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É com alegria que compartilhamos a tradução para o português da série Da Democracia à Liberdade.
Ela agora está disponível tanto em PDF para ler no computador como em livreto para ser impresso como quiser e continuar levando o debate adiante.
A série faz parte de um debate internacional analisando a Democracia sob uma perspectiva anarquista.
Clique no link para acessar a página e baixar os arquivos.
https://faccaoficticia.noblogs.org/publicacoes/democracia/
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Copie, distribua e inspire suas próprias análises – e levantes!
textos:
1. Da Democracia à Liberdade
2. Do 15M ao Podemos (Espanha)
3. Rumo à Anarquia: cada passo é um obstáculo (Grécia)
4. Democracia vs. Autonomia no Movimento Occupy (EUA)
5. Nasceu nas Barricadas para Morrer nas Plenárias (Bósnia)
6. Rojava: Democracia e Comuna (EUA/Rojava)
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♥ Sobre a coleção
Da Democracia à Liberdade surgiu após anos de diálogo entre participantes de movimentos sociais ao redor do mundo. Explorando como as revoltas recentes foram deflagradas e limitadas pelo discurso democrático, a coleção debate a diferença entre governo e autodeterminação, propondo novas maneiras de entender o que estamos fazendo quando tomamos decisões em conjunto. Não só a democracia representativa burguesa é abordada, mas também as experiências de democracia direta nos diversos movimentos e levantes ao redor do mundo nos últimos anos, como Espanha, Grécia, Bósnia, Estados Unidos, Eslovênia e a revolução social do povo curdo em Rojava, no norte da Síria.
Desde a virada do século, vimos uma enxurrada de novos movimentos que prometem a “democracia real”, em contraste com instituições ostensivamente democráticas que eles descrevem como elitistas, coercitivas e alienadoras. Existe um fio que une todos esses diferentes tipos de democracia? Qual delas é a real? Alguma delas pode nos dar a inclusão e a liberdade que associamos com essa palavra?
Nossas próprias experiências em movimentos que fizeram uso da chamada democracia direta nos convida a retornar a essas questões. A conclusão é de que os dramáticos desequilíbrios nos poderes políticos e econômicos que levou as pessoas às ruas de Nova Yorque a Sarajevo, de Istanbul a São Paulo, não são defeitos incidentais em democracias específicas, mas características estruturais que datam das próprias origens da democracia; elas aparecem em praticamente todo exemplo de governo democrático da história.
A democracia representativa preservou todo o aparato burocrático que foi originalmente inventado para servir aos reis; a democracia direta tende a recriá-los em escalas menores, mesmo fora das estruturas formais do Estado. Democracia não é o mesmo que auto-determinação.
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