[SP] Revoltas após o assassinato de Carlos Augusto Muniz, vendedor ambulante

Carlos Augusto Muniz era um vendedor ambulante nas ruas de São Paulo e foi assassinado hoje pela PM ao tentar tirar a garrafa de gaz pimenta das mãos de um dos gambé enquanto estavam fazendo a sua rotina de “limpeza social” para tirar das ruas os trabalhadores clandestinos…

Não temos informações que não seja da imprensa coorporativa, porém, nos parece necessário informar e nos solidarizar com o intuito de revolta que nasceu nas ruas de São Paulo.

Nenhuma morte nas mãos dos gambés deve ser esquecida…

http://noticias.r7.com/jornal-da-record/exclusivo-video-mostra-momento-em-que-pm-mata-camelo-com-tiro-na-cabeca-em-sp-19092014

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Cartaz em solidariedade com Tamara Sol Vergara

O cartaz foi feita à iniciativa da pagina de contrainfo InstintoSalvaje.

Pra saber mais sobre a situação de Sol Vergara veja aqui:

http://cumplicidade.noblogs.org/?p=928, http://cumplicidade.noblogs.org/?p=987, http://cumplicidade.noblogs.org/?p=1058, http://cumplicidade.noblogs.org/?p=1074, http://cumplicidade.noblogs.org/?p=1116

pra baixar o cartaz:

*ESPAÑOL* <https://mega.co.nz/#%21TkVz1QIK%21mDIMdsBIYZa9nbI5p-ko6H-rUamVNGwCGLmsJcnrkcU>

*ENGLISH <https://mega.co.nz/#%21yoEVhQzR%21RDjYwnNbTSDZOZpw4eOJjsCPxReq-S9fT_uFC-BTOt4>*

*ITALIANO* <https://mega.co.nz/#%21mo8EQSib%21f9pzjAwvS4rC9UNyTpmoqwO91EbP3wYf1c3vGWA1hhY>

*FRANÇAIS* <https://mega.co.nz/#%21y8UwnaTI%21rpZIBdCkQcKEFW86oDJIeSHDx3jt0bgZ0UuS4PgOjjg>

*POLSZCZYZNA* <https://mega.co.nz/#%21qt9mEA7b%21nZDN_DU5wzm5xg1x5PwhLxUat8IFhXMKJZ-khMjxwho>

*PORTUGUÊS <https://mega.co.nz/#%21ThEnhZxR%217KctGBsX-OQUwsCSI7sqoH8QlIcnUVyoA3Vse2V5VFs>*

*ΕΛΛΗΝΙΚΆ* <https://mega.co.nz/#%21PgUXEaqB%21uKBgocT9Jxn1W6d9hdEVb5G-Xb0feQCnINlucNchPh0>
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Novo Blog de Contra Informação Contrainformate

Recebemos, traduzimos e publicamos:

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Temos criado essa nova seção na margem da nossa Distribuidora para fazer frente à continua e incessante desinformação levada a cabo pelos meios de comunicação; somos um grupo de pessoas cujo único fim ou objetivo é a aproximação de noticias livres da manipulação característica dos meios de comunicação que o único que fomentam é o manutenção da ordem estabelecida e a aceitação e submissão absoluta do atual sistema político, social e econômico dos indivíduos que se prestam a esses; como também informar sobre a situação dxs companheirxs libertários nas mãos do Estado.

Portada - Contrainfo 3

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[Santos, SP] Relato sobre a 1ª Feira Anarquista da Baixada Santista

Recebido no email:

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No dia 23 de agosto de 2014, a entrada da Vila do Teatro, com um A na bola gigante, confeccionado com raízes e cipós, sobre sua porta de entrada, mostrava que aquele sábado seria diferente naquele local. Além do A, outro item anunciava um dia diferente, os dizeres que se encontravam no portão da Vila: “Este é um Espaço Libertário e Anticapitalista. Defendemos a: Autogestão, Horizontalidade, Solidariedade, Ação Direta, Apoio Mútuo e Livre Associação”. Ou ainda, no mesmo portão: “Este é um Espaço Libertário e Anticapitalista, Não Toleramos Nenhuma Atitude Machista, Racista, Lesbo/Bi/Trans/Homofóbica, Autoritarismo, Violência e Propagandas Partidárias”. Com estes dizeres a ideia estava dada, os princípios foram lançados, estava tudo pronto para ter início a 1ª Feira Anarquista da Baixada Santista. Abrindo suas portas às 10 horas da manhã, enquanto pessoas organizavam suas bancas com livros, fanzines, bottons, revistas, vinis, as fotos e imagens homenageando a memória de Sacco & Vanzetti, que na mesma data de 23 de agosto, há 87 anos atrás, estes militantes anarquistas italianos eram executados na cadeira elétrica pela fúria do Estado norte-americano, o julgamento injusto e a morte destes companheiros não foram esquecidos e daí nossa homenagem, um mural, cartazes, fotos e bandeirolas lembrando-os foi produzido . Junto a esta homenagem, não poderíamos esquecer e perdoar o genocídio contemporâneo do Estado brasileiro, com isto fotos de mortos executados pelo braço policial estatal foram expostos . Teve também uma exposição de grafittis e pichações anarquistas , além de fotos e curtas biografias de militantes anarquistas de Santos. Durante estas montagens, rolava o filme “Libertários”, de Lauro Escorel, tratando da influência do ideário ácrata no nascente movimento operário brasileiro entre o final do século XIX e início do século XX, um clássico do cinema brasileiro, abordando as lutas anarquistas, que foi exibido por um companheiro de Praia Grande (SP). No decorrer do dia várias atividades ocorreram: debate sobre “Editoras Anarquistas” com a participação de editores e editoras presentes; oficina de produção de livros; roda de conversa “Feminismo nos Meios Libertários” realizado por companheiras da Baixada Santista; apresentação teatral “Uma Palhaçada Federal”, com os palhaços do Phantanas, que alegrou a todas/os com sua sátira a questão eleitoral e a propaganda partidária; debate sobre a questão eleitoral numa perspectiva anarquista com a participação de vários/as companheiros/as que atuam na campanha “Existe Política Além do Voto”; a presença de companheiro chileno do Coletivo Estrella Negra, narrando sobre “Presas/os Políticos no Chile”, juntamente com uma companheira , do Movimento Mães de Maio, tratando sobre “Terrorismo de Estado”. Junto a isto, soma-se, um espaço para as crianças que contou com duas atividades “Contadores de Histórias” realizados por companheiros do Laboratório de Estudos Anarquistas (LEA) e a oficina “Desconstrução do Herói”, ministrada por companheiro do Coletivo Hangu Livre, além de pinturas, desenhos, troca de ideias e até um bate-bola com militante do Rosa Negra Futebol e Ação Direta, espaço da criança que contou com colaboração de várias pessoas, de forma espontânea, mas não podemos deixar de citar o nome das companheiras Bruna e Ana Paula que conviveram boa parte do tempo com as crianças neste dia. Além dos livros e materiais impressos e estéticos expostos e a venda, na feira tinha também: rango vegano, banquinha de troca de livros, materiais gratuitos (zines, jornais, panfletos, etc.) e muita ideia e um intenso clima de companheirismo. Para encerrar não podia faltar música, para fechar com dança, ritmo, ideias e movimento. Rolou o rap combativo do grupo Ktarse (de Suzano), além do rap de improviso do companheiro de longa data Mano Shabba (Baixada Santista), que animou a galera, e para encerrar o som afro, toques de tambores, a rebeldia na voz, o som afropunk do Revolta Popular (São Paulo) que contagiou a galera, encerrando sua apresentação com um samba de roda que agradou a todos. Tudo isso mediado pelas poesias e intervenções do companheiro Ruivo Lopes, com a participação de um companheiro chamado Armando, das Mães de Maio, que também recitou um poema. Um clima intenso de energia positiva que levou o arame do berimbau quebrar… No encerramento, de brinde, os presentes prestigiaram a apresentação teatral “Liberdade Prisioneira”, da Companhia Teatral Carcarah Voador, peça tensa, abordando a história de duas prisioneiras nos cárceres no período da ditadura militar brasileira que agradou o público presente. Enfim, as bandeiras rubro-negras voltam a balançar com força e entusiasmo na Baixada Santista, vale o salve a todos que colaboraram, somaram forças e solidarizaram energias que somente assim pôde ser possível a realização desta Feira, segue o salve para: Núcleo de Estudos Libertários Carlo Aldegheri, Rádio da Juventude, Marcha da Maconha de Santos, Troca-Troca de Livros Libertários e a todos individuas/os da Baixada Santista que colaboraram de uma forma ou de outra, mas que fizeram a possibilidade de observarmos um Movimento Libertário da Baixada Santista em desenvolvimento. Vale mencionar também que a presença de todos coletivos e indivíduos das diversas paragens, das várias cidades que também colaboraram para o belo desenvolvimento da feira.

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Feira Anarquista do Distrito Federal acontece em novembro

Mandado ao email:

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Acontecerá nos dias 15 e 16 de novembro de 2014 a Feira Anarquista doDistrito Federal. A programação completa com debates, oficinas e demaisatividades estará disponível em breve no site indicado abaixo. O evento, organizado pelo Coletivo Anarquista Anu, será realizado no CONIC,na região central de Brasília (DF). O acesso ao local da Feira é fácil pelaproximidade à Rodoviária do Plano Piloto, possibilitando o trânsito depessoas de todo o Distrito Federal e entorno.

Contato: coletivo.anu@riseup.net  coletivoanu.noblogs.org/feira-anarquista-do-distrito-federal/

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[São Paulo] Nem perseguições, nem montagens: Prévia do III Festival do Filme Anarquista e Punk de São Paulo, 2014

 

Nota de Cumplicidade:

Como já escrevemos varias vezes,não compartilhamos a postura da luta contra a criminalização dos movimentos sociais, pois, não queremos sermos reconhecidos nem aceitos pelo Estado já que o que queremos é destruí-lo. Não queremos entrar no jogo do Estado e lutar pelos nossos “direitos” a manifestar, além de entender a luta anarquista como algo além das leis e do sistema judiciário entendemos que esse “jogo” tem consequências nefastas para todxs aqueles que consideram que nesse sistema, não há nada para reformar e assim que se nutrem do desborde e do descontrole. Assim, aquela frase tão repetida por diversos grupos e individualidades em quase todo o território dominado pelo estado brasileiro: “protesto não é crime” somente reafirma a legitimidade para o Estado em encarcerar quem decide se enfrentar de maneira violenta contra o sistema. Enquanto não reconhecemos as leis promovidas pelo Estado, tampouco assumimos uma posição de vitimas-inocentes frente às detenções e perseguições que vivem varias pessoas que lutaram nas ruas desse território e assim, consideramos a violência como uma resposta não somente “legitima” senão necessária frente à violência seja material ou simbólica, descarada ou implícita, à qual temos que nos enfrentar cotidianamente. Porém, vemos necessário debater e analisar os mecanismos que o Estado tem para perseguir e encarcerar; as “montagens”, os seguimentos etc., são métodos usados pelos órgãos estatais para calar a revolta e é mais que necessário aprender a conhecer aos nossos inimigos, suas estratégias e tácticas, se queremos intensificar a luta contra o Estado-Capital, não num intuito de ganhar a sua simpatia ou piedade mas sim, com o desejo incontrolável de destruí-lo.

Recebido no email:

C o m u n i c a d o:

Em junho de 2013, uma multidão tomou as ruas de São Paulo para exigir a anulação do aumento das tarifas de transporte. Durante anos denunciando o controle privado das catracas do transporte público, o Movimento Passe Livre protagonizou uma onda de protestos que logo tomaria as ruas de outras capitais do país. Os vinte centavos a mais na tarifa foram a gota d’água para mostrar aos donos do poder que nunca se deve subestimar a capacidade de indignação do povo. Herdeiro de movimentos sociais sem liderança definida, assembleísta, organizado horizontalmente, reunindo os de baixo e os mais diversos coletivos, organizações e sujeitos, todo mundo “contra o aumento” da passagem. Manifestações chamadas rapidamente pelas redes digitais, em curto espaço de tempo e cada vez maiores, paralisando a capital mais acelerada do país, de imediato foi dura e seguidamente reprimida pela Polícia Militar com o apoio de grandes veículos de comunicação. Dias depois, os donos do poder recuaram e anularam o aumento das tarifas.

E veio a Copa do Mundo de 2014 e com ela leis e ordem de exceção. E para o desespero dos donos do poder vieram também mais protestos. Orientada, equipada e determinada a impedir que os protestos ganhassem a mesma proporção do ano anterior, as policias atuaram em conjunto para reprimir, prender e fichar manifestantes. Outro componente entrou em cena para intimidar os protestos, o Judiciário. Por um lado, a polícia efetua prisões, forja flagrantes, recicla o entulho jurídico da ditadura, transforma objetos de uso doméstico em armas mais letais que as suas próprias, dificulta o acesso da defesa e intimida manifestantes em suas casas e emite chamados para depor no mesmo dia e hora das manifestações. Por outro, promotores públicos acolhem as montagens e sem nenhum questionamento fazem a denúncia para juízes que determinam prisões. Qualquer ativista terá sempre uma história como essa para contar. Hoje ela se passa numa grande cidade. Mas amanhã, ela poderá bater na sua porta e quem sabe até você poderá ser alçado a personagem de uma história de perseguição e montagem.

A Prévia do III Festival do Filme Anarquista e Punk de São Paulo exibirá três produções documentais recentes, um curta e dois longas, sendo um da Espanha, um do Chile e um da Bolívia, exibidos no Brasil apenas na II edição do Festival (2013), na qual foram destaques, que abordam a criminalização das lutas sociais naqueles países e o revide em forma de solidariedade e resistência coletiva.

Para discutir o tema “Lutar não é crime”, o Festival convida militantes do Movimento Passe Livre de São Paulo e Rodolfo Valente, da Rede 2 de Outubro, para um bate papo mediado por Igor Carvalho, jornalista da Revista Fórum e SPressoSP, depois das sessões. E para fechar a programação, o punkjazzrock libertário da Ordinária Hit!

 Programação

15h | De Montagem em Montagem (2013, Doc., 9m16s., Chile – legendas em português) Montagem: Caso Bombas (2013, Doc., 81m., Chile – legendas em português)

16h30 | Intervalo

17* | 4F – Nem esquecimento, nem perdão (2013, Doc., 110m., Espanha – legendas em português)

19h | Bate papo: Lutar não é crime, com Militantes do Movimento Passe Livre São Paulo e Rede 2 de Outubro.

21h | Apresentação: Ordinária Hit (SP)

Sinopses:

De Montagem em Montagem (Documentário | 9:16 min. | Productora de Comunicación Social | Chile – legendas em português) O curta “De Montagem em Montagem” denuncia as fraudes de montagens policiais na tentativa de incriminar judicialmente anarquistas apoiadores da luta dos povos do TIPNIS. No dia 29 de maio de 2012 em La Paz e Cochabamba, Bolívia, 12 casas particulares foram invadidas pela polícia à procura de 13 pessoas. Elxs estavam sendo acusados de tentativa de homicídio e terrorismo, além de lhe atribuírem a fabricação de artefatos explosivos. Tudo isto construído num contexto de mobilização social pela luta dos povos indígenas em defesa do TIPNIS e antes da reunião da OEA, em Cochabamba. A operação policial invadiu as casas sem a presença de alguns dos acusados, oferecendo a opinião pública provas insuficientes, tais como máscaras ou patches punks.

Montagem: Caso Bombas (Documentário | 81 min | 2013 | Chile – legendas em português) Através de diversos depoimentos, o documentário “Montagem: caso bombas” constrói um sólido relato que narra de forma crítica e explicativa as diversas situações e acontecimentos relacionados com o conhecido “Caso Bombas”, um caso de montagem político-policial contra diversos grupos e anarquistas no Chile que recentemente teve seu desfecho.

4F – Nem esquecimento, nem perdão (Documentário | 110 min | 2013 | Espanha – legendas em português) Barcelona: uma festa em um prédio ocupado termina em conflito com a polícia e um policial fica em estado vegetativo após ser golpeado na cabeça por um vaso que cai de uma das sacadas. Sem que se pudesse encontrar culpados para o acidente, a polícia inicia todo um processo de montagem policial e criminalização que levou ao cárcere companheirxs envolvidxs com o movimento okupa na Espanha. Este documentário trás a tona a verdade sobre o caso 4F, um caso emblemático que gerou intensa mobilização de apoio por parte de movimentos sociais espanhóis.

Movimento Passe Livre São Paulo

O Movimento Passe Livre (MPL) é um movimento social horizontal, autônomo independente e apartidário que luta pela adoção da Tarifa Zero para o transporte público. Protagonizou os protestos de junho de 2013 que resultou no cancelamento do aumento das tarifas em São Paulo.

Saiba mais: www.saopaulo.mpl.org.br

Rede 2 de Outubro

A Rede 2 de Outubro é composta por um conjunto de organizações, movimentos sociais e grupos culturais que partilham a percepção de que a dinâmica social que produziu o Massacre do Carandiru (1992) ainda continua vigente e segue a fomentar massacres cotidianamente. A Rede promove reuniões, seminários, debates e outras atividades com o objetivo de denunciar e debater as origens e o significado das terríveis condições de encarceramento, do caráter seletivo do sistema penal e prisional, do uso desmedido da violência pelo Estado com evidente corte racial e de classe, entre outras questões.

Saiba mais: www.rede2deoutubro.blogspot.com.br

Ordinária Hit (SP)

A vida ordinária tocada em hit. Prática conforme a música, ordenada em duas vias. Não ligue, é barulho convencional: não canto sem refrão, eletricidade, bateria, guitarra, baixo e um pouco mais de corda… Só que tudo de ponta cabeça, punk e a ética do faça-você mesm@.

Saiba mais: http://ordinariahit.bandcamp.com/

Festival do Filme Anarquista e Punk de São Paulo Do Morro Produções, Imprensa Marginal & Projeto Espremedor

Saiba mais: www.anarcopunk.org/festival

Matilha Cultural

Saiba mais: www.matilhacultural.com.br

Agenda

31 de agosto (domingo), às 15h Matilha Cultural, Rua Rego Freitas, nº 542, República, centro de SP. Telefone: (11) 3256-2636

Confirme sua presença aqui: https://www.facebook.com/events/367057246781710

GRATUITO!

• No local haverá venda de bebidas e alimentos veganos e vegetarianos.

• Haverá também distribuição e venda de materiais “faça você também” da cultura libertária (fanzines, livros, discos, etc.) a preços populares.

• Espaço amigo da criança, ciclistas e cachorros.

 

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[Uruguai] Baixe a edição 19 do periódico “Tierra y Tempestad”

Mandado ao email:

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A p r e s e n t a ç ã o:

Como uma chuva tropical que nunca para de cair, que começa com uma gota,logo outra e outra mais, até que se converte em um aguaceiro incontrolável,que vai varrendo com tudo, removendo os obstáculos mais frágeis eempurrando as barreiras mais fortes até varrer com tudo, tudo o firme eseguro desta sociedade… Assim somos as anarquistas, gotas de um aguaceiroque se avizinha. Gotas que parecem confusas, que não pertencem a esteclima, até que a tormenta se impõe, até que as certezas democráticas e obem estar capitalista cai como uma torre de cartas, incapaz de sustentar-seem base a tantas falsidades por muito tempo. Uma sociedade baseada no privilégio, na injustiça, na imposiçãoautoritária, nunca conseguirá ter bases sólidas com as quais manter-se, eterá que recorrer, uma e outra vez, ao extermínio de humanos, como napassada ditadura, para manter-se. Nós, as anarquistas, estaremos sempre aí, para demonstrar que tudo isto éuma farsa, ainda que os medíocres e pusilânimes que defendem estademocracia, esta demofarsa, nos apontem com o dedo, nos acusem de violentase confusas, enquanto eles justificam a violência cotidiana, a dos campos deconcentração nos cárceres, da miséria nos bairros periféricos, a prisãomental da sociedade consumista fomentada por governantes e capitalistas.

Somos confusas porque dizemos o que ninguém quer escutar: que tudo isto éuma merda; que o progressismo é a mesma merda que o neoliberalismo com maisprazos para pagar as quotas de nossa desgraça; que os objetivos aos quaisaspiram todos os governantes e políticos são tão medíocres que não podemoscrer que a ninguém ocorra a possibilidade de criar um mundo diferente. Não nos importa ser uma pedra em um sapato, um pau na roda, na roda doprogresso capitalista. Sabemos que nosso discurso incomoda, que nossa atitude incomoda. Incomodanas marchas e assembleias. Mas alguém tem que dizer: Basta! Basta de tantamediocridade e hipocrisia. A sociedade pode e necessita ser de outramaneira, e esta merda democrática não é mais que uma farsa que beneficia aos grandes capitalistas contra nossas vidas e nossos bens naturais.

Quem não sonhou com uma vida diferente? Como se explicam tantos milhões e horas de filmes de ficção científica quenos alienam desta realidade? A vida do trabalho e a rotina parece mediocridade, no entanto, há um mundooculto esperando por nós, esse mundo que se abre nas sensações de umprimeiro beijo, no sexo apaixonado com nossos amantes, na adrenalina desentir que seguimos vivas depois de um acidente ou um momento de tensãoinesperada. Quando os jovens dos bairros, passam, cortam as ruas dosbairros, em Villa García, Santa Catalina ou o Marconi, para passar a noiteinteira despertos combatendo a polícia, se abre uma brecha, que nostransporta a outro mundo possível, a outro mundo que só pode gestar-sesobre as ruínas desta farsa democrática. Que o frio do inverno nos encontre conspirando e abrigando-nos com o fogoda revolta!

Para baixar a publicação clique aqui: http://laturbaediciones.files.wordpress.com/2010/03/tyt-19.pdf

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[Grécia] Algumas palavras relativas à chamada de uma semana de ações em solidariedade com presxs anarquistas

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Retirado de ContraInfo:

Toda a sociedade que construires terá as suas franjas, e nas franjas de cada uma dessas sociedades vagabundxs heróicxs e inquietxs irão vaguear com pensamentos selvagens e virgens, capazes apenas de viver a preparar sempre novos e terríveis surtos de rebelião!
Renzo Novatore

Estamos a escrever este texto a todxs xs anarquistas e rebeldes, dentro e fora dos muros da prisão em todo o mundo, em resposta ao apelo internacional para uma semana de ações pelxs presos anarquistas (23-30 Agosto). A coordenação de ações por meio de chamadas deste tipo é necessária, tanto mais assim, no plano internacional, incitando as individualidades e colectividades a agir como puderem e sentirem, além de se expressar e difundir a luta anarquista para a libertação. No entanto, não devemos depender apenas dessas chamadas para se ouvir a nossa voz e serem mostradas as nossas ações. Assim, dando por certo que estamos numa guerra feroz e de termos escolhido esse lado, somos confrontadxs com um inimigo que tem todos os meios para nos bater a cada etapa do ataque. Exércitos, bófia, tecnologia de controle com câmaras, vigilância avançada, o armazenamento de amostras de ADN e perfis de impressões digitais, os media, e tantas outras instituições e mentalidades que constituem a dominação a que somos hostis. Nesta guerra, a única coisa certa é que iremos ter prisioneirxs, ou até mesmo vítimas, e é aí que a verificação da batalha reside, em si própria.

Estamos a passar por um período em que o Estado grego tem capturado nas suas prisões dezenas de anarquistas, pelos seus actos contra a dominação. A prisão não conseguiu nem nunca terá sucesso a dobrar a moral e o temperamento lutador dxs anarquistas, sendo isso mostrado diariamente pela sua atitude digna nas celas da democracia mas também as lutas dadas por elxs atrás das grades. “Inocência” e “culpa” é uma distinção falsa que só se aplica ao arsenal do Estado.

No quadro de repressão generalizada, o projecto de lei sobre as prisões do tipo C  e as novas condições especiais de detenção foram aprovados durante o verão, seguindo os padrões americanos e europeus para esmagar a dignidade dxs presxs. Sem perder tempo, as autoridades já iniciaram as primeiras transferências de presos do inferno de Domokos para outras prisões, esvaziando a prisão de Domokos para a converter numa instalação de segurança máxima, e os primeiros prisioneiros que aí terão lugar serão anarquistas e lutadores de guerrilha urbana.

Quanto mais o nó de estrangulamento prisional é apertado, mais a sua democracia e o sistema correcional reproduzem a morte às prestações, puxando-nos para o esquecimento em termos da nossa liberdade individual  e verdadeira vida.

Bófia, juízes, guardas prisionais e a sua turba, trogloditas em servidão da sua democracia, escravizada à sua própria miséria, consumidorxs de produtos inúteis que a dominação oferece generosamente, estão a passar por uma morte cotodiana em termos de vida cancerosa. Os titulares de cargos de chefia, que se aproveitam de sua autoridade, estão a tentar reformular um reino inferior de nacionais que sonham com a grandeza como eles. Eles forjam a mente humana para se tornar um molde adequado para o vazamento de valores e instituições artificiais, empurrando os seres humanos para a apatia através dos media, das drogas, da cultura de consumo generalizado, através da religião e do patriotismo, que mantêm o indivíduo afastado de pensar e agir segundo os seus desejos. Afogados em inércia, xs humanxs optam por estupidificarem-se,  submeterem-se a uma brutal escravidão de 8 horas, alimentarem-se-se  de noções artificiais, agarrarem-se a vícios do sistema, a serem escravizadxs a uma vida predeterminada, antes de uma ociosa e certa morte.

Rebeldes que não têm nenhum horizonte além dos muros da suas coerções são também introvertidos na sua não existência. Ver-se através da perspectiva dos meios de coerções significa que se aceita a direção definida pelo Poder, quer se aceite ou se repelir isso, simplesmente. A insurreição deve apontar para a destruição total de Poder; nada menos do que tudo é suficiente para nós.

Salários da dominação, guerra em todas as frentes – destruindo não só vidas humanas mas também o lançamento de uma investida para escravizar os animais não-humanos e a natureza – por isso a nossa resposta deve também ser em todas as frentes, visando a libertação total. Lutas parciais têm a sua própria importância; no entanto, nada o fará livre até que todxs sejam livres.

 

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