Toulouse, França: “Estávamos fartos” – Delegacia da polícia atacada com cocktails Molotov

Retirado de Contra-Info
Na madrugada de terça-feira, 26 de Abril, atacamos uma delegacia de polícia com cocktails Molotov.

Não nos iludamos por mais tempo. Estávamos fartos.
Fartos que nos impinjam que “as coisas serão melhor amanhã.”
Fartos de esperar pelo movimento social.
Fartos dos “até à próxima semana” monótonos e tristes.
Fartos do espectáculo da contestação onde o medo invade o estômago e a renúncia a cabeça.
Fartos de procurar na Internet “lá onde expluda” ou de se masturbar perante os confrontos gravados e publicados no YouTube.
Fartos de fazer 600 kilómetros para um distúrbio.
Parece-se com um novo desporto. O pior. Uma nova profissão.
Amotinadorxs profesionais dos movimentos sociais.
É impressionante no CV militante.
Fartos de virar os caixotes do lixo ou de pôr uma carrada de lixo na estrada e conseguir que sermos gaseadxs passe por uma vitória.
Fartos de pretender ser felizes quando nada acontece.
Fartos de fingir que estamos de acordo.
Fartos de fingir que nos importamos com a ley de El-Khomri.
Não temos esperado pelos indignados 2.0 para passar as noites de pé.
Há que dizer o que se passa.
Estamos impacientes.
Não entendemos porque é que devemos agendar uma consulta ao Poder para o desafiar, cercados por cada vez mais uniformes e de bófia-pacifistas.

Isto foi feito por prazer.
Foi feito para assinalar uma ruptura.
Porque estamos agoniados e felizes ao mesmo tempo.
Não queremos estar mais ali, onde contam que estejamos.

Gostaríamos de enviar um duplo abraço combativo.
Primeiro para Mónica e Francisco, em Espanha.
A seguir para xs companheirxs de Bruxelas a sofrer também a repressão por acusações de terrorismo.
A nossa solidariedade é o ataque, o nosso crime a liberdade.

Até já.

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[Polônia] Atualização sobre os companheiros anarquistas acusados e presos

Recebido no email:

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Há pouco tempo, alguns camaradas anarquistas foram a julgamento por ocupar
um prédio vazio em Katowice, durante o evento Anti-Congress 2015, quando
anarquistas organizaram uma resposta ao Vll Congresso Econômico Europeu
(EEC7), em Katowice, onde muitas corporações influentes e membros de
governos da Europa estavam reunidos.

Outro caso judiciário aconteceu na cidade de Poznan (21/04/2016), onde o
nosso camarada Kamil foi a julgamento por insultar dois policiais durante
sua patrulha perto do squat Rozbrat, em junho de 2015. Ele foi espancado
pela polícia e acusado de atentado contra o poder legal. Na mesma cidade
de Poznan, outro companheiro, Lukasz, foi acusado de atacar uma patrulha da
polícia e condenado há três meses (27.04.2016).

Kamil é acusado de lutar com a polícia porque eles querem se vingar de
seu ativismo e dos muitos protestos em que participou. Lukasz é acusado de
agredir dois policiais durante uma ação direta local, bloqueando o
despejo de uma família que vivia em um apartamento social.

Solidariedade aos combatentes da liberdade poloneses presos e acusados,
solidariedade ao coletivo Anti-Congress 2015, solidariedade ao Kamil e ao
Lukasz.

Incendeie as prisões, jogue pedras contra o governo, chute o governo para
a rua!

_ANARQUISTAS_

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[Uruguai] Fotos da marcha contra o desalojo de La Solidaria

Mandado ao email:

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Enquanto o negócio imobiliário avança pelo bairro Cordón – e não só
-, elevando os preços e tirando do bairro a todos aqueles que não lhes
convêm para que cheguem os que tem mais dinheiro, enquanto o Estado se
encarrega de cada vez mais de encher até a última esquina de câmeras
para ter todos controlados e aumenta cada vez mais a quantidade de
policiais e por isso, a vigilância; na tarde de ontem [26 de abril]
aconteceu uma marcha contra o processo de desalojo que se está levando
adiante contra o centro social autônomo _La Solidaria_.

As ameaças de desalojo à _La Solidaria_ são simplesmente uma parte a
mais do processo de gentrificação que está vivendo o Cordón e é levado
adiante por negociantes, pela polícia e pelos políticos de forma
conjunta.

Não há transformação possível se não intervirmos, outras formas de
relacionar-se, horizontais, solidárias e não baseadas no dinheiro são
possíveis e não nos serão presenteadas por aqueles que justamente se vem
privilegiados deste mundo de exploração.

A marcha partiu da plaza Acción Directa e se dirigiu pela 18 de Julio até
a plaza Libertad, onde foi lido um manifesto.

Fonte, mais fotos:

https://periodicoanarquia.wordpress.com/2016/04/27/fotos-de-la-marcha-contra-el-desalojo-de-la-solidaria/

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[FORTALEZA-CE] NOTA DE APOIO A OCUPAÇÃO JOÃO MATTOS

Recebido no email:

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Nós, indivíduos e movimentos autônomos de Fortaleza, do Brasil e do
mundo inteiro, viemos demonstrar o nosso apoio e solidariedade aos
estudantes que ocupam agora a escola João Mattos¹ e que estão sofrendo
perseguições, pressão e assédio moral por parte de militantes e
professores pertencentes a partidos e movimentos partidários. A decisão
dos ocupantes em não aceitar movimentos hierárquicos e partidários, a
fim de manter a horizontalidade e autonomia dos estudantes, foi o que
acarretou em episódios de perseguição e difamação por parte de algumas
dessas instituições. É evidente que tais instituições, que se
apresentam com modelos de organização falidos, não desejam contribuir
diretamente com a luta, mas apenas promover suas próprias pautas e
defender seus locais de poder no jogo político institucional. Se
aproveitam de uma luta autêntica como parasitas. O estopim para tais
episódios foi a rejeição dos estudantes ocupados a proposta de
realização de um Sarau com o tema “Não vai ter Golpe”, uma pauta
claramente alheia a luta dos mesmos. Assim como os estudantes, entendemos
que o maior golpe é dado todos os dias contra uma educação realmente
libertadora, contra os marginalizados e contra aqueles que não obedecem a
atual farsa democrática exposta na briga de partidos pelo poder.

Dentre as ameaças sofridas pelos estudantes é a de que estes ficariam em
“isolamento político” ao tentarem se organizar de forma independente. Isso
expressa claramente o receio das instituições político partidárias de
perder o poder de manipular, controlar e direcionar a luta dxs estudantes
para seus próprios interesses de poder. Entendemos que de fato se dá o
contrário: ao serem cooptadxs por essas instituições, xs estudantes
serão facilmente acusadxs de massa de manobra de um jogo político
institucional. Isso sim os isolará dos apoiadores mais importantes: as
comunidades das proximidades das escolas ocupadas, que tem um real vínculo
com ela através de alunxs e ex-alunxs, além da população em geral que
como deixou bastante claro nos levantes de junho de 2013, nos gritos de
“sem partido”, que entendem que estes agem em interesse próprio e não da
população.

Reafirmamos que continuaremos a apoiar e lutar ao lado e juntxs com os
estudantes, como indivíduos ou como movimentos autônomos organizados, se
assim elxs quiserem, da forma que preferirem e acharem melhor para a luta.
Seja realizando oficinas, doando alimentos, promovendo debates, etc. Que
respeitamos inteiramente a autonomia do movimento e a forma de
organização horizontal que decidiram adotar. Estamos juntxs com os
debaixo, não acima!

Pedimos a todas as pessoas e movimentos que se solidarizam com os
estudantes ocupados e com a situação exposta, compartilhem esta nota de
apoio. Que curtam e compartilhem também a página da escola para mostrar
que estamos com eles!

Só a luta muda a vida!

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[México] A Solidariedade Mazateca, Oaxaquenha, Mexicana e Internacional

Recebido no email:

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Primeiro Comunicado do CSPPE.

27 DE ABRIL DE 2016

Eloxochitlán de Flores Magón, é um município localizado nas montanhas
da Sierra Madre Ocidental em Oaxaca, México, com população de
aproximadamente 7.000 pessoas, divididas em 18 bairros. Fazemos parte do
povo de língua mazateca. Nos organizamos tradicionalmente em nossa
Assembleia Comunitária, tanto para as decisões que se tomam através de
discussões e acordos, como para a eleição de nossos cargos locais. Nas
últimas duas décadas, as mulheres e xs jovens são parte importante da
construção e fortalecimento da Assembleia Comunitária. Existe entre nós
trabalhos comunitários que não tem outra forma de pagamento que a a
satisfação de compartilhar e coletivizar, baseando-nos na reciprocidade,
na limpeza dos caminhos, no cultivo do milho, na construção de uma casa
ou sua reparação, ou na organização das diferentes festas locais, entre
outras solidariedades e ações comunitárias.

NOSSO POVO É RICO EM RECURSOS NATURAIS, ÁGUA, BOSQUE, TERRAS…

E estes são os bens comunitários que os Caciques locais junto com suas
famílias, empregados e mercenários armados estão roubando, contando com
a ativa colaboração policial proporcionada pelos Partidos políticos em
conluio com o Governo atual de Oaxaca, e também com a cumplicidade
comprada e interessada politicamente das diversas burocracias judiciais
tanto nas comarcas como regionais.

Nossa luta é pela defesa do território Comunitário e pela Defesa de
nosso Sistema Tradicional Comunitário, Assembleario com Democracia Direta
e para que os partidos políticos não consigam se estabelecer em nossas
comunidades… não ser dividido e corrompidos.

Os Caciques, apoiados pelos partidos políticos, já geraram conflitos
muito graves e diversos enfrentamentos violentos, contratando paramilitares
para agredir e castigar muitas pessoas da Comunidade. Também conseguiram
que o Exército Mexicano tenha registrado e batido casas, domicílios, e
pessoas e nos bairros mais organizados. Após todas estas agressões, os
Caciques e Partidos instalaram suas próprias empresas familiares para
extrair e roubar pedra, cascalho e areia dos rios da Comunidade.

Depois da prisão de 12 membros das Assembleias Comunitárias, há 18
meses, por oporem-se firmemente a essa espoliação de nossa terra e por
resistir ao luxo de violência e repressão local (mercenários), regional
(polícia do governo de Oaxaca) e estatal (Exército Mexicano), e após o
poder judicial corrupto emitir aproximadamente umas 50 Ordens de Detenção
contra mais pessoas da Assembleia Comunitária, muitas famílias tiveram
que se deslocar fugindo de mercenários armados, policiais estatais e
ocasionalmente do Exército Mexicano.

Não é delito e sim dever para conosco, nossos antepassados e com a
humanidade, como comunidade Índia e Livre, defender a Terra e Autogovernos
de forma Assemblearia, Solidária e Autogestiva, Autônoma.

Exigimos e lutamos por:

Liberdade para todos os nossos 12 presos e presas!

• O Fim da Perseguição Judicial aos integrantes das Assembleias
Comunitárias!

• Fora Paramilitares e Policias Estatais de nosso Território
Comunitário!

Por um Eloxochitlan e um Povo Mazateco Livre e Autônomo

Por uma Oaxaca Autogestiva e Solidária

VIVA TERRA E LIBERDADE!

_COMITÊ DE SOLIDARIEDADE COM OS PRESXS E PERSEGUIDXS DE ELOXOCHITLAN_

E-mail: solidaridadelox@gmail.com

 

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MAIO ANARQUICO

Recebido no email:

Mayo-Anarquico

Abriram-se caminhos, deixaram-se sementes que inevitavelmente levam a uma
luta contra a sociedade do domínio, isto se traduz em que a anarquia
transborda mas mantêm suas essências de autonomia individual em relação
com a natureza. Poucas palavras para entendedores.

“_O que digo é que cada vez estamos mais longe da natureza
selvagem…_” MAURICIO MORALES

_Tinha demasiado respeito pela iniciativa individual…_” EMILE HENRY

PELA DESTRUIÇÃO DESTA E DE QUALQUER SOCIEDADE!

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS ANARQUISTAS-ANA

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[REPÚBLICA TCHECA] EM PRAGA, MANIFESTAÇÃO DE APOIO AO ANARQUISTA DA RÚSSIA IGOR CHEVTSOV

Recebido no email:

Em 3 DE MAIO, em Praga, nas proximidades do Ministério do Interior, cerca
de 150 pessoas participaram de um ato de apoio ao anarquista Igor Chevtsov,
que recentemente [26 e 27 de abril] foi julgado com pena de deportação
para a Rússia. Apesar de a Corte de Justiça da Cidade de Praga ter tirado
a acusação de tentativa de incêndio à casa do Ministro de Defesa da
República Tcheca, ele foi acusado de filmar a pichação que alguém fez
com palavras de ordem anarquistas no muro da prisão.

Durante a manifestação falaram dissidentes históricos, o próprio Igor,
representantes da Cruz Negra Anarquista e antropólogos da universidade
onde Igor estuda. Durante o protesto falou-se muito sobre as repressões
contra anarquistas e ativistas dos movimentos sociais na Rússia –
participantes da manifestação descreveram casos jurídicos absurdos de
nossos companheiros, como, entre outros, de Il’a Románov, Aleksei Sutuga e
Dmitri Butchenkov.

Fonte:
https://avtonom.org/news/anarhista-iz-rossii-igorya-shevcova-podderzhali-na-mitinge-v-prage

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[Espanha] Anarquistas mortos de maneira violenta nos últimos anos

Recebido no email:

Cartel-CNT_2
Por _ATENEU LIBERTÁRIO BESOS_

1995. Humberto Peña Taylor. Colômbia. Assassinado em uma cafeteria por
sicários da Universidade Nacional de Bogotá.

1995. Jill Phipps. Inglaterra. Em uma manifestação no aeroporto de
Coventry, ao se colocar diante de um caminhão carregado de animais o
caminhoneiro decidiu não parar.

1996. Sergio Terensi ”Urubu”. Argentina. Assassinado pela polícia
federal.

1997. José de Molina. México. Torturado pela polícia em 1997, morreu um
ano mais tarde em consequência das torturas e de sua saúde precária.

1998. Claudia López Benaiges. Chile. Em um protesto em Santiago, um
policial disparou por suas costas, também morreu um jovem do lugar.

1998. Edoardo Massari e María Soledad Rosas. Itália. E. Massari, M. S.
Rosas e Silvano Pelissero são presos com a acusação de eco-terroristas.
23 dias depois de sua detenção Edoardo foi encontrado enforcado em sua
cela da prisão de Vallete. Dias depois sua namorada María Soledad Rosas
foi encontrada também enforcada na casa na qual cumpria prisão
domiciliar.

1999. Börn Soderberg. Suécia. Assassinado em seu apartamento por dois
nazis.

1999. Francisco Ortiz Jiménez. Badajoz, Espanha. Suicídio induzido sob o
regime FIES na prisão de Badajoz, a equipe médica o drogava continuamente
para que não se matasse (6 intentos de suicídio).

2001. Carlo Giuliani. Itália. Assassinado por um carabineiro em una
manifestação contra a cúpula do G8 realizada em Genova.

2001. Mario Deiana. Itália. Acusado pela imprensa oficialista como ”um
terrorista louco, e que se suicidou se atirando na linha férrea por estar
arrependido de seus atos”. Morte de natureza mais que duvidosa.

2003. Serguei Berdyugin. Rússia. Arrestado na operação Odessa,
extraditado da Ucrânia para uma prisão russa onde foi torturado pelos
carcereiros até a morte.

2004. Igor Volkov. Rússia. Seu corpo foi encontrado totalmente
despedaçado em um parque de Balatovsk. Antes de sua morte teve graves
problemas com a polícia e com o grupo de Zakamsk.

2004. Robert Albert. Barcelona, Espanha. Morto por um neo-nazi.

2005. Nicolas Neira. Colômbia. Assassinado a golpes pela polícia
antidistúrbios, na manifestação de 1º de maio em Bogotá.

2005. Wlliam Rodgers. Estados Unidos. Acusado de eco-terrorista, se
suicidou na prisão de Flagstaff.

2006. Brad Will. México. Repórter abatido em Oaxaca por balas dos
policiais ministeriais respaldados por supostos militantes do PRI.

2007. Illia Borodaenko. Rússia. Em um protesto anti-nuclear em Angarsk,
Sibéria, contra o enriquecimento de Urânio, o acampamento dos
manifestantes é assaltado por 15 skinheads neonazis matando a Illi
utilizando tacos de beisebol, barras de ferro e martelos.

2008. Alexis Grigoropulos. Grécia. Assassinado por um disparo de um
policial em Exarchia. Sua morte teve um efeito imediato, a revolta grega de
2008.

É curioso o paralelo com a revolta grega de 1985, quando Michalis
Kaltezas, 15 anos, também anarquista é assassinado por um policial no
bairro de Exarchia.

2008. Johnny Cariqueo Yañez. Chile. Na celebração do dia do jovem
combatente, recebeu um brutal golpe dos carabineiros do GOPE, Cariqueo
sofria de problemas cardíacos, morreu de insuficiência cardíaca tendo
como causa o golpe recebido.

2008. Juan Cruz Mackna. Chile. Mapuches sicários da polícia matam a Cruz
Mackna com um tiro na nuca.

Os mapuches seguem lutando contra o homem branco desde o século XVI até
os dias atuais, caso sem precedentes em todo o continente americano. Os
assassinos mencionados são exceção a regra de um povo que nunca se
dobrou perante as injustiças.

2009. Anastasia Baburova. Rússia. Morreu com um tiro na cabeça, junto com
o advogado de Direitos Humanos Stanislav Markelov. O assassino era um
ultranacionalista russo.

2009. Chrystian Paiva. Brasil. Assassinado pela polícia militar de Roraima
com um tiro na cabeça.

2009. Francesco Mastrogiovanni. Itália. Morto em um manicômio de Vallo
Della Lucania, sofreu maus tratos e constrangimentos; em razão de sua
morte médicos e enfermeiras de Lucania foram levados a juízo.

2009. Giovanni Comte. Venezuela. Guitarrista do grupo punk “Dromdead”.
Assassinado por golpes de navalha pela gangue “Los Malandros de
Caracas”, descerebrados muito territoriais sem nenhuma inclinação
política.

2009. Ivan Khutorskoy. Rússia. Morreu vitimado por dois disparos na
cabeça na porta de sua casa. Anteriormente já havia sofrido dois ataques
da extrema-direita russa.

2009. Mauricio Morales Duarte. Chile. Explodiu-lhe uma bomba caseira que
portava na mochila.

2009. Zoe Aveilla. França. Ao manipular uma bomba caseira esta explodiu,
seu companheiro sentimental, Michael Dupanloup, ficou gravemente ferido.

2010. Lambros Foundas. Grécia. Assassinado pela polícia em Atenas.

2011. Patricia Heras. Barcelona, Espanha. 4F.

2012. Francisco Kuykendall. México. Um policial antidistúrbio disparou um
projétil de uma arma de gás lacrimogêneo na cabeça, ficando em coma e
morrendo um ano depois em decorrência do impacto.

2012. Nikita Kalin. Rússia. Atacado por grupo neo-nazi, recebeu um golpe e
61 punhaladas.

2013. Clement Meric. França. Um neo-nazi o golpeou no rosto com um soco
inglês.

2013. Juan Vázquez Guzman. México. Executado em seu domicilio, os
suspeitos são o Estado e seu braço armado, a polícia.

2013. Narendra Dabholkar. Índia. Assassinado a tiros por radicais
hinduístas.

2013. Pavlos Fyssas. Grécia. Rapper antifascista. Assassinado por um
simpatizante do Aurora Dourada.

2013. Samuel Eggers. Brasil. Morto pelas mãos da Brigada Militar do estado
do Rio Grande do Sul.

2013. Sebastian Oversluij. Chile. Morto por um segurança de uma entidade
bancária.

2014. Isaac Araya Herrera. Chile. Neo-nazis da Legião 38, o mataram com
sabres e facas.

2014. José Solis López. México. Morreu em decorrência de três disparos
em uma emboscada realizada por paramilitares de partidos políticos.

2014. Lukanikos. Grécia. Faleceu vitimado por um ataque cardíaco em
razão de seus problemas respiratórios associados à exposição
prolongada a gases lacrimogêneos.

2014. Marisol Martínez. Aveiro, Portugal. Apareceu seu corpo queimado e a
polícia portuguesa chegou a conclusão que se tratava de suicídio.

2014. Lucas. ”Lukinhio” Pastor. Argentina. Cantor do grupo anarco-punk
“Neurosis Kronica”, morto por seu cunhado com um tiro na nuca; este
skinhead-fascista maltratava fisicamente a irmã de sua companheira
sentimental que estava grávida.

2014. Remi Fraisse. França. Morto em razão de uma granada de efeito moral
lançada pela polícia francesa.

2014. Sergueï Kemski. Ucrânia. Morto por um policial.

2014. Sergio Urrego Reyes. Colômbia. Discriminado por sua condição de
homossexual por diretores e um professor do instituto onde estudava, Urrego
sofreu uma crise nervosa como consequência e se suicidou lançando-se do
último piso de um centro comercial.

2015. Alper Sapan. Síria. Morreu subitamente em um ataque com bomba na
cidade de Kobane.

2015. Ezequiel Lucas Flores Oviedo. Argentina. Guitarrista da banda
“Furia punk rock”. Recebeu 35 punhaladas, se desconhece o autor/os
autores.

2015. Borja Martín Gómez. Galícia. Corresponsável do boletim “Tocata
y Fuga”, participou da Campanha Prisão=Tortura, odiado pelos carcereiros
por sua ”conflitividade”, foi encontrado enforcado em sua cela; seu
estado de ânimo era alto antes de sua morte, não acreditamos nem um pouco
na versão oficial de sua morte.

2015. Evrim Deniz Erol, Medali Barutçu, Serhat Devrim e Vatan Budak.
Atentado em Suruç, Pi

2015. Spiros Dravilas. Grécia. Em uma operação antiterrorista da
polícia, numa casa de detenção Spyros morreu, segundo a polícia atirou
em sua boca…

• NÃO SAEM NO CARTAZ [em destaque]

2013. Joaquín Manrique. Barcelona, Espanha. Participou na Campanha
Cárcere=Tortura. Sofreu torturas na prisão de Lledoners, os médicos
carcereiros de Brians-2 desatenderam suas necessidades médicas. Manrique
tinha uma doença terminal e a justiça democrática lhe deu a liberdade
para que terminasse de morrer fora da prisão.

1996. Joan Conesa. Barcelona, Espanha. Sofreu uma queda defendendo a okupa
Cine Princesa contra um futuro despejo. Sua morte acionou aos habitantes da
okupa e a todo o movimento libertário barcelonês em una defesa épica
para frear o despejo; foi a melhor homenagem que se podia lhe dar.

2005. Xoxe Tarrio. La Coruña. A democracia esteve por 17 anos matando-o na
prisão, doze deles no regime FIES. Nas mãos dos carcereiros padeceu de
torturas físicas em varias ocasiões. Na enfermaria da prisão de
Teixeiro, foi diagnosticado com gripe e que havia sofrido um derrame
cerebral.

1975-1998. Anarquistas descendentes dos libertários deportados pelo
ditador Salazar para a colônia de Timor, número indeterminado de
vítimas. Suharto perpetrou o maior genocídio conhecido contra um povo.
Começou assassinando a dissidência: democratas, anarquistas,
nacionalistas… logo se converteu em um puro intento de exterminar aos

timorenses.

1997-2004. Conselho Indígena Oaxaca-Ricardo Flores Magon. 27 assassinados.
México.

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