Grécia – Um novo grupo da guerrilha urbana se responsabiliza pela morte dos dois neonazis baleados em Atenas.

Retiramos do site Contrainformate e traduzimos:

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Segundo informou a imprensa burguesa grega Kathimerini na sua versão digital e que difundiram os meios oficiais e contra-informativos da Espanha e de outros países, uma nova formação de guerrilha urbana, desconhecida ate o momento e que se autodenominaria “Forças Revolucionarias Populares Combativas” teria assumido a responsabilidade pelos disparos que terminaram com a vida de dois membros do partido neonazi Amanhecer Dourado no bairro de Nea Heraklio, em Atenas, na noite do 1 de novembro.

Segundo a informação disponível a respeito, uma chamada anônima a jornalistas do portal de noticias Zougla.gr comunicou que em uma lixeira perto do monumento da resistência nacional (um monumento em Atenas que homenageia a todxs os assassinadxs pela ocupação nazi do país durante a 2ª Guerra Mundial) se tinha deixado uma sacola com uma envelope no interior da qual tinha um cartão de memória que continha a reivindicação.

Dita apologia começava com uma citação de Buenaventura Durruti na qual o conhecido anarquista afirmava a execução política dos dois fascistas como um ato de vingança pelo assassinato de Pavlos Fyssas, rapero e ativo antifascista, cometido por um membro do Amanhecer Dourado, Giorgos Roupakias, semanas antes. Além do mais, o comunicado denunciaria a situação de vulnerabilidade e agressão constante que sofrem os imigrantes na Grécia e advertiria de que essas duas mortes são somente o começo de uma campanha intensa contra o partido fascista e os seus membros.

Por outro lado, como já informou esse blog (ver no blog contrainformate) junto a outras duas noticias relativas a ações antifascistas realizadas nos últimos dias (um ataque incendiário em uma churrascaria mantida por um neonazi em Heraklion e enfrentamentos entre antifascistas e militantes do Amanhecer Dourado em Rethimno), xs neonazis tentaram uma emboscada a um jovem antifascista em Larisa no passado 12 de novembro. O companheiro foi seguido por um carro dirigido por essa escoria e do qual se teria baixado um assaltante que o atacou sem acertar (por sorte) com uma faca e que ia acompanhado por outro que levava uma pistola. Afortunadamente a covardia dxs fascistas lhes fez fugir antes de poder machucar de verdade ao companheiro, enquanto se deram conta da presença de várixs transeuntes que observavam a cena.

Nenhum respiro para xs fascistas!

Video do assassinato dos fascistas:  http://www.youtube.com/watch?v=sOg10Yr4_HA

http://vozcomoarma.noblogs.org

 

 

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Espanha/Chile/Grécia: Solidariedade ativa com Mônica, Francisco, Gerardo, Rocio e Valeria

Nota de Cumplicidade:

Desde as terras controladas pelo estado espanhol nos chegam turbulentas noticias de ação insurrecional de ataque e repressões dos guardiões do sistema de dominação. No dia 13 de novembro foram detidos em um apartamento cinco companheirxs em Barcelona Mônica, Francisco, Gerardo, Rocio e Valeria. Sendo acusadxs da ação com artefato explosivo contra duas igrejas (Pilar e Almudena), na Espanha, e envio de vibradores recheados com pólvora ao diretor de um colégio dos Legionarios de Cristo e ao Arcebispo de Pamplona. Mônica e Francisco são compas do Chile e estavam entre xs 14 acusadxs do afamado  e desmentido “Caso Bombas” que se desenrolou em 2010. Como vingança do Estado-Capital e por este passado xs dois estão sendo mantidos encarcerados e diretamente acusadxs. Já Gerardo, Rocio e Valeria não estão detidxs porem são obrigadxs a assiduamente apresentarem-se na delegacia para assinarem papeis. Por distintas regiões Chile, Grécia, Espanha solidarixs se agitam  com manifestações diversas, faixas e contra-propaganda nas ruas emanando a força da solidariedade ativa com nossos companheirxs atacadxs pelo poder. Publicamos a seguir informações sobre distintas atividades:

Grécia:

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Na 2ª feira, 18 de Novembro, alguns membros de Contra Info colocaram uma faixa na praça de Exarchia, Atenas, em solidariedade com os/as 5 compas detidos/as a 13 de Novembro em Barcelona, acusados sob a lei anti-terrorista, pelas ações reivindicadas pelo Comando Insurrecional Mateo Morral. Os/as compas, depois de os terem enviado de Barcelona a Madrid, passaram 5 días incomunicáveis até que ficaram à disposição judicial a 17 de Novembro, por fim. Depois disso Rocío, Valeria e Gerardo saíram en liberdade com cargos e retirada de passaporte, enquanto se declarou prisão preventiva sem fiança a Mónica e Francisco. A faixa diz: “Liberdade para os/as 5 compas detidos/as a 13/11 em Barcelona. Solidariedade e ação para além das fronteiras”. Da nossa trincheira contra-informativa enviamos toda a nossa força aos 5 compas perseguidos/as e fazemos uma chamada a que se multipliquem os gestos de solidariedade de facto.

Perante a repressão policial, inter-estatal e mediática, não estamos dispostos a dar nem um passo atrás.

Chile:

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Em frente à embaixada espanhola no Chile, às 13:00 horas de sábado, reunimo-nos cerca de 20 compas com faixas e gritos pela libertação de Mónica e Francisco, aprisionados pelo Estado espanhol. Antes, tinham-nos feito um controle de identidade e revistado os nossos pertences. Fomos recebidos, também, por um contingente que nos triplicava,  um carro blindado-lança gás lacrimogénico, um tanque lança-água, com  3 grupos móveis além de policiais em motos. Quando íamos embora, chegou a polícia de choque, para nos tirar as faixas e depois de uma ordem, se lançaram contra nós, tentando deter-nos. Foram 14 os detidos, levados primeiro à 19ª esquadra policiais e em seguida transferidos, de imediato, para a 33ªde Nuñoa “porque têm celas”. Foram violentamente espancados  3 dos companheiros e outro foi atropelado, por um policial de moto, afortunadamente ferido sem gravidade. Ás 7 da tarde foram postos em liberdade com uma notificação de multa por infração à lei de trânsito todos exceto um dos companheiros – ficou detido por ter um antecedente sendo levado no domingo, ao centro de justiça. Estaremos atentos/as, o mais provável é que na 2ª feira, seja posto em liberdade. Toda esta demonstração de poder e de desproporcional repressão só confirma que tudo não passa de espetáculo como também fica provado como os perturba a nossa cumplicidade na rua, o nosso boicote à manipulação dos media que nos pretendem impor. Mas saiu-lhes o tiro pela culatra, visto só terem conseguido que fortalecêssemos ainda mais os laços fraternos.

Porque a solidariedade é a nossa natureza, expressada de mil formas. Porque a solidariedade é a nossa arma e está na rua.

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Uruguay-Argentina-Chile: Ciclo de palestras com Alfredo Bonanno pelo Cone Sul: “A luta insurrecional anárquica”

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Ciclo de palestras com Alfredo Bonanno pelo Cone Sul:

“A luta insurrecional anárquica”

A partir do de 22 de novembro, Alfredo M. Bonanno inicia um ciclo de

palestras em cidades do Cone Sul, sobre o tema: “A luta insurrecional

anárquica”. Ele estará em Montevidéu (Uruguai), Buenos Aires e Rosário

(Argentina) e Santiago (Chile), respectivamente. Já no final do mês de

dezembro, este “velho” anarquista italiano estará no México, participando

das “Jornadas Informais Anárquicas 2013 – Simpósio Internacional”.

Alguns dos eixos das palestras serão:

• A ciência e seu mito. O sonho de crescimento quantitativo e da posse. A

necessidade de garantir o futuro. Basicamente, se trata de uma defesa

contra a morte. Nascimento da conservação. Novos modelos conservadores e

modulações novas do conceito de poder.

• Limites do conceito de “crise” do capital. Modelos tradicionais de

análises do capital: o liberalismo e o marxismo. Limites da dialética e do

conceito de superação. Que coisa é a superação? Análise das novas

“piruetas” do capitalismo à luz do conceito de superação. Da rigidez a

flexibilidade na produção.

• Conceito de participação. A perda da cultura. A perda de identidade. A

separação entre incluídos e excluídos. A formação monolítica e centralizada

da velha formação capitalista justificava a existência de partidos e

sindicatos (também do modelo organizativo de síntese do movimento

anarquista.). A atual formação social e econômica do capital, flexível e

desregrada, torna impossível a existência tradicional de partidos e

sindicatos e transforma em fantasma a concepção de síntese do movimento

anarquista. O nascimento de grupos anarquistas de afinidade. A luta

insurrecional como forma mais adequada de resposta às mudanças do domínio

capitalista moderno.

• Participação no domínio significa participação no controle do Estado e

aceitação do próprio rol de excluídos. A função social do voluntariado no

social e nas novas estruturas produtivas da fábrica. Controle do desejo e a

construção do que é preciso desejar.

• A revolta insurrecional. O projeto: limites e possibilidades. A

destruição do trabalho. As novas formas de repressão. Destruição.

• A impossível passagem entre a formação econômica controlada pelo capital

e a que se pensava que pudesse ser controlada pelos trabalhadores. Não

havendo nada que herdar da velha formação capitalista é necessário

destruí-la começando agora sem esperar a conclusão de uma “crise”

resolutiva que não existe e é uma ilusão da dialética marxista da história.

Destruição e relação entre teoria e ação. É possível nomear (por exemplo) a

destruição? Limites da palavra e o ilimitado da ação. Destruição como

desenvolvimento total de nós mesmos. Teoria à espera. Ação e tomar a

iniciativa. Revolta difusa, irrefreável, generalizável. O futuro pertence a

nós.

Viva a Anarquia!

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MA: São Luís: II Feira Cultural Libertária

Mandado no email:

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A Feira Cultural Libertária chega a sua esperada segunda edição, organizada mais uma vez pelos diversos indivíduos envolvidos diretamente com a causa libertária, que se organizam no Núcleo de Atividades Libertárias Ludovicense e seus simpatizantes, dando continuidade a este evento que pretende se manter sempre com edições anuais regulares.

O evento apresentará desde venda e mostra de livros, jornais, revistas, fanzines e outros materiais libertários, construção de espaços de debate e palestras, assim como diversas atividades culturais, como exposições, poesias, apresentações teatrais, musicais e outras atividades de cunho libertário. Contribua você também!

Quando? Sábado, 14 de Dezembro de 2013.

Horário? Das 15 às 21h.

Onde? Casa do Tambor de Crioula de Mestre Amaral, Rua Montanha Russa, S/N – Centro, São Luís/MA (Referencia: Na rua do ICBEU pra quem vier pela Av. Beira-Mar ou Na rua ao lado do Palácio dos Leões pra quem vier pela Av. Dom Pedro II).

Programação e mais infos: http://feiralibertariasaoluis.noblogs.org.

Organização: Núcleo de Atividades Libertárias Ludovicense.

Apoio: Coletivo Tudo Que é Sólido Desmancha no Ar.

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Sobre os presos no Rio: o cansaço não é uma opção!

Recebido no email:

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Não estamos todos aqui, faltam os presos. Essa é a sensação de nós que não esquecemos de Baiano e de Rafael. Eles têm sido uma das formas do Estado se vingar da nossa ousadia. Eles não aceitariam tão facilmente tanto distúrbio e agora querem nos fazer temer para que durmam em paz. Porém não esquecemos dos presos e enquanto estiverem lá, estaremos aqui lutando contra as opressões e pela libertação de todos. Eles apostam no nosso cansaço e no nosso esquecimento, mas todos sabem que quem recebe a tapa nunca esquece. Rafael Vieira foi preso no dia 20 de junho por portar produtos de limpeza. Saía da sua casa, uma loja abandonada, no centro do Rio de Janeiro quando se deparou com a maior manifestação política na história recente do país. Agora está encarcerado no complexo presidiário de Japeri. Obviamente o fato de ser negro e morador de rua explicam o motivo de ainda estar encarcerado. Um frasco de desinfetante e outro de água sanitária de plástico não podem ser usados como Coquetel Molotov como é alegado pela justiça. Mas ainda assim não há previsão para o seu julgamento. Mais do que um nome ele é a realidade do que o Estado faz com negros e pobres. Já Baiano, Jair Seixas Rodrigues, foi preso no dia 15 de outubro nos protestos no Rio de Janeiro, foi acusado de ser parte do Black Bloc. Esse nome virou uma grande ficção midiática criada para criminalizar qualquer um que estiver nas ruas. Não existem provas que o conectem a nenhum grupo de confronto de rua, mas isso não importa mais no Brasil. Agora ele se encontra no presídio Bangu 9 e está recebendo mais apoio que Rafael por conta da sua militância. O seu julgamento está marcado para terça-feira (19/11) e aguardamos ansiosos para ver o resultado. Dois integrantes do movimento “Ocupa Câmera” fazem greve de fome pela libertação dos presos desde o dia 7 de novembro. Afirmam que só pararão no dia que a demanda for acatada. Alguns outros coletivos se mobilizam pelos presos e aqui nos juntamos a esse esforço. Acreditamos ser esse um momento oportuno para pensarmos seriamente por aqui que não existem “presos políticos”, pois todos são presos políticos por ousarem desafiar as leis do capital. Os contatos dos manifestantes que foram encarcerados com os outros presos nos relembraram para o fato de que esses campos de concentração chamados de presídios são lugares onde podem ser construídas cumplicidades contra as opressões do cotidiano. Por isso clamamos pela libertação imediata de todos os presos (sem adjetivos).

A liberdade é o crime que contem todos os crimes!

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Chile: Estendendo os laços de solidariedade

Recebido no email:

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No dia 13 de novembro, quarta-feira passada, são detidos pelas forças repressivas do Estado espanhol os nossos companheiros Mônica e Francisco, acusados do atentado explosivo contra a Basílica del Pilar, na Espanha. Perante esta situação se desencadeia um furacão de grandes declarações entre ouvidorias de ambos os governos, felicitações de ressuscitados promotores e reciclados Ministros do Interior. Mônica e Francisco foram detidos em agosto de 2010 no chamado Caso Bombas. Ambos enfrentaram com dignidade e rebeldia o processo movido contra eles, mais de 9 meses de prisão em regime de alta e de máxima segurança, se negaram as chantagens do Ministério Público, levaram a frente com o resto dos imputados uma greve de fome de mais de 65 dias e enfrentaram um dos julgamentos mais longos, sendo absolvidos e com convicções intactas. O apoio policial e midiático da acusação que hoje enfrentam os companheiros baseia-se no fichamento jurídico do processo Caso Bombas, irrupção desencadeada contra espaços, ambientes e indivíduos anarquistas. Agora os poderosos procuram ressuscitar o cadáver do Caso Bombas, ameaçando abrir novos processos contra nós, ante isso somos claros: rechaçamos a acusação, mas não negaremos quem somos, nossas ideias, nossos vínculos, nosso passado, presente e futuro de luta. Não houve nem existe associação ilícita terrorista anárquica, não há líderes informais, centros de poder ou de financiamento do terrorismo. Esses delírios investigativos só buscam nos classificar em lógicas de organização e de vida que na prática negamos. Desprezamos os métodos de poder e ante isto o Estado nos identifica como os suspeitosos de sempre e os eternos culpados. Para além das piruetas dos juízes, Ministros do Interior, promotores e jornalistas, continuamos firmes na crença de que o processo judicial iniciado em 2010 era uma infâmia que buscava ilegalizar relações de amizades, perseguindo espaços, alvejando posições de vida e passados e presentes de luta. A cumplicidade do Estado espanhol com o Estado chileno revela a face terrorista de qualquer estrutura de poder, que mantém sua dominação a base da vigilância e do medo. Fazemos um forte apelo à solidariedade com Mônica e Francisco, enquanto companheiros anárquicos, para além de qualquer parecer jurídico, como também expressamos solidariedade com o resto dos sequestrados pelos Estados em todo o mundo . Apesar das distâncias geográficas que nos separam hoje, nos mantém unidos a convicção de luta contra o poder. É necessário aproximar realidades e desenvolver a solidariedade para romper o isolamento e o medo. Mônica e Francisco são nossos companheiros e os defenderemos das campanhas midiáticas e policiais realizadas por ambos os Estados.

Porque todos os Estados são terroristas e toda prisão um centro de extermínio. Solidariedade revolucionária para lá de todas as fronteiras.

Alguns processados pelo Caso Bombas 13 de novembro de 2013

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POA: Ciclo de atividades contra o desalojo no Bosque Ibirapijuka

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Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre acontece neste fim de semana

Recebido no e-mail:

[A quarta edição da Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre (RS) acontece nesta sexta-feira (15), sábado (16) e domingo (17), no Espaço Deriva e no Ateneu a Batalha da Várzea. Haverá diversas atividades nestes dias, bate-papos, debates, oficinas, música, projeções e, sobretudo, livros. Confira a seguir a programação da Feira.]

Sexta-feira, 15 de novembro

Onde: Espaço Deriva/Clube de Cultura – Ramiro Barcelos 1853

17h. Abertura.

18h. “Seguirei lutando enquanto você não acorda: Homenagem a Samuel Eggers”. Resumo: Leitura aberta de trechos escolhidos dos escritos do companheiro Samuel Eggers, seu entendimento político e de sua história. Samuel foi assassinado em 13 de setembro deste ano, na cidade de Caxias, depois de participar de um congresso científico apresentando pesquisas na área de psicologia e sua filiação a filosofia anarquista. As principais hipóteses sobre sua morte é que ele foi assassinado por grupos fascistas ou pela polícia militar por se declarar abertamente crítico do atual estado de violência policial, se autodeclarando anarquista.

19h. Debate de abertura da feira: “Práticas e perspectivas anarquistas na atualidade”.

Sábado, 16 de novembro

Onde: Ateneu a Batalha da Várzea – Travessa dos Venezianos

10h. “Pequenos Passos em Direção à Utopia por um Ciberativismo de Quintais,Cafés e Noites Estreladas. Sobre práticas libertárias em Araranguá (SC)”. Resumo: A ideia é revisitar um pouco sobre o que tem sido feito de prático em Araranguá e região em relação a experiências autogestionárias, desafios libertários e propostas de relações horizontais entre coletivos e movimentos. Apresentar a metodologia da Colmeia, Ideias em Cooperação como catalisadora de projetos libertários e ouvir outras experiências vivas de quem participar da roda de conversa. Falaremos das experiências locais como as oficinas libertárias, a horta coletiva, o provedor comunitário livre, a rádio sofia livre, a antieditora, a escola democrática rio dos anjos, a formação da cooperativa de compras coletivas e a formação da rede de produtores e consumidores locais e outras experiências incipientes em nossa comunidade. Exemplos práticos nos quais o apoio mútuo e autogestão estão no centro de todas as atividades.

“Anarquismo e Libertação Animal”, com Ação Antisexista e outrxs. Resumo: Proposta de aprofundamento sobre a Libertação Animal: A comunidade anarquista muitas vezes faz objeções a Libertação Animal, ou prefere ignorá-la. Trazemos ao debate uma análise do contexto atual e conexões com as ideias anarquistas, pois acreditamos na libertação total. Criticamos as organizações veganas mainstream que não nos representam, tendo abordagens sexistas, reformistas e consumistas, e defendemos que a Libertação Animal não se resume a uma dieta.

14h. Oficinas:

“Confecção de abiosorventes”, com Mel. Resumo: Absorventes de pano, ecológicos e não tóxicos.

“Jardinagem de guerrilha”, com a Comuna do Arvoredo. Resumo: cultivar em espaços urbanos, públicos ou privados, com as ferramentas e materiais disponíveis na cidade/bairro. Podemos fazer desde bombas de sementes, para serem espalhadas pela cidade, ou em okupações verdes em terrenos baldios e praças.

“Serigrafia instantânea”, com Tharcus Aguilar.

“Oficina de Stencil e colagem para jovens e crianças”, com Trampo.

16h. Lançamentos de livros:

“Autobiografia de um Irredutível”, de Cláudio Lavazza. Resumo: O livro é a autobiografia de Claudio Lavazza, anarquista italiano atualmente sequestrado pelo Estado Espanhol quando detido na fuga de uma expropriação a um banco, onde mata duas policiais em defesa de sua vida e de seus companheiros. Nessa Apresentação se pretende fazer um paralelo com o momento que vivemos hoje em nossa realidade.

“Tesouras Para Todas”, Ed. Subta e Ed. Deriva. Resumo: Compilação de textos sobre a violência machista nos movimentos sociais, publicado originalmente na Espanha, sob o título ‘Tijeras para Todas’.

“Teoria Política da Organização Anarquista”, FAG (Federação Anarquista Gaúcha).

“O que devemos fazer”, de Liev Tolstoi, Ed. Deriva. Resumos: Atividade de lançamento da versão em português do livro pela Editora Deriva.

18h. “Oficina de RAP móvel”, com Parrhesia Radio Web. Resumo: Oficina de uma a duas horas de RAP e notícias com parrhesia radio web, transmitida via internet.

“Roda de Capoeira Angola e troca de ideia”, com Africanamente. Resumo: Roda na Travessa, com um momento para troca de ideia sobre capoeira e liberdade.

Ao longo do dia: Espaço de troca e distribuição de sementes.

Domingo, 17 de novembro

Onde: Espaço Deriva/Clube de Cultura – Ramiro Barcelos 1853

10h. “A solidariedade como arma – respondendo à repressão”. Resumo: Como responder a repressão a partir da solidariedade ácrata, por que não cair no imobilismo nem na inocente confiança dos mecanismos do estado.

“Autodefesa feminista”: Oficina com Coletivo de Autodefesa Feminista – Cadfem (espaço exclusivo p/ mulheres e lésbicas). Resumo: Autodefesa feminista para mulheres, lésbicas e pessoas trans. Exclui a participação de homens cis.Breve relato do surgimento do grupo de auto defesa feminista de Porto Alegre, dicas para criação de outros grupos e oficina.

14h. “Autonomia e Movimentos Sociais”, com Frente Autônoma. Resumo: Autonomia é um conceito sobre o qual muito se tem falado e pouco se tem debatido. Em meio a um momento de crise organizacional, nos propomos realizar um bate-papo para reconstruirmos, juntxs, os diversos atravessamentos da prática autônoma e para discutirmos o papel de uma Frente Autônoma nos movimentos sociais. A ideia é trocar conhecimentos, saberes, experiências, estratégias, táticas, anseios, afetos, preocupações, vontades e propostas em torno dos lugares ocupados pelos coletivos autônomos que atuam na luta das ruas. Assim, problematizaremos questões como a autodefesa, a horizontalidade, a pluralidade e a hegemonia, a fim de potencializarmos nossas formas de organização e afinarmos o que acreditamos serem nossas práticas libertárias nesse meio.

“Autoria x Autoridade”, por uma epistemologia anarquista, com chuy.

“Confecção de jardins comestíveis suspensos”, com Comuna do Arvoredo.

16h. “Justiça e anarquia”. Resumo: A vontade dessa troca de ideias é discutir e debater sobre os sentidos que, como anarquistas, damos a uma palavra/conceito como “justiça”. O “justo” hoje é definido pelo sistema judicial através das leis feitas pelxs mesmxs que quotidianamente tentam nos oprimir e dominar; a prisão serve de castigo para quem não as respeita. Questionar a prisão como instituição é ao mesmo tempo questionar todo um sistema, os seus mecanismos de controle e uma sociedade que nos ensina desde crianças o que é “justo” e como devem de ser resolvidos os “problemas”. A proposta desse bate papo é então questionar e desconstruir esse conceito para logo nos propor debater sobre “outras formas” além da “justiça institucionalizada” de “resolver” os “problemas”, tomando vários exemplos históricos e atuais, tanto de comunidades como experiências de lutas.

“Cypherpunk e criptografia básica”, Oficina. Resumo: À medida que nossas vidas migram para os computadores e para a rede, os estados se mostram cada vez mais totalitários com suas possibilidades de vigiar todos os nossos passos. Com isso, a proteção de nossas informações digitais se torna cada vez mais importante na preservação de nossa privacidade e de nossa liberdade política. Essa oficina pretende explicar algumas noções básicas sobre criptografia, estabelecer sua importância, e fornecer alguns exemplos de medidas simples, mas de grande impacto, que podem ser adotadas por qualquer pessoa para proteger seus dados e suas comunicações.

“Oficina de teatro para crianças”. Responsável: Marcelo e amigx. Resumo: Ação física a partir do teatro para crianças. Sobre esta oficina se pode dizer que está enfocado a dinâmicas corporais, entendendo estas dinâmicas a partir de um trabalho de respiração-movimento, a dissociação e exercícios de improvisação…

18h. “Sarau musical – traga sua arte”. Convidadxs: Performance Me amo Você (com Patrícia Maya e Diego Vieira) Eduardo Solaris. Resumo: A ideia é realizar um sarau musical aberto à participação das pessoas presentes. Algunxs convidadxs confirmadxs trarão poesia e músicas de resistência e protesto da época da ditadura, além de performances como Me amo você, uma reflexão sobre o amor contemporâneo, o machismo e o narcisismo de nossa sociedade.

“Gênero, Poder e Violência nos mitos gregos”, com Paulina Terra Nólibos. Resumo: Mitologia grega é um tema fascinante, de grande impacto no imaginário ocidental, que, infelizmente, tende a ser abordado como uma sequência de narrativas sem valor político ou social, vistas meramente como histórias de entretenimento. Contrariamente a isso, autores das áreas de História, Filosofia e Psicologia tem apontado a gravidade das questões que a mitologia grega aborda, como a violência contra a mulher numa sociedade patriarcal (nossa principal referência no Ocidente), a guerra e os discursos pacifistas que surgem contra a cultura hegemônica, o papel da homossexualidade, o exercício do poder, a escravidão, a submissão e a revolta. Como historiadora, filósofa e arteterapeuta, gostaria de discutir autores e livros que, nas últimas décadas, estabeleceram novos olhares e leituras consistentes sobre o tema, apresentando diferentes interpretações e articulando mitologia à crítica social e proposições alternativas sobre a sociedade civil, seus direitos e sua representação no imaginário antigo.

Ao longo do dia: “1ª Mostra do Vídeo Anarquista de Porto Alegre”. Resumo: Exibição contínua de audiovisuais nacionais e internacionais, lançados nos anos de 2012 e 2013, documentários, curtas e longa-metragens, relacionados ao anarquismo em suas diversas formas e manifestações. Traga sugestões de vídeos para construir este espaço!.

“Hackerspaço”. Resumo: Ponto de encontro para troca de informações, instalação de software, tentativa de resolução de problemas relacionados a tecnologia em geral, e o que aparecer.

Todos os dias: Bancas de livros e materiais anarquistas de diversas editoras e coletivos! Haverá também espaços com alimentos e bebidas, traga sua caneca!

Mais infos: http://flapoa.deriva.com.br/

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