o sistema que representam; um sistema unicamente movido pela acumulação de dinheiro em umas poucas mãos às custas do sofrimento, do despojo e da exploração do resto. Nem a perseguição policial nem a propaganda massiva do regime podem ocultar o que já é
evidente para todos, e é que, como disse o poeta, que delito é roubar um banco comparado com o fato de fundá-lo?

Liberdade anarquistas presas!

Abaixo os muros das prisões!

Assinam:

* Arran Sant Andreu,

* Banc Expropiat,

* Assemblea Popular de Joves El Tramvia de Foc del Clot-Camp de l’Arpa,

* Casal Popular Tres Lliris,

* CNT-AIT Tarragona,

* CNT Catalunya,

* CSO Blokes Fantasma,

* Elissa (Grup Llibertari del Palomar),

* Federación Anarquista de Gran Canaria (FAGC),

* Heura Negra (Assemblea Llibertària de Vallcarca),

* Kasa de la Muntanya,

* La Cinètika,

* Ateneu Llibertari de Sant Andreu del Palomar,

* Llibreria Aldarull,

* Acció Llibertària de Sants,

* Sindicat de barri de Gràcia,

* Bar Restaurant Resolís,

* Anarquismo en PDF,

* Procés Embat,

* Trespass Journal,

* RESCAT (Col·lectiu de suport a les preses polítiques catalanes),

* Rereguarda en Moviment,

* Ateneu Llibertari de Gràcia,

* El Berenjenal (Cuina autogestionada de l’Ateneu Llibertari de Gràcia),

* Assemblea de festes feministes de Sant Andreu,

* CSA La Rampa,

* Bio-lentos (col·lectiu de poesia),

* La Bretxa (Llibertàries del Poblet),

* Ohdiosas (Equip de futbol femení),

* Punkbilles (Colla bastonera feminista de Barcelona),

* Radio Bronka (radio lliure de Barcelona),

* Dinamo DIY espai (Nou Barris),

* Ateneu Anarquista La Ruda (Manresa),

* Assemblea llibertària de Lleida,

* CSOA La Teixidora,

* FCAB (Festival de Cinema Anarquista de Barcelona),

* Virus Editorial,

* Distri La Polilla,

* Ateneu Zitzània (Clot – Camp de l’Arpa),

* Ateneu Columna Terra i llibertat (Berga),

* Assembla de Joves l’Aixada (Sant Vicenç dels Horts),

* FEL Zaragoza,

* Red de apoyo a las detenidas y detenidos en las Operaciones Pandora y
Piñata,

* El Nudo Transfeminista,

* Diario de Vurgos (diariodevurgos.com [1]),

* Centro Social Recuperado de Gamonal (Burgos),

* Salut entre Totes (col·lectiu de Vallcarca),

* Agência de Notícias Anarquistas-ANA (Brasil),

Se queres aderir ao comunicado enviar um e-mail a
solidaritatrebel@riseup.net [2]

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[BOLÍVIA] JÁ SAIU O QUARTO NÚMERO DA REVISTA INDÔMITA

Recebido no email:

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Chegou nosso primeiro aniversário junto a nosso IV número, com as vozes do equinócio de primavera, e a recordação de que há cinco anos atrás em que o Poder reprimiu a nossxs irmãxs do TIPNIS [Terra Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure] em Chaparina, seguimos indômitxs ante todo o ocorrido, levando nossas emoções e sentimentos às páginas desta revista.
A diversidade que temos nos ajuda a complementar-nos, a aprender dxs outrxs, a retroalimentar nossos pensamentos, a viver no cotidiano, conscientes de que não estamos conformes com a imposição deste mundo alheio à natureza e indolente ante a exploração, somos parte da terra, não somos alheixs a ela, vemos como os povos sobrevivem ante o avanço do Capital, da tecnologia, da industrialização do que o Poder chama “recursos naturais”, então, nas cidades devemos aprender destes povos a
convivência, devemos eliminar de nossas práticas as relações de poder, as hierarquias, devemos ver-nos como iguais, não resignar-nos a aceitar uma vida cheia de miséria, de podridão, de amxs e escravxs.

CONTEÚDO:

* _La mercancía y el negocio de los cuerpos_

* _Negociando con la explotación_

* _Violencia: a través de la explotación y la segregación_

* _Desposesión: mercado + estado, una fórmula perversa para la vida._

* _¿Auto-explotación?_

* _”Yo civilizado, tú salvaje”_

Para baixar a revista:

http://www.mediafire.com/file/736cru5s5dhev90/RI_09_16.pdf

indomita.info [1]

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[Italia] Companheirxs anarquistas Anna e Alfredo em greve de fome.

Traduzido por Sin Banderas Ni Fronteras desde ActForFreedom ao espanhol e por Cumplicidade ao português.

Desde o dia 3 de outubro, o companheiro anarquista Alfredo Cospito se encontra em greve de fome contra o isolamento e as restrições que lhe foram impostas no seu contato com o companheiro Nicola Gai. Alfredo foi colocado em isolamento faz mais de um mês por causa do seu ato de solidariedade com CCF e pela operação Scripta Manent.

Desde o dia 10 de outubro a companheira Anna Beniamimo também começou uma greve de fome contra o isolamento no interior da prisão.

Xs companheirxs detidxs no marco da operação Scripta Manent têm sido trasladados a prisões diferentes desde o dia 11 de outubro e 4 estão em seções da prisão AS2 de alta segurança, todxs isoladxs e sujeitxs á censura da correspondência na prisão. Sete companheirxs têm censura oficial mas todxs receberam pelo menos alguns correios e telegramas. Pelo que sabemos, não podem escrever-se uns aos outros, mas sabemos que Anna recebeu um telegrama de Nicola. Xs companheirxs pedem poder receber livros, comunicados e notícias tanto quanto seja possível.

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[Grecia] Conspiração das Células de Fogo reivindica ataque com bombas contra casa de procuradora

Reporte feito por Sin Banderas Ni Fronteras- Traduzido ao português por Cumplicidade

Com um comunicado subido na internet, o grupo de guerrilha urbana anarquista “Conspiração das Células de Fogo” atribuiu-se a responsabilidade por uma bomba que explodiu na quarta-feira 12 de outubro na casa da procuradora G.Tsatani no centro de Atenas, perto da estação de polícia de Exarchia.

No comunicado- disponível até agora somente em grego- detalha-se que o ataque se realizou ainda apesar de que o procurador contava com proteção policial e que a bomba buscou gerar danos materiais, mas que os ataques não somente se limitaram a isso. Também menciona-se os motivos por centrar o ataque na procuradora Tsatani, sendo um deles sua participação no encarceramento dxs familiares dxs membrxs presxs de CCF. O comunicado menciona mais especificamente o papel julgado pela procuradora no sequestro judicial de Evi Statiri (atualmente na rua), companheira amorosa do companheiro Gerasimos Tsakalos (membro de CCF, atualmente encarcerado no módulo subterrâneo da prisão de mulheres de Koridalos).

Segundo a imprensa grega, o ataque foi precedido por uma chamada anônima de advertência e a bomba explodiu aproximadamente ás 23.45 da quarta.

A continuação pode-se ler alguns extratos do comunicado á espera de uma versão em inglês que permita uma melhor tradução ao espanhol:

Projeto Nemesis

Primeiro Ato

Assumimos a responsabilidade pelo ataque á casa da procuradora Georgia Tsatani na rua Hipócrates, no centro da cidade do lado da estação de polícia Exarchia.

Sabíamos que Tsatani tem escolta policial (…) mas isso não foi um impedimento para instalar nossa ofensiva. Escolhemos um ato simbólico destinado unicamente a danos materiais, mas, no futuro a Conspiração de Células de Fogo não se limitará a isso…
Escolhemos atacar a esta procuradora por duas razões principais:

A primeira razão é que Tsatani é membro do circuito (…) que se compromete a fazer “desaparecer” os arquivos que afetam os interesses dos empresários e da máfia política (com fins de lucro, por suposto). É a vanguarda judicial dos patrões.

(…)

A segunda razão pela qual escolhemos golpear a procuradora Tsatani foi por sua participação no sequestro judicial dos familiares de nossxs companheirxs (…) pelo que também contribuiu a sua vez com a campanha judicial anti-guerrilheira (…).

A furia vingativa dos juizes para com xs familiares de nossxs companheirxs é uma opção pela que pagarão um preço alto (…).
Temos memoria e, sobretudo, paciencia, persistencia e consistencia…

Dedicamos esta ação axs membros encarcerados de CCF Gerasimos Tsakalos, Christos Tsakalos, Georgio Polidoro e Olga Economidou.

Enviamos nossa solidariedade á companheira anarquista Angeliki Spyropoulos, a todxs xs presxs políticxs não arrependidxs nas celas da República grega e aos companheiros italianos Alfredo Cospito, Nicola Gai e xs anarquistas perseguidxs na Italia dentro da operação “Scripta Manent” contra a FAI.

Em breve, lançaremos tudo nosso manifesto e proposta para o “Nemesis”.

Voltaremos…

Conspiração das Células de Fogo / FAI.

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[RIO DE JANEIRO-RJ] PUBLICADO O LIVRO PENSAMENTO E PRÁTICAS INSURGENTES

Recebido no email:

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O presente livro é resultado de diversas contribuições feitas ao
primeiro seminário “Anarquismo: pensamento e práticas insurgentes”, realizado na cidade do Rio de Janeiro em 2015², bem como de trabalhos de pesquisa do Núcleo de Estudos do Poder.
O seminário discutiu a crise contemporânea do Estado, do capitalismo e as insurgências e resistências anticapitalistas. O objetivo do seminário foi desenvolver uma reflexão crítica sobre as condições objetivas e subjetivas desse processo de crise e insurgência, indicando como saberes e práticas de resistência podem ajudar a descolonizar epistemologicamente as ciências sociais e liberar as vozes subalternas (e sua crítica prático-teórica do capitalismo e dos diferentes tipos de socialismo de Estado). As vozes e práticas que questionam a representação, a organização e a burocratização típicas da sociedade (pós) moderna-industrial (nas suas variantes estatista, neoliberal e socialista de Estado) não foram compreendidas adequadamente, seja a partir da ótica
marxista ou liberal (na sua vertente weberiana, durkheimiana, funcionalista e etc.), e é preciso um mergulho na análise de situações concretas, da história em movimento, para alcançarmos uma visão satisfatória.
O seminário pensou as insurgências contemporâneas, bem como a
contribuição da teoria anarquista clássica na interpretação e crítica da atual crise do capitalismo, do Estado e dos movimentos sociais. Determinante para isso foi a conjuntura brasileira pós-junho de 2013, que possibilitou a reflexão sobre as revoltas populares no mundo e sobre alternativas antissistêmicas. O presente livro está imerso nas questões e determinações, objetivas e subjetivas, dessa conjuntur a, o que fica expresso nas diferentes contribuições aqui reunidas, que dialogam entre si ao refletirem sobre o problema das insurreições, das autonomias e do lugar no anarquismo nesses processos.

[1] O presente livro é o segundo volume da Coleção Pensamento
Insurgente.
[2] O seminário foi realizado nos dias 30 de junho, 1, 2 de julho de 2015 na UERJ, organizado pelo Núcleo de Estudos do Poder/NEP-UFRRJ (grupo de pesquisa registrado no CNPq) com apoio: FAPERJ, por meio do edital Apq2/2014; do Departamento de Sociologia do Colégio Pedro II; do Departamento de Sociologia do CEFET; do OTAL-UFRJ. Registramos nosso agradecimento especialmente ao professor Luiz Felipe Bon, do Colégio Pedro
II, pelo apoio na organização do evento. O seminário faz parte de uma linha de pesquisa do NEP intitulada &l dquo;Anarquismo, Pensamento e Práticas Insurgentes”.

Em breve estará disponível a versão impressa. Baixe aqui o livro
Pensamento e Práticas Insurgentes completo:

https://nepcpda.files.wordpress.com/2016/08/livro_appi_completo.pdf

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[Porto Alegre] Ataque a uma viatura da polícia civil. Solidariedade com os sequestrados nas gaiolas dos Estados.

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Recebido no email:

Na madrugada do dia 25 de setembro, deixamos uma carga incendiaria embaixo duma viatura na primeira delegacia da polícia civil, situada na rua Canabarro.

Ainda quando na cidade se respira o ar repressivo com a chegada da Força Nacional, conseguimos atacar.  E não somos os únicos, o ataque à polícia neste território não é exclusividade nem profissão de ninguém. Abraçamos essa atitude de irreverencia, e celebramos o fogo na delegacia da vila Cruzeiro. Que a revolta e o ataque sejam permanentes!

Toda forma de polícia é inimiga da liberdade. Não só a polícia militar é repressiva e assassina. Há toda uma rede que defende a “ordem social”: Os p2 fazem um trabalho de inteligência para perseguir e encarcerar a todos os que não aceitam serem submissos a esse sistema, a guarda municipal é quem cuida da “limpeza social” das ruas das cidades, perseguindo moradores de rua, vendedores ambulantes etc… enquanto nos protestos pedem o fim da polícia militar esquecendo que toda polícia busca a eliminação da divergência… toda polícia é nossa inimiga.

Junto com nosso gosto por atacar esta força repressiva, nossos inimigos de sempre, nos acompanha também o desejo de mandar um abraço para nossos companheiros. Aos inquebrantáveis guerrilheiros urbanos da Conspiração das Células de Fogo que seguem lutando dentro das prisões gregas (estamos com vocês, hoje e sempre). Aos compas da Itália sequestrados pelos ataques da FAI FRI. A Rafael Braga Vieira, que ainda se encontra preso no Rio, acuado absurdamente por portar uma garrafa de pinho sol durante uma manifestação em 2013.

Pelo fim de todo tipo de polícia e pela propagação dos ataques contra a dominação.

Alguns amigos da revolta

PD. Os meios de comunicação assim como a própria polícia não falaram sobre o acontecido, obviamente, não seria muito estratégico expor suas fraquezas, vai que outros “vândalos” e rebeldes se inspiram e  busquem atacar novamente as “forças da ordem” na sua própria casa….

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[Atenas] Veículos da câmara municipal de Zografou incendiados

Retirada de ContraInfo:

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Um sistema de controle que se perpetua através da violência, da mais visível (militar, policial, carcerária,…) até às mais subtis e interiorizadas como o consentimento e a reprodução de papéis e valores do Poder. Uma opressão quotidiana que nos impede de ultrapassar certos limites, que nos impõe o medo e as exigências da moralidade. Muros e barras levantadas em torno das nossas paixões. Vivemos tudo isto dia após dia. Mas a paixão incansável pela liberdade leva-nos a quebrar, ainda que por momentos, esta normalidade mórbida escolhendo a confrontação numa das suas muitas variantes.

Acercamos-nos de outros indivíduos na medida em que os apoiamos e os desejamos no dia a dia, em vez de andar à caça de necessidades ou dependências; na medida em que construímos relações honestas sem serem nem mais nem menos do que dizemos. Encontrando-nos a nós próprios, abrindo caminhos sem destino prefixado e escolhendo livremente xs nossxs afins para cada etapa de combate e para cada viagem, num desenvolvimento individual e também coletivo.

Portanto, perante a dominação escolhemos o cumprimento selvagem dos nossos desejos. Por vezes vamos compartilhando alguns prazeres; mas a maioria dos desejos e aspirações emanam de nós mesmxs e por isso assumimos o risco de as ver cumpridas.

Na madrugada de 2 de Setembro de 2016 atingimos a Câmara Municipal de Zografou, deitando fogo a todos os seus veículos no seu parque de estacionamento. Mas não para mudar a forma como administram as coisas; não estabelecemos qualquer tipo de diálogo com eles. Expressamos de modo selvagem a nossa recusa em relação a esta ou outra qualquer forma de dominação. De modo selvagem expressamos o nosso amor pela liberdade e pelxs nossxs afins.

Força axs compas presxs e clandestinxs
Pela propagação do conflito contra o existente

Pela anarquia!

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