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comunicado:

Convidamos xs companheirxs interessadxs para a convenção de artistas anarkikxs da tatuagem e piercing Solidariedade a Flor da Pele. No atual contexto onde a rebelião tem se intensificado a cada dia pelas ruas, a conflitividade tem se acentuado e consequentemente a repressão também afia suas garras buscando, através do terrorismo psicológico, da perseguição, dos processos judiciais e prisões amedrontar e imobilizar a crescente, difusa e incontrolável revolta que brota de norte a sul neste território. Acreditamos que a melhor maneira de responder a isso é apostando em nossa própria força, intensificando todo tipo de iniciativa que surja contra toda prisão e em solidariedade as/aos companheirxs presxs e/ou perseguidxs pelo poder. A tatuagem e distintas modificações corporais tem sido já há tempos expressões presentes em nosso meio, sejam como gritos contra a uniformidade desta sociedade, sejam como desenhos que muitas vezes mostram o que sentimos e o que somos. Desprezamos o ambiente comercial da tatuagem e o mercado que se cria em torno as modificações corporais, que através da imagem de “alternativo” é apenas mais um ambiente excludente e preconceituoso. A atividade surge inspirada em distintas iniciativas semelhantes que tem aparecido pelo mundo, como maneira de utilizar as tatoos e modificações corporais como ferramentas para arrecadar fundos destinados a companheirxs presxs. O nome foi tirado de uma dessas atividades que era realizada pelxs companheirxs da Biblioteca Sacco y Vanzetti, em Santiago no Chile. Pretendemos através desta atividade gerar fundos que serão destinados a movida anti-carcerária, seja no apoio direto a companheirxs que tenham a má sorte de estar em cana, seja em distintos projetos e atividades que tenham como objetivo a difusão e a propagação dessa luta. O evento será realizado nos dias 22,23 e 24 de novembro, por ser justamente o fim de semana que segue ao da Feira do Livro Anarquista em Porto nada Alegre. Infelizmente a data coincidirá com o Tatoo Circus Rio, evento de características semelhantes realizado por companheirxs do Rio de Janeiro. Gostaríamos de fazer o possível para que isso não aconteça, mas nos vem bastante a calhar realizar a atividade nos dias que seguem a feira, sem dúvidas é um pouco desconfortante que talvez isso represente um impedimento no trânsito de pessoas interessadas em ambos eventos. De qualquer maneira nos enche o coração de alegria saber que iniciativas semelhantes brotam por este territorio e nosso intuito é justamente fortalecer e alimentar uma cada vez mais forte solidariedade a qualquer rebelde que esteje nas mãos do inimigo. Pedimos para as pessoas que se interessem que estejam acessando o blog (http://aflordapele.noblogs.org), que estaremos atualizando com novas informações referentes ao evento, e que se comuniquem através do e-mail: aflordapele@riseup.net , caso desejem vir, para que possamos o quanto antes ir tendo uma noção de quantas pessoas participarão do evento, para assim termos melhor organizadas questões como alojamento e comida.

Que a solidariedade se espalhe como uma peste negra! Que viva a anarkia!

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Saiu a programação completa do Encontro Libertário Terra Preta, que acontecerá na próxima sexta (30), sábado (31) e domingo (1), na Ocupação-Comunidade Guarani Kaiowá, em Contagem (MG).

Programação:

• Sexta-feira, 30 de agosto

16h – Abertura, camping, boas-vindas

16-19h – Queimada com a criançada da comunidade 19h – Projeto Saravá + música livre e Sarau

22h – CineOcupa: Curtas, longa e filmes.

• Sábado, 31 de agosto

08-09h – Tai Chi Chuan

09-12h – Pedagogia Libertária

09-12h – Capoeira

13-15h – Anarquismo Social

13-16h – Produção musical em computadores (Beats)

15-16h – Rítmica Corporal

16-18h – Debate: Anarkia e Anarquismos

16-18h – Aldeia Maracanã e a questão indígena

18-23h – Cultural: Freestyle, Duelo das Minas, Anarcofunk BH, Peste Negra, Post, Menininha Pirracenta 23h – CineOcupa.

• Domingo, 01 de setembro

08-09h – Alongamento e meditação

09-10h – Colônia Cecília

10-12h – Debate Anti-Prisional

13-15h – Experiências libertárias em ocupações e cooperativas

13-15h – Atividade transfeminista boladona

13-16h – Oficina de Serigrafia

15-17h – Oficina de Auto-defesa para Mulheres

16-17h – Bate-papo: Homens e o Feminismo (sobre privilégios na sociedade patriarcal) 17-18h – Balanço geral: “E aí?”

18-22h – Cultural: Declínio Social (punk/Divinópolis), Dom Pepo, Anarcofunk RJ, Iconili.

Observações:

• As atividades ocorrem em diversos espaços, por isso a coincidência de alguns horários;

•De 12 às 13h, horário para almoço;

• Leve barraca, talheres, canecos, alimentos, livros, textos, zines, panfletos etc.

Mais infos: Encontro Libertário Terra Preta: http://terrapreta.pw/wp/

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Os poderosos estão em festa

O Estado/capital avança com todo seu aparato tecnológico policial cada vez mais rápido para controlar/vigiar/legislar/comercializar/ultrajar a cada habitante da Terra e a própria Terra. Apesar de que seus miseráveis valores de competição e resignação não tenham sido incorporados por toda a população. Ainda existem códigos em alguns bairros onde não cabem “ni rastillos ni botones”, todavia se pratica a solidariedade, ainda existe a luta digna e sincera de quem não negocia com os carrascos, ainda existem vizinhos que se organizam horizontalmente em assembleias para tentar, por exemplo, frear projetos que provocarão danos irreversíveis no lugar que habitamos.

Sobre os acontecimentos de 14/08.

Como todos os anos a F.E.U.U. (grêmio mais que oficial) e demais grêmios estudantis convocaram à clássica mobilização em que de acordo com sua mentalidade policial, procuraram que tudo saísse em perfeita e pacífica ordem, contando com suas patotas e demais dedos-duros, preparados para reprimir toda expressão diferente, ainda que seja uma simples canção… Acontece que nem todos se resignaram a fazer parte da inerte procissão estudantil. Dezenas de indivíduos decidiram sair para atacar alguns símbolos com os quais o Estado-capital nos violenta diária e sistematicamente.

Contra a repressão, solidariedade e ação.

Nas horas seguintes à marcha, detiveram a dois companheiros que declararam ser anarquistas e haver participado da mesma, motivo suficiente para que a juíza Julia Starico os processasse por danos a um automóvel de luxo e a um caixa 24 horas, sendo que não há filmes nem testemunhas que o comprovem. Não nos surpreende isto, nem um pouco, sabemos quem fez as leis e quem as defende e sabemos também o perigoso que é para estes privilegiados, que nós, os indivíduos enojados de tanta miséria, comecemos a organizar-nos atuando por nossos interesses reais, sem intermediários, sem representantes. Temem que saiamos às ruas, não para “mobilizar-nos” entre dois pontos previamente traçados, senão que saiamos por todos os lados e que a raiva se propague qual peste. O ataque repressivo contra os anarquistas têm o claro fim de funcionar como dissuasivo e aterrorizar com o exemplo do castigo a cada potencial opositor. A solidariedade entre quem se rebela, é uma arma capaz de fazer inverter o lugar do medo.

Se diz de mim…

A imprensa aponta, a polícia dispara com o aval dos cidadãos que acreditam acriticamente no que a imprensa diz. No auge do Facebook, a opinião pública se escandaliza se usamos máscaras… Nós conhecemos do que é capaz o poder para proteger seus privilégios e é por essa razão que procuramos generalizar esta prática de autodefesa, que nenhum rebelde mostre a cara ao fichamento que a polícia realiza. É claro que a mídia nada diz em relação a que os policiais que dispararam em 14 de agosto, tinham seus rostos tapados. (Será que estes têm vergonha ou medo de voltar ao bairro?). Dado que os processados eram de outros países, a imprensa fala também de redes internacionais e não se equivocam. Como anarquistas não reconhecemos nem aos Estados nem a suas fronteiras. Portanto, nossas práticas e solidariedade ultrapassam todos os limites, sejam geográficos ou legais. Tremam poderosos, somos sediciosos.

Alguns anarquistas

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Comunicado:

Em 10 de agosto, cobertos pela escuridão, apontamos as empresas construtoras Van Omme & De Groot pelo seu envolvimento na construção do centro de detenção de Rotterdam. Foi pintado o slogan: “A merda a deportacão!” nas persianas das janelas e foram lançadas bombas de tinta cheias de uma generosa quantidade de tinta brilhante estragando a elegante porta de madeira dos arrogantes urbanistas do encarceramento. Esta ação foi uma ação autônoma realizada por nós independentemente do Acampamento Sem Fronteiras previsto durante a mesma semana. Uma coisa é gritar “nenhuma fronteira, nenhuma nação, paremos a deportação” e, outra muito diferente, o ato eficaz de atacar fisicamente aqueles que convertem a existência dos imigrantes em um inferno. Também somos conscientes de que nossa ação somente, não porá fim aos beneficiários da detenção/deportação, mas trata-se de uma represália para aqueles que estão envolvidos em tais lugares tortuosos e que pensam poder agir impunemente. Nossa ação é em solidariedade com todos os que vivem nos centros de detenção na fortaleza europeia, seja em Rotterdam, Calais, Reino Unido, Itália ou Grécia. Nunca os esquecemos. Para aqueles que tornam possíveis tais lugares de violência, tampouco os esquecemos, os conhecemos e sabemos o que fazeis.

Geen mens is illegaal! (Nenhum ser humano é ilegal!)

Destruidores de Fronteiras

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Em tempos em que os espaços ocupados estão constantemente na mira das especulações, trazemos para esse mês um ciclo de cine, com a proposta de fazer viver nosso espaço autonômo criando a oportunidade de nos encontrar e afiar um pouco mais nossas navalhas, nossas idéias, nossas vidas! Saúde y A!

Programação:

Sexta 30/08 : Caso Bombas

Sexta 06/09 : La Potencialidad de assaltar el cielo

Sexta 13/09: Esto es Atenas. Andan con Pistolas

Sexta 20/09: Estamos en Todas Partes.

No Boske Ibirapijuka

Nota de Cumplicidade:

Saudamos com orgulho as iniciativas de varias individualidades que ao transformar palavras em ações, fazem da memória um incêndio…

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Nota: Na cidade de Porto Alegre se manifestaram distintos grupos e individualidades pela memória de Elton Brun a quatro anos de seu assassinato pelas mãos dos lacaios do poder (brigada militar). Foram colados cartazes e adesivos pelas ruas, encenaram-se apresentações teatrais no centro, também no centro da cidade no túnel da Conceição por volta das 19 hs foi ascendida uma barricada incendiária interrompendo o ordeiro fluxo do sistema …junto ao fogo lia-se o seguinte panfleto:

Em 21 de Agosto de 2009 em uma fazenda em São Gabriel ocupada pelo MST o policial militar Alexandre Curto dos Santos a mando do comandante da operação Lauro Biensfield e por fim da governadora Yeda Crusius na defesa dos proprietários do agronegócio, assassinou com um tiro calibre 12 a queima roupa e pelas costas Elton Brun. Um deserdado que cometeu o insulto de ousar lutar pela terra e buscar por fora da legalidade da burguesia a solução de sua situação sem terra.

Ai está o valor do agronegócio, lucrar e assassinar o que estiver no caminho de suas ganancias, pessoas, comunidades, matas nativas, ecossistemas inteiros, para garantir e ampliar sua produção a custo da morte da terra e gentes que resistam.

Estas labaredas aquecem a solidariedade com todos que lutam contra o poder e suas instituições. Elton Brun presente!!!

Todo desprezo a festa do agronegócio regional, expointer 2013.