[[Chile] 22 de Maio: DIA DO CAOS! Cinco anos depois da caída em combate do Punky Mauri

Retirado de ContraInfo:

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Cinco anos após a caída em combate do companheiro Mauricio Morales – a 22 de Maio de 2009, morre durante o ataque à escola da polícia (gendarmeria) com um engenho explosivo. Através desta propaganda queremos contribuir para a expansão da memória dxs nossxs compas anarquistas, saboteando a maquinaria da amnésia (só funcional para a cultura de domínio).

Fazemos um chamado à proliferação de gestos contra o poder, confrontando toda a forma de autoridade.

Recordamos a vida irredutível do compa, o seu grande sorriso, os seus desejos de liberdade e as suas contradições (que denotam a práxis insurrecional).

Claudia, Jhony, Mauri, Angry vivem na revolta.
A NOSSA MEMÓRIA É NEGRA, O NOSSO CORAÇÃO TAMBÉM.

Maio 2014.

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Suiça: Atualização sobre o prisioneiro anarquista Marco Camenisch

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Retirado de ContraInfo:

Desde 15 ou 16 de Maio, Marco Camenisch tem sido mantido em isolamento, durante cinco dias, na prisão de Lenzburg, Suíça,  por se ter recusado a fornecer uma amostra de urina.

Em 23 de Maio de 2014, será transferido para a instituição penal Bostadel. Se a sua transferência foi ordenada por mais uma vez se ter recusado a fornecer uma amostra de urina, ou se foi planeada de antemão, (ainda) não é claro para nós.

O encarceramento de Marco está previsto terminar em 8 de Maio do ano de 2018. A libertação antecipada da prisão (“liberdade condicional”) tem sido rejeitada por causa da sua “propensão para a violência crónica” e “ideologia de promoção da delinqüência”, entre outras coisas.

Marco Camenisch

Strafanstalt Bostadel
Postfach 38CH-6313 Menzingen, Schweiz/Suíça

Tel. +41 41 757 1919, Fax +41 41 757 1900

MARCO LIBERO!

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Nasce a Cruz Negra Anarquista em Porto Alegre (RS)

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Apresentação:

“Assim expresso minha solidariedade Com um passo firme que não retrocede diante de nada e um sorriso grande como claro. Com um coração amoroso que se desnuda diante dx camarada. Com uma mão terna e a outra armada. Assim, expresso minha solidariedade ganhando em cada batalha uma soma de preciosa liberdade.” Gabriel Pombo Da Silva

A Cruz Negra Anarquista (CNA) de Porto Alegre surge a partir das motivações e ânsias de um grupo de individualidades, que, a partir de suas próprias afinidades, passa a se reunir mais periodicamente no intuito de alimentar e fortalecer a solidariedade com xs companheirxs presxs e perseguidxs pelo poder, dentro do atual contexto que estamos vivendo, onde ao mesmo tempo em que a revolta e a insubmissão se afiam, a repressão engrossa. Partimos da ideia que é somente a partir de um fortalecimento das próprias relações que podemos atravessar as grades e expandir a nossa solidariedade e força as/aos guerreirxs presxs. Com a chegada do ano de 2014 vemos como se intensificam os projetos de expansão do Capital que encontram na Copa do Mundo um momento de auge, as justificativas para acelerarem todo tipo de violação e destruição da vida, percebemos também a força construtiva que surge a partir da explosão de revolta que começou em junho do ano passado. Dentro desta maré agitada são cada vez mais xs piratas que se dispõem a navegar no rumo da reapropriação de suas vidas e a assumir as possíveis consequências de estar em meio a esta tempestade. A Cruz Negra Anarquista nasce no fim do século XIX na Rússia, em meio a um momento de intensa luta e agitação, com o intuito de prestar um apoio direto as/aos prisioneirxs anarquistas, juntar dinheiro para as famílias e para a propaganda anarquista e anti-carcerária. Ao longo do século renasce em diferentes partes e momentos, sempre mantendo esse caráter, mas nunca se tratando de uma organização, mas sim de uma coordenação de diferentes e multiformes grupos e individualidades. Quando decidimos por utilizar este nome é por nos encontrarmos e identificarmos nesta história, dando continuidade e mantendo esta luta viva. Como coletivo buscamos fortalecer as redes de comunicações com xs presxs, dentro do território controlado pelo estado brasileiro e fora dele; também sentimos a vital importância de gerar e propagar uma cultura de memória, onde nenhuma/um guerreirx jamais seja esquecido, que nenhum golpe do poder passe em branco, que xs presxs não se sintam sós e xs mortxs sejam sempre lembradxs. Hoje nos sentimos a continuação de uma luta ancestral, que neste território se levanta a 514 anos contra a ordem imposta e que seguirá enfrentando esta lógica carcerária enquanto ela se perpetue. Vemos a luta contra as prisões como o seguimento da luta pela Terra em si, contra as fronteiras e pela recuperação das nossas vidas. Se bem sabemos que não existe nada mais anti-natural que trancar corpos em espaços delimitados, enclausuradxs pela manutenção da “paz democratica”; não esquecemos que a prisão não é nada mais que uma extensão da sociedade na qual vivemos, onde a terra se voltou objeto de disputa do agro-negócio e da exploração do mercado energético, onde o que chamam de Vida acabou se reduzindo a processos meramente mecânicos e repetitivos de relações sociais fomentadas por interesses e alimentadas pela hipocrisia diária. Assim, lutar contra as prisões é sobretudo, lutar pelas nossas Vidas e a dxs nossxs afins, é decidir alimentar nosso sangue no olho e apagar o medo que o poder quer nos fazer incorporar diariamente, e, com o punho fechado a/ao inimigx e a mão estendida a/ao companheirx, criar novas formas de rebeldia nutrindo-nos das lutas presentes e passadas… É assim que pretendemos expandir o propósito da CNA, vendo nela uma iniciativa, um convite para refletir sobre as estratégias e práticas, afiando nossas ideias, com a ânsia de intensificar, dinamizar e diversificar ao máximo os ataques contra o sistema carcerário, dentro e fora das prisões. Criar laços, multiplicar a propaganda, contribuir a que surjam mais atividades, conversar para expandirmos nossas ideias, encarando nossas vidas como trincheiras andantes em caminhos de uma busca incansável por viver a anarquia.

Saúde, solidariedade e tormenta!

Mais info: http://cnapoa.noblogs.org Contato: cnapoa@riseup.net

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São Paulo: Grande Piquenique Libertário – 5 Anos da Biblioteca Terra Livre

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Comunicado:

Dia 1º de junho vamos comemorar o aniversário de 10 anos do Terra Livre (como Coletivo) e 5 anos como Biblioteca Terra Livre com um grande piquenique libertário no Parque da Juventude em São Paulo. O objetivo é reunir toda a “família libertária” e também estar em contato com a população que circula por lá buscando lazer, informação e conhecimento. Contamos com a presença de camaradas e coletivos/grupos que queiram partilhar um dia agradável ao ar livre conosco nessa data especial! Comemoremos juntos! Programação confirmada (sujeita a alteração):

• Comidas veganas e/ou vegetarianas e bebidas não alcoólicas (traga sua contribuição)

• 10h – Oficina de Tchoukball com Tekokatu Tribo Tchoukball Iniciação a esse esporte baseado nos valores da não-violência e da cooperação. Para homens, mulheres, adultos ou crianças. Todos podem participar.

• Futebol misto e libertário com Rosanegra Ação Direta e Futebol durante todo o evento.

• Distribuição gratuita de material anarquista (panfletos, livros e etc) • Por favor, sem drogas ou bebidas alcoólicas

• Atividade ao ar livre (se chover, cancela) Programação sujeita à confirmação de horário: • Ensaio aberto do Coral Filhos do Povo

• Jogos e brincadeiras para crianças e adultos (traga o que quiser e monte sua equipe, grupo, espaço…)

• Canto para crianças com livros e materiais para desenhar – Laboratório de Educação Anarquista (LEA)

• Oficina de construção de livro para crianças e adultos – LEA

• Contação de histórias para crianças e adultos – LEA

• Sarau de poesias (a confirmar)

Biblioteca Terra Livre http://bibliotecaterralivre.noblogs.org/

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[RS] Força e Solidariedade com os Kaingang presos acusados da morte de dois fazendeiros.

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Recebimos no email e difundimos:

“O mundo deles (os brancos) é quadrado, eles moram em casas que parecem caixas, trabalham dentro de outras caixas, e para irem de uma caixa à outra, entram em caixas que andam. Eles veem tudo separado, porque são o Povo das Caixas….”
(frase de um pajé do povo Kaingang)

Se você já assistiu alguns filmes de velho oeste não vai se surpreender com os recentes acontecimentos no interior do estado do Rio Grande do Sul. A luta pela terra alcançou um cenário de guerra na qual o governo assumiu claramente a sua posição de inimigo dos indígenas. Não que a sua posição não fosse essa mesma anteriormente, mas pelo menos a escondia atrás de discursos hipócritas como o do “multiculturalismo” que foi fomentado por uma série de leis e decretos “pró índio” que nunca foram respeitados, como é o caso da constituição federal de 1988.

Na noite de 27 de abril, alguns Kaingang que moram na terra indígena Passo Grande do Rio Forquilha localizado em Sananduva (RS) ocuparam o salão paroquial da capela de Bom Conselho e parte de uma área, onde residem alguns agricultores. Anunciaram que não sairão mais de sua terra ancestral. Ao mesmo tempo, indígenas Kaingang residentes na terra indígena Kandóia, localizada no município de Faxinalzinho, bloquearam estradas que cortam suas terras com o intuito de exigir a demarcação das suas terras. O conflito em Sananduva e em muitas partes do RS ocupadas pelos colonos tem uma larga historia. Mais recentemente, no dia 30 de agosto, em Porto Alegre, os kaingang mostraram o seu desconforto com as políticas publicas e a hipocrisia do governo, se rebelaram com pedras, lanças e flechas em frente ao palácio Piratini, onde um policial foi mandado para hospital assim como uma dezena de crianças indígenas e 4 dos seus mais velhos. Alguns dias depois, numa reunião que teve lugar no ministério publico federal, os kaingang prometeram aos governantes a intranquilidade dos seus sonhos. “Vocês nos fizeram sonhar, agora os nossos sonhos vão virar os seus piores pesadelos”, um grito lançado do sangue no olho de um de eles. E ainda no ano passado em fins de Novembro, alguns kaingang entraram nas terras do ex-prefeito de Vicente Dutra com a vontade de retomar suas terras, onde um carro policial foi atingido por pedradas e a casa do guardião do balneário foi queimada, mandando ele pelo hospital. (ver http://cumplicidade.noblogs.org/?p=712).

Segundo o relato do CIMI(http://cimi.org.br/site/pt-br/index.php?system=news&action=read&id=7509 e http://cimi.org.br/site/pt-br/index.php?system=news&action=read&id=7518), durante o protesto dos Kaingang em Faxinalzinho aconteceu um conflito envolvendo os indígenas que bloqueavam uma das estradas e um grupo de agricultores, que pretendiam afastar à força os indígenas e liberar a via. Numa tentativa de romper com o bloqueio, segundo relato de alguns Kaingang, um menino foi levado como refém por dois homens que estavam num caminhão carregado de ração. Na perseguição, para resgatar o menino, houve um confronto e os dois ocupantes do caminhão acabaram mortos.

Na sexta passada, dia 9 de maio, sete Kaingang foram presos pela Polícia Federal, numa emboscada, enquanto participavam de “reunião” promovida por representantes do Governo do Rio Grande do Sul e pela Fundação Nacional do Índio (Funai) no município de Faxinalzinho. Por agora, soubemos o nome de somente cinco, entre eles se encontram Deoclides de Paula, Daniel Rodrigues Forte, Nelson Reko de Oliveira, Celinho de Oliveira e Delmiro de Paula. Foram levados de noite a Porto Alegre e ficaram recolhidos na carceragem da superintendência da Polícia Federal até por volta das 11 horas deste sábado(10/05). A Polícia Federal transferiu os sete indígenas, no final da manhã deste sábado, para o presídio de Jacuí, em Charqueadas no interior do RS após os mesmos terem recebido visita de advogado da Frente Nacional Quilombola e de missionário do Cimi.

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Enquanto isso, os milicos invadiram a cidade de Vicentre Dutra (onde ocorreu o conflito em novembro passado).

A respeito das mortes dos fazendeiros, não vamos chorá-las, foram anunciadas faz muito tempo, e está claro que as estratégias do Estado para conter a paz social já não servem, há meses alguns kaingang prometeram ao governo que iam se encarregar eles mesmos de demarcar as suas terras já que não podiam contar com o governo para isso… Por um lado, nos enche o coração de força vivenciar esses momentos, sentir como, com tantos anos e estratégias retorcidas de colonização constante, algumas pessoas ainda encontram maneiras de enfrentar e desafiar a posição de dominado na qual foram colocados tanto pelos que pretendem apaziguá-los como pelos que pretendem “ajudá-los” . Por outro lado, as estratégias coloniais do Estado de tomar presos os kaingang tendo-lhes armado uma emboscada somente reforça a nossa convicção que a única maneira de viver livre se encontra fora do alcance do Estado. Pois, além de uma guerra econômica, os indígenas estão enfrentando também uma guerra ideológica, na qual o governo tem avançado em vários pontos com estratégias e pantalhas de “integração” do índio na “sociedade nacional”, conceitos que se reduzem a velhos processos de assimilação do outro com a finalidade de acabar com a diferença. É assim que, devolver as terras para os indígenas significaria também permitir que recuperem maneiras autônomas de viver e se relacionar, sem a necessidade do Estado. O que o Estado quer, com os indígenas, com os negros, com os pobres e com todos nós é que fiquemos a sua mercê, dependendo das migalhas que nos oferece e que assim esqueçamos que nós mesmos somos capazes de construir nossas vidas com nossas próprias mãos. As ofensivas de alguns kaingang nos últimos meses são atos de rebeldia frente a essas formas de colonização e a prisão é uma consequência, já que a sua função é manter a “ordem social” trancando qualquer ímpeto de liberdade.

A guerra contra o Estado e o agronegócio está declarada e não é de hoje, saudamos os ímpetos de liberdade dos kaingang em luta e solidarizamos com os kaingang presos e os que assumem uma posição guerreira. Que o terror invada as cidades, as fazendas, e que os sonhos de todos os destruidores da terra sejam perturbados, invadidos pela força raivosa de quem não abaixa a cabeça e se mantém firme em guerra!

Tocam a um, tocam a todos!

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[Alemania] Embaixada do Brasil em Berlim apedrejada em protesto Contra a Copa do Mundo.

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Retiramos a info do blog Autogestao. A noticia foi retirada da imprensa corporativa do site berlinda.org. Se pode ler a notícia (em alemão) aqui: B.Z.

A Embaixada do Brasil em Berlim foi apedrejada na madrugada de domingo para segunda-feira, 12 de maio de 2014, por um grupo de encapuzados, que terão atirado mais de 80 pedras, provocando estragos em 30 vidros, noticiou o jornal B.Z.. Supõe-se que o ataque esteja relacionado com protestos contra a realização da Copa do Mundo.

Por volta da 1h da manhã do dia 12 de maio, um dos seguranças da Embaixada ouviu barulho de golpes fortes e de vidros partindo. Os vândalos, que eram cerca de dez e vestiam de preto, fugiram em direção ao Köllnischer Park e Köpenicker Straße, continua o jornal berlinense. A polícia contou cerca 30 vidros partidos por apedrejamento. No total terão sido lançadas cerca de 80 pedras contra a Embaixada.

Apesar de não ter sido ainda possível encontrar os culpados, supõe-se que a causa do ataque tenha sido os protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, que começará a 12 de junho, e que mobilizará biliões de dólares – num país com grandes desigualdades sociais e onde o investimento na educação, saúde e transporte continuam sendo muito baixos.

Não vai ter copa!

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Rússia: Chamada para solidariedade com o compa anarquista Ilya Romanov

índice

Retiramos a informação de Contra Info:

Solidariedade com Ilya Romanov. Recolha de fundos para despesas legais, médicas e familiares.

Depois de termos ouvido falar da iniciativa em solidariedade com Ilya Romanov, organizada pelos compas do centro social Vox em Atenas, decidimos responder à chamada para angariação de fundos de apoio ao companheiro preso e sua família. Como muitxs companheirxs já estão envolvidxs numa série de atividades, sugerimos que os grupos e indivíduos façam doações de dinheiro através de “recolha”, a menos que consigam organizar iniciativas de apoio a Ilya.

Distintas realidades doaram já dinheiro, de acordo com a sua capacidade, pedimos um esforço semelhante. Gostaríamos que saísse de Itália, também, um sinal de solidariedade internacional com o compa, na luta há mais de vinte anos.

A solidariedade é para ser realizada com as práticas mais diversificadas, continuando a luta contra o sistema, mas, também, para angariar fundos para um compa ferido em ação.

Se quiser escrever para Ilya, em Inglês, enviar a carta para o seguinte endereço (compas irão traduzir para russo): abc-msk@riseup.net.

Agradecemos antecipadamente axs companheirxs que apoiarem esta causa.

Liberdade para o anarquista Ilya Romanov

Anarquistas de Trento e Rovereto

As doações são feitas via Postepay, código 4023-6005-5882-3706, nome da conta Luigia Cecchin

Para mais informações sobre o compa Ilya Romanov ver aqui: http://cumplicidade.noblogs.org/?p=662

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CHAMADO INTERNACIONAL DE SABOTAGEM E AÇÃO DIRETA CONTRA O MUNDIAL DE FUTEBOL.

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Recebimos no email:

Em 12 de junho de 2014 no Brasil começará a Copa do Mundo de Futebol, evento esportivo que esperam com ânsia empresárias, políticas, jornalistas e simpatizantes, umas por ganância, as outras por exacerbação nacionalista, uma Copa que tem o custo previsto mais alto de investimento na história (mais de 600 milhões de dólares, e a conta ainda não para.. ) Porém para mais alem do colorido, das festas, do carnaval, da « alegria », a realidade é outra: No país carioca, as forcas repressivas comandadas pela mal nascida Dilma Rouseff, e treinadas pelas brigadas antiterroristas estadunidenses, como o exército, a polícia, e a ironicamente denominada Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), liderada pelos milicos Alexandre Braga e Ezequiel Oliveira Mendonça, concentrando seus ataques nas favelas e nas zonas mais pobres dessa região. Um extermínio que está longe de diminuir, já que o modo de agir da policia militar, orquestrado pelo delegado Tarcisio Andreas Jansen e o coronel Marcelo Rocha, tem se incrementado conforme se aproxima a inauguração. Somente em cidades como São Paulo, cerca de 70.000 famílias estão sendo desalojadas nas obras de preparação do mundial, e no Rio de Janeiro igual destino correm quase 40.000 moradias. O estado brasileiro, ostentando de sua fama de progressista e assistencialista, ofereceu a algumas das desalojadas (obviamente nenhuma dos bairros burgueses, pois estes não foram afetados de nenhuma maneira) uma soma de dinheiro que não lhes alcança para recuperar sua moradia original, cuspindo na dignidade das moradoras, acreditando que todo sangue derramado pode se tapar com dinheiro. E se de sangue derramado falamos, no Brasil durante estes últimos meses são centenas as feridas e dezenas as mortas . Não podemos deixar de mencionar o repugnante modo de agir do Estado, assassinando crianças que sobrevivem nas ruas da maneira mais covarde, para receber aos 600.000 turistas que se calcula que chegarão ao país, oferecendo-lhes por sua vez as centenas de corpos de mulheres e crianças submetidas à prostituição. Este cenário, talvez desconhecido para muitos, é moeda corrente na America do Sul; desde aqui que nossa raiva nasce do ódio mais sincero, das necessidades limitadas, dos submetimentos diários e das humilhações constantes, desde aqui nossa raiva não é por tédio nem pose revolucionária, se não que é necessária e urgente e claro, lindamente violenta…

Como anarquistas, não podemos ficar indiferentes diante de tanta miséria, tanta dor, tanta tortura e tanta morte. Os responsáveis destas atrocidades não andam se escondendo, são os patrocinadores, as multinacionais, a mesma sociedade com sua passividade e servidão tolera e motiva este torneio. Dos primeiros, podemos encontrar escritórios e representantes em diversas partes do globo.. Só basta ajustar as miras e disparar. Dos segundos não esperamos nem pedimos nada, por isso nos chamamos para atuar, a nós, às anarquistas combatentes de diversas regiões, às refratarias desta ordem imundo, às subversivas que entendem que o único caminho é o do confronto direto e real. Por consequência e coerência, em rebeldia e ação. Por isso esse escrito não pretende ser meramente repudio, se não uma clara incitação a conspirar, sabotar e atacar todas as ferramentas do sistema de dominação que pretendem nos domesticar, pontualmente neste caso, esta copa de merda. Por fim, por nossa parte e pra começar realizamos uma ligação anônima ao voo da empresa TAM JJ8011, com destino a São Paulo, que partia desde Buenos Aires, alertando sobre um artefato explosivo, com fim de sabotar o fluxo normal de turistas que chegam à região dominada pelo governo brasileiro inconscientes do que ali acontece, ou cúmplices com sua apatia.

SE NÃO VOCÊ, QUEM? SE NÃO AGORA, QUANDO? SOLIDARIEDADE ATIVA COM XS COMPANHEIRXS EM REVOLTA NO BRASIL! VINGANÇA PELXS FERIDXS, PRESXS, E MORTXS NAS MÃOS DO ESTADO! NÃO VAI TER COPA!

Célula de Solidaridad Internacional

A Vencer o Morir Por La Anarquía.

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