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Na tarde de 1º de março a agrupação clandestina “Anarquistas ao combate” tomou o edifício P da Universidade Pedagógica Nacional na cidade de Bogotá, Colômbia, fazendo um chamado a comunidade estudantil para retomar os processos de autonomia e rebeldia nas discussões e práticas estudantis dentro e fora da instituição. Os militantes encapuzados picharam algumas frases nas paredes do edifício e recha çaram pungentemente os mais de 120 assassinatos de líderes comunitários e defensores dos Direitos Humanos em apenas 14 meses, em todo o território nacional, especificamente em um contexto político que midiatiza a paz, deixando de lado os graves – e covardes – atentados paramilitares contra os lutadores sociais.
No passado 23 de fevereiro se organizou o “Festival pela Rebeldia e Memória” na Praça Dário Betancourt, que pretendia fortalecer o imaginário estudantil sobre as investidas policiais contra os estudantes organizados na UPN, servindo essa atividade como preâmbulo à marcha nacional contra o Código Policial, aprovado no início de 2017. No mencionado festival, um helicóptero sobrevoou a universidade a poucos metros de distância.