Noites Brancas e céus estrelados. A Copa do Mundo no Brasil e os saltos internacionais da insurreição. Desde França.

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Noites Brancas e céus estrelados.

A Copa do Mundo no Brasil e os saltos internacionais da insurreição

Nota de Cumplicidade:

Esse texto foi escrito por companheirxs desde a França para alimentar uma solidariedade “anti- copa” em cada canto do mundo. Agradecemos xs compas pela sua força, essas palavras são mais um incentivo para, apesar do clima tenso que se vive neste território controlado (e muito mais agora) pelo estado brasileiro, não paralisarmos frente ao medo difundido pelas milhares de câmeras vigiando-nos, e pelos peões que o estado colocou em cada esquina das cidades. Atacar será muito difícil e temos que estar preparados para uma repressão do tamanho da prepotência do governo, mas, ao mesmo tempo, sabemos que é necessário manter-se na ofensiva, buscando sempre estar um passo adiante do inimigo… Também, temos de ressaltar que a ofensiva anarquista que se vem construindo nesse território, não começou, nem terminará, nem está exclusivamente relacionada com a copa do mundo de futebol. Esse é mais um mega-projeto de demonstração de forças do poder e que aproveita para fazer uma limpeza social e étnica, acelerando os processos planejados por aqueles que se beneficiam com toda essa desgraça; no caso, os realizadores de tal evento, seus patrocinadores, apoiadores, políticos, empresários e empreiteiros, enfim, uma considerável lista de alvos.

Muita força nessas próximas semanas de intensificação da luta por estes lados.

Todo dia é mais um dia de guerra.

Aproveitemo-los a todos.

Noites Brancas e céus estrelados.

A Copa do Mundo no Brasil e os saltos internacionais da insurreição

A copa do mundo não é uma questão de futebol. Se um país é candidato para a organização desse evento é porque o futebol cumpre hoje a mesma função que o espetáculo dos gladiadores da Roma Antiga, mas também porque é uma ocasião inesperada para o Estado organizador de fazer avançar a passo de gigante o seu desenvolvimento econômico e seu brilho político. A copa tem um custo monstruoso, porém o retorno do investimento promete quase de golpe certeiro, de ser bem sucedido. O Brasil, considerado como umas das grandes potências econômicas mundiais, conta com uma ascensão organizando a Copa e as Olimpíadas.

A copa do mundo é também um projeto do poder para apagar tensões sociais e dar o espetáculo da sua adoração. Para as entidades estatais e os interesses econômicos é uma ocasião de criar as condições para abrir novos mercados, para calar a boca de varias resistências e para realizar um pulo qualitativo na ocupação do território e na exploração capitalista. É a grande missa moderna do Estado e do Capital, onde a arrogância do poder se exibe no espetáculo dos estádios, das massas arrebanhadas, telas e programas ao vivo e do orgulho nacional. A concessão da organização da copa do mundo 2014 ao Estado brasileiro tem significado uma intensificação imediata e sistemática da militarização da gestão da “paz social”.

Criadas sobre o modelo das tristemente celebres “operações de pacificação”, novas unidades de policia viram a luz do dia, as Unidades de Policia Pacificadora (UPP), implementadas desde 2008 nas dezenas de bairros difíceis e de favelas de Rio de Janeiro. Em nome da guerra contra o trafico de droga, o Estado retomou de maneira militar o controle dos bairros. No espaço de quatro anos, segundo as cifras oficiais, apenas no Rio, mais de 5500 pessoas teriam sido assassinadas pela policia. Nos bairros onde as quadrilhas de traficantes foram caçados, paramilitares fazem chover ou brilhar.

Mas a Copa do Mundo não se sustém evidentemente somente do único aspecto em uniforme. Para uma soma superando os 3500 bilhões de dólares, estádios foram construídos em lugares estratégicos das cidades. Favelas foram expulsas e destruídas para construir novos bairros de classe media, centros comerciais, hotéis de luxo e planejamento para as praias. Eixos de transporte e autopistas foram replanejadas e protegidas; aeroportos, portos e redes de eletricidade foram construídas ou reconstruídas.

No Rio de Janeiro, 250 000 pessoas foram expulsas das suas moradias com o objetivo de dar espaço a projetos de construção vinculados à Copa do Mundo de 2014 e aos jogos Olímpicos de 2016. A justiça brasileira não escondeu suas intenções a respeito aos seus planos para o futuro de todos estes estádios que servirão, na sua grande maioria, somente para acolher alguns partidos: estudos se estão fazendo para examinar como os novos estádios em Manaus, Brasília, Cuiabá e Natal poderiam ser transformados em prisões. A copa do Mundo é então uma operação de purificação social. O Estado e o Capital se desfazem dos indesejáveis, de essas capas da população que se voltaram desnecessárias na circulação mercantil e que podem se tornar somente fontes de problemas. Seria, porém, um erro considerar essa operação como uma “exceção” que somente a democracia legitima através da Copa do Mundo: se trata de fato de uma reestruturação, de uma intensificação do controle social e da exploração. Copa do Mundo ou crise, guerra ou reconstrução, desastres naturais ou urgências… o poder nos faz enxergar “situações de exceção” que são, na realidade, o coração mesmo do progresso capitalista e estatal. A Missa Solene da Copa do Mondo abre todos os mercados imagináveis. E isso não se trata somente da especulação imobiliária ou da indústria da segurança. Há meses, camponeses avisam que caminhões cheios de cocaína vão e vêm desde Colômbia para responder às “necessidades” dos três bilhões de turistas esperados. Como durante a Copa do Mundo na África do Sul em 2010, a prostituição se desenvolverá de maneira vertiginosa. Nas obras dos estádios, onde muitos obreiros imigrantes trabalham em condições particularmente difíceis, as empresas os chicoteiam para conseguir cumprir os prazos. Sem esquecer as diferentes frações do poder no Brasil, que negociam e concluem acordos com o governo: quadrilhas de traficantes se encarregam do trabalho sujo de expulsar pessoas que resistem demasiado aos programas de urbanização enquanto paramilitares são empregados por empresas para assegurar a segurança nas obras e esmagar as greves ou os protestos com chantagem e assassinatos. Mas, a novidade, não é todo esse horror. A novidade é, como, em junho 2013, o Brasil esteve em chamas durante quase um mês. O que começou como um movimento contra a subida dos preços da passagem de ônibus se tornou uma revolta descontrolada e generalizada contra o poder. Desde esse mês de revolta, tem cada vez mais conflitos no redor das expulsões, de resistências contra os planos de austeridades, de protestos contra os assassinatos nas mãos dos policiais, ou mesmo, de protestos antipatrióticos como durante a festa nacional do 7 de setembro, etc., que têm degenerado e escaparam do controle da mediação política clássica. Esses últimos meses, uma imaginação social nasceu no Brasil que poderia amanha de novo, incendiar as ruas.

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Enquanto na Síria, o poder e os seus concorrentes buscam parar a onda de rebelião e revoltas que contaminam cada vez mais regiões do mundo e fundi-la num banho de sangue; enquanto na Grécia, a população se vê sobrecarregada e aterrorizada para apagar a memória da insurreição de dezembro de 2008; enquanto na Ucrânia, uma revolta popular se vê esmagada por um jogo macabro entre diferentes frações do poder; enquanto no Egito, Turquia, Bósnia, Líbia, etc., a ordem parece estar se reorganizando e se restabelecendo, a Copa do Mundo no Brasil se apresenta como uma tentativa de pintar com uma capa de chumbo as contradições sociais que atravessam toda America Latina. Tomando diferentes formas segundo os contextos e as condições, uma reestruturação do Capital e do Estado esta no curso em todo lugar do mundo.

As fronteiras nacionais revelam ser mais que nunca o que sempre foram: grades e muros para gerar a revolta potencial dos deserdados. Então, não é uma casualidade se, frente à contaminação manifesta-se entre as diferentes revoltas dos últimos anos uma contaminação que não está realmente baseada em condições similares, mas sobre uma nova imaginação não mediada, da possibilidade de se rebelar, de outra vida. O Estado se apoia sobre o nacionalismo e os sentimentos reacionários: movimentos fascistas em ascensão no continente europeu, a renovação do patriotismo em países que conheceram “primaveras árabes”, anti-imperialismo falso de antigos dirigentes como Chávez até a febre por times nacionais de futebol. Mas em vez de detalhar os movimentos internacionais da reação, enfoquemo-nos sobre os da revolta e das possibilidades que eles abrem. Durante a revolta de junho de 2013 no Brasil, os insurgentes gritaram: “depois da Grécia, depois da Turquia, agora é a vez do Brasil!” As revoltas que nós conhecemos esses últimos anos abriram a porta para acabar com o aqui e o lá. Os vínculos entre os diferentes estados nacionais em matéria de repressão, seguramente, se reforçaram de maneira muito rápida, mas isso não deveria nos surpreender ou nos assustar. Posto a instabilidade social crescente e o entrelaçamento total das economias e dos sistemas estatais podemos imaginar que se algo acontece em algum lado, isso poderia ter consequências em outro lugar também. E esse movimento já está em curso na imaginação mesmo, esse solo particularmente fértil para a revolta. Trata-se agora de introduzir essa imaginação também nos nossos projetos de luta e colher as ocasiões que se apresentem. Não existe ciência da insurreição. Muitos exemplos recentes – dos motins em Londres em 2011 às sublevações no mundo árabe – nos mostram o caráter imprevisível da insurreição. Os pretextos podem até serem muito “banais”. Essa imprevisibilidade não deveria, porém, nos puxar até uma posição de espera do “próximo turno” em algum lugar do mundo; isso afirma mais a necessidade de uma conflitualidade permanente, de uma preparação em ideias e atos. É somente assim que se poderia esperar não se encontrar precários durante tais momentos: pouco importa onde estamos no planeta, poderíamos tentar fazer contribuições qualitativas que puxam revoltas em curso numa direção realmente emancipadora, que nos fazem golpear as estruturas fundamentais da dominação moderna e da sua reprodução, das estruturas que se encontram atrás das fileiras de policiais e das vidraças dos bancos.

Ressaltar o caráter imprevisível da insurreição não significa pretender que caia da lua. Trata-se somente de precisar que podem existir tensões que indicam possibilidades crescentes de revoltas, mas que não tem nenhuma certidão quanto em saber se essas possibilidades se voltarão realidades. Ao contrario, podem existir contextos ou conflitos que não deixam para nada perceber a explosão da próxima revolta e que fazem, portanto, pular a tampa da panela. A imprevisibilidade da insurreição não deveria, porém, ser um problema maior para os anarquistas que se enfrentam continuamente contra a autoridade, é um problema maior para o Estado. Se analisarmos os investimentos massivos que são feitos na escala internacional no controle e nos métodos repressivos, não parece que o Estado seja completamente inconsciente de esse ponto fraco. A insurreição é um jogo de vínculos desconhecidos e de atos imprevistos. Não é uma matemática onde presenças numéricas apontam a resposta definitiva. Não é uma questão de “solidariedade exterior” que aplaude a revolta do outro. Cada contexto e cada momento oferecem possibilidades e oportunidades diferentes. Os anarquistas devem se dar o tempo de analisar os conhecimentos e os métodos para passar à ofensiva e atacar. Devemos também procurar aprender, dentro de nossas analises como dentro de nossas praticas, das experiências insurrecionais. O tempo da dominação vai sempre mais rápido e faz se apagar a memória das revoltas. As insurreições não são a revolução social e não podem ser consideradas como etapas num desenvolvimento linear até a revolução social. São mais momentos de rupturas durante os quais o tempo e o espaço escapam de maneira efêmera ao alcance da dominação. Posto o crescimento da repressão – o fato que a autoridade está sempre disposta a fundir no sangue a insurreição dos oprimidos – e a confusão aparente das motivações de numerosas pessoas durante os momentos contemporâneos de revolta, alguns recuam diante da perspectiva insurrecional. E ainda, é precisamente a insurreição que quebra o afogamento do controle e da repressão num mundo onde a exterminação de massa e o massacre organizado já são a rotina cotidiana do Estado e do Capital. É precisamente a insurreição que pode criar o espaço que permite traduzir seu rechaço e a sua revolta nas ideias mais claras e mais firmes.

O medo do caráter imprevisível e incontrolável da insurreição não se encontra somente do lado da ordem, mas também do lado dos revolucionários que buscam o saludo na repetição de velhas receitas políticas: em vez do ataque em todo lado e todo o tempo, a construção de um movimento revolucionário unificado, em vez da insurreição, o desenvolvimento gradual de um “contra-poder”; em vez da destruição necessária, a ilusão de uma mudança progressiva das mentalidades. Vemos então anarquistas que retomam o papel da esquerda moribunda ou dos ex-insurgentes que partem em busca de certezas nas elucubrações sobre o “sujeito histórico do proletariado” ou ainda se põem a ler obras de um Lênin para encontrar receitas de uma “revolução vitoriosa”.

As recentes experiências insurrecionais assinalam todas, a necessidade de encontrar novos caminhos, caminhos que se separam radicalmente e definitivamente de toda visão do « político » da guerra social. A perspectiva revolucionaria clássica da autogestão esta morta. Já é tempo de tomar definitivamente ato e de por um fim às tentativas de ressuscitá-la sob outras palavras e outras formas. Nenhuma estrutura do capital ou do estado pode ser retomada para que a usemos de maneira emancipadora; nenhuma categoria social é por essência quem leva um projeto de transformação social; nenhuma batalha defensiva vai se transformar em uma ofensiva revolucionaria.

O paradoxo contemporâneo para enfrentar reside na observação de que, por um lado, a insurreição precisa de um sonho de liberdade que lhe de oxigeno para preservar e do outro, sua obra tem que ser necessariamente totalmente destrutiva para ter uma esperança de superar a extinção e o enkystamento. A insurreição é preciso para limpar o caminho até a libertação individual e social; e são as vitaminas da utopia que forçam horizontes inesperados para escapar à prisão social. É a partir da confluência entre uma pratica insurrecional e ideias de liberdade, que uma perspectiva revolucionaria contemporânea pode nascer. O caráter destrutivo da insurreição trata da destruição do edifício da prisão social na qual vivemos todas e todos. É preciso estudar e analisar onde se encontram hoje, os muros, os seus guardas, seus vigilantes se nos propomos golpea-los. A dominação moderna divulgou em todo lugar estruturas que permitem a reprodução da prisão social. Pensem nas infraestruturas tecnológicas onipresentes que nos atam todos e todas ao papel do preso sem que elas tenham cadeias visíveis. Ou como a acumulação capitalista se orienta fundamentalmente na direção da circulação.

Na Europa em todo caso, a exploração não se concentra mais como antes nas grandes fortalezas, mas se estendeu e descentralizou englobando todos os aspectos da vida. As conexões entre esses aspectos estão asseguradas por caminhos, cabos, caminhos de ferros, condutos subterrâneos que representam as veias da dominação. Não seremos os últimos em gritar de alegria se insurgentes colocam fogo no parlamento em algum lugar no mundo, mas as contribuições anarquistas à guerra social consistem sem duvida também em indicar e atacar mais precisamente como e onde a autoridade se nutre e se reproduz.

Mas a destruição não basta. O ato e o pensamento devem caminhar lado a lado. Não podemos esperar arrasar os muros da prisão social se não tratamos já de olhar por cima do que nos tapa a visão, até horizontes desconhecidos, mesmo sendo isso difícil. Não podemos pensar livremente nas sombras de uma capela. E exato. Mas a capela não é somente um edifício, é uma materialização dos vínculos sociais e das ideologias dominantes. É, desejando o que esses vínculos e ideologias não oferecem, o que eles apagam do ordinário, o que eles suprimem na pensabilidade mesmo, que nós nos encontraremos enfrentando o existente.

Não precisamos dum enésimo programa para planificar a transformação do mundo, não mais que experiências alternativas que plantariam as sementes da anarquia de amanha. Não! O que nos falta, é a projeção de nós mesmos em um ambiente completamente outro, de sonhos. É somente deixando atrás o realismo que reivindica uma nova capa de pintura para as nossas celas, passeios mais longos, mais atividades… que podemos esperar nos encontrar sonhando de novo, pondo palavras sobre os nossos desejos, essas palavras indispensáveis para exprimir e comunicar uma perspectiva revolucionaria. O mundo deixa perceber o que pode ser feito, devemos fazer o que não pode ser feito. Fazer de novo da tensão ética anarquista frente ao que nos rodeia, o ferro da lança de nosso combate pela liberdade. Não deixar degenerar a anti-autoridade em uma postura política, mas a deixar queimar como uma coisa que nos anima no cotidiano, algo que nos põe ébrio de desejos e incontroláveis em pensamentos como em atos. Continuar a partir do individuo, da individualidade autônoma capaz de refletir, sonhar e atuar, em todos lados e sempre, em momentos de agitação social como de reação sangrentas, contra ventos e marés do conformismo e das avaliações estratégicas. O coração de um tal anarquismo impetuoso é também o núcleo de futuras perspectivas revolucionarias.

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Ninguém tem duvida ainda. O Estado também não. A copa do mundo no Brasil não acontecerá sem problemas, como os projetos de purificação social no país do Amazonas se toparão a uma resistência inesperada que não se deixará tão facilmente desarmar. O governo brasileiro se permitiu anunciar que mobilizará 160.000 policiais e militares para manter a ordem durante a grande missa, reforçados por algumas dezenas de milhares de agentes de segurança privada, nesse momento mesmo, em formação em todo lugar do mundo. Todos os Estados acentuam sua propagando para seu time nacional e preparam a entrada massiva de turistas e de moeda estrangeira, esse outro declive da guerra capitalista. Preparam-nos uma homenagem planetária ao poder e ao esmagamento da revolta. A Copa do Mundo se materializa sobre uma quantidade de terrenos que são também possíveis pistas de ataques. Nos bairros das metrópoles brasileiras, se toma a forma de uma purificação urbanística e militar realizada por empresas internacionais de construção, oficinas de arquitetos de todo lugar e mastodontes da tecnologia. Os emblemas nacionais inundaram as ruas, os patrocinadores comerciais bombardearão o planeta inteiro com propagandas, a mídia assegurará programas ao vivo do espetáculo da alienação. As empresas de segurança e as oficinas de consultoria se apressarão no portão das autoridades com modelos modernos de combate anti- insurrecional nas necrópoles, enquanto uma tela de malha estreitada de tecnologias de comunicação permite um controle diversificado.

A maquinaria da Copa do Mundo se compõe de inomináveis engrenagens que são estreitamente ligados e interdependentes: a cada um, em qualquer lugar do mundo, estudar que engrenagens são suscetíveis de perturbar e de paralisar a maquinaria. “Não vai ter Copa”. Numerosos revoltados no Brasil se preparam a transformar a Copa do Mundo em um pesadelo para o Estado e em uma tocha de insurreição para os amantes da liberdade. Essa tocha não deveria queimar somente no Rio de Janeiro, São Paulo ou Porto Alegre, tomemos a ocasião para iluminar em todo lugar a escuridão da dominação.

PDF em português: Noites Brancas e céus estrelados

PDF em francês: nuitsblanches

 

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